Crustáceos

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Crustáceos
Crustáceos

Crustáceos estão entre o grupo mais generalizada e diversificada de invertebrados.

Os crustáceos são um grupo de animais que possuem um exoesqueleto duro, pernas articuladas e um corpo segmentado que é bilateralmente simétrico.

Eles têm dois pares de antenas sensoriais, um par de mandíbulas (para mastigar os alimentos), e dois pares de maxilas (para ajudar as mandíbulas no posicionamento da comida).

O que são

Os crustáceos são artrópodes da classe Crustacea principalmente aquático e incluem as lagostas, caranguejos, camarões, Isópodos, cracas, e pulgas de água.

O exoesqueleto de crustáceos é por vezes uma proteção contra predadores.

Os crustáceos maiores (lagosta, caranguejo, camarão) são colhidas para consumo humano em muitas áreas do mundo.

Os crustáceos são animais como lagostas, caranguejos e lagostas. Crustáceos têm dois pares de antenas, dois pares de maxilas, um par de mandíbulas (que são como mandíbulas) e pernas.

Os Crustáceos formam um grupo muito grande de artrópodes, geralmente tratado como um subfilo, que inclui tais animais familiares como caranguejos, lagostas, lagostins, camarões, krill e cracas.

A maioria dos crustáceos são animais aquáticos, mas alguns são terrestre (por exemplo os Isópodos ), alguns são parasitas e alguns são sésseis (por exemplo, as cracas ).

Os crustáceos são organismos invertebrados que tem o esqueleto do lado de fora do corpo em forma de uma carapaça. Existem várias formas diferentes, cada qual apresentando uma carapaça diversa recoberta de antenas e espinhos.

Quando jovens passam por um estágio de larva flutuante e fazem parte do plancton, base da cadeia alimentar dos mares. Existem formas microscópicas de crustáceos que alimentam diretamente os maiores seres vivos sobre a face do planeta; as grandes baleias azuis. Outras formas maiores servem de alimento para os seres humanos como o siri, o caranguejo, o camarão e a lagosta.

Os crustáceos são muito variados não só em tamanho como também em estilo de vida. Alguns andam sobre o fundo (caranguejo) enquanto outros são capazes até de nadar (camarão). Ainda outros passam a vida fixos no mesmo lugar (cracas) filtrando a água que passa para obter seu alimento.

Os crustáceos

Crustáceos
Crustáceos

Os crustáceos são artrópodes , como insetos, mas ao contrário de seus primos, têm se adaptado principalmente para a vida nos oceanos. O termo “crustáceo” vem da palavra latina crusta significa “crosta, casca, ou disco de superfície.” À semelhança de outros artrópodes, crustáceos têm uma casca dura, muitas vezes mais espessa do que seus primos de insetos, e mandíbulas usadas para manipular e consumir alimentos. Os crustáceos são distintos de outros artrópodes por ser um grupo monofilético (descendente de um ancestral comum) e possuindo (ramificação) membros biramous.

Os crustáceos incluem muitos animais familiares – lagostas, camarões, cracas, caranguejos e lagostas.

Há também crustáceos terrestres, como os caranguejos terrestres, isópodos e terrestres eremita caranguejos.

Há bilhões de isópodos em uma floresta típica, e algumas ilhas do Pacífico estão literalmente fervilhando de caranguejos terrestres. Alguns, como o caranguejo de coco, são enormes, com uma extensão de perna de 2 m (6 pés) e um peso de até 4 kg (9 libras). O caranguejo de coco é o maior artrópode terrestre, capaz de esmagar cocos com um movimento de martelar único de suas garras. Ele ainda consome ratos ocasionalmente, e irá atacar um ser humano se ameaçado, embora nenhuma morte tenha sido relatada.

Há alguns crustáceos menos familiares. Um deles é oisópode gigante, Bathynomus giganteus, que lentamente cruzam o fundo dos oceanos, comem detritos.

Isópodes gigantes, acostumados com o ambiente relativamente desértica nos pisos profundos do oceano, são capazes de ficarem até dois meses inteiros sem comida.

Estes animais foram descobertos pela primeira vez pelo zoólogo francês Alphonse Milne-Edwards em 1879, depois de ter pescado um exemplar do Golfo do México.

Na época, a descoberta foi elogiado por ambos os cientistas eo público, e isso ajudou a provar que o fundo dos oceanos não eram inteiramente desprovido de vida. No entanto, até hoje, há muitas pessoas que nunca ouviram falar do isópode gigante.

Outra classe de crustáceos desconhecidas são piolhos crustáceo, que infectam a cada criatura que se possa imaginar no oceano. O piolho de baleia hediondo, que é encontrado nas lesões de pele, dobras genitais, narinas e olhos de baleias, pode chegar a até um centímetro de tamanho.

Origem dos Crustáceos

Os primeiros artrópodes já viviam enterrando- se na lama do fundo dos mares há 600 milhões de anos. Eram os trilobitas. Há aproximadamente 350 milhões de anos, os mares eram habitados também pelos euripterídeos.

Alguns euripterídeos invadiram a água doce e provavelmente deram origem a dois grupos: os aracnídeos e os crustáceos (mais recentes que os primeiros).

Localização Geográfica dos Crustáceos

Inclui animais tipicamente aquáticos, sendo a maioria marinhos, outros vivem em água doce e poucos, como os tatuzinhos de quintal (jardim) são encontrados em lugares úmidos porem em terra.

Características Gerais dos Crustáceos

Têm o corpo normalmente dividido em cefalotórax e abdome.

São dotados de número variável de pernas, geralmente cinco pares, e dois pares de antena.

Algumas espécies são filtradoras, alimentando-se de microorganismos e de detritos orgânicos diversos que se encontram em suspensão na água; outras são carnívoras e se nutrem de animais que capturam ou mesmo de cadáveres em decomposição.

Morfologia Externa dos Crustáceos

Crustáceos
Morfologia Externa dos Crustáceos

Possuem exoesqueleto, este composto por substâncias calcárias que o torna rígido e a quitina, uma das funções da quitina é impedir que o animal perca água, o que poderia desidratá- lo.

São dotados de patas e prolongamentos, estes chamados apêndices. O corpo é dividido em cefalotórax e abdome. O cefalotórax é formado pela fusão da cabeça com o tórax, é coberto pelo prolongamento do exoesqueleto, a carapaça, a extremidade dela é chamada rostro. Na cabeça há um par de olhos, dois pares de antenas sensoriais e um par de mandíbulas para mastigação, a boca localiza- se entre elas e dois pares de maxilas.

Durante a vida do animal ocorre periodicamente a muda. Um novo exoesqueleto se desenvolve embaixo do antigo e depois se solta dele, exoesqueleto antigo se rompe e o animal sai do revestimento. O exoesqueleto que se formou permite o crescimento do crustáceo por um período devido a sua flexibilidade. Depois o exoesqueleto endurece, interrompendo o crescimento.

Cefalotórax

Apresenta-se como uma rígida estrutura, não articulada, resultante da fusão da cabeça e tórax, sendo que a região cefálica é constituída de 5 ou 6 segmentos e a região torácica de 8.

Na região da cabeça um par de olhos penduculados e móveis, dois pares de antenas, o par mais curto é chamado de antênulas birremes e o longo de antenas; ambos são receptores de estímulos do meio ambiente. Ocorre também um par de mandíbulas para mastigação e dois pares de maxilas.

Na região torácica encontramos cinco pares de apêndices (pernas torácicas), denominados PERIÓPODOS, são usados para andar sobre o fundo.

ABDOME

É formado por diversos segmentos distintos e articulados. Seus apêndices (pernas abdominais) são denominado PLEÓPODOS, ajudam na respiração e carregam os ovos das fêmeas. Os últimos segmentos são estruturas achatadas; os dois laterais são denominados urópodos e o central, telso. Em conjunto eles formam um remo para natação.

Obs – cada segmento do corpo é formado como nos insetos por 4 peças:

Um tergo
Um esterno
Duas pleuras

Morfologia Interna do Crustáceo

Aparelho digestivo
Aparelho circulatório
Aparelho excretor
Aparelho respiratório
Aparelho nervoso

Crustáceos
Morfologia Interna do Crustáceo

Órgãos sensitivos

São estruturas que colocam o animal em contato com o meio ambiente, são sensíveis ao tato, gosto, olfato e visão.

A visão e dada pelos olhos compostos que são pedunculados e móveis. O tato é percebido pelos pêlos tácteis que se distribuem pelo corpo. O sentido químico, gosto mais olfato, reside em pêlos localizados nas extremidade das antenas, peças bucais e extremidade daquelas.

Equilíbrio e orientação à gravidade é dado pelo estatocisto que é uma estrutura em forma de saco que se abre dorsalmente sob pêlos finos, no artículo basal de cada antênula.

Muda

Como o esqueleto é rígido, deve ser mudado periodicamente para permitir o crescimento do tamanho do corpo.

Órgão X, uma pequena glândula, produz hormônios que inibe a muda, enquanto que os hormônios do órgão Y induz a muda.

Antes da muda um novo esqueleto mole cresce embaixo e separe-se do mais velho, músculo e outras estruturas dentro das extremidades amolecem e diminuem de volume. A velha cutícula então abre-se dorsalmente, e o animal lentamente se retira deixando o revestimento aumentando o volume do corpo e distendendo a nova cutícula.

Em camarão por exemplo, ocorre várias mudas que determina estágios larvais, onde os jovens são muito diferente dos animais adultos.

Estágios larvais do camarão: Nauplius, Protozoea, Zoea, Mysis e Adulto.

Regeneração

Os crustáceos como os artrópodes em geral tem boa capacidade de regenerar partes perdidas. Quando perde-se uma parte ela começa a ser regenerada na muda seguinte e cresce a cada muda, até ficar completa.

Se arrancarmos o pedúnculo todo do olho, a regeneração pode ser defeituosa e não originar um novo olho, e sim um apêndice em forma de antena. Regeneração de uma parte diferente daquela que foi removida é chamada heteromorfose. A regeneração é tanto maior quanto mais jovem for o animal.

Classificação dos Crustáceos

Subclasse Branchiopoda

Ordem Cladocera (Daphnia pulex)

Ordem Cladocera

São conhecidos como pulgas d’água, devido a semelhança com aqueles insetos. Locomovem-se através das antenas transformadas em vigorosos órgãos de propulsão.

Podemos encontra-las em concentrações que variam de 100 a 100.000 por metros cúbicos de água. São de suma importância sob o aspecto ecológico, uma vez que representam a dieta principal dos peixes de água doce. Ex: Daphinia pulex.

Subclasse Ostrácoda ( Strandesia )

Pequenos crustáceos muito comum na água doce e do mar, possui o corpo não segmentado, completamente protegido por uma cocha, constituída por duas valvas. Ex: Strandesia

Subclasse Cirripédia

Ordem Thoracica

São animais sésseis que se apresentam bem diferentes de outros crustáceos, sendo dificilmente reconhecidos como tais. Eles fixam-se pela região pré-oral, e tem seu corpo protegido por uma carapaça constituída por várias placas às vezes fundidas umas às outras.

Dois tipos são encontrados nas águas litorâneas: as que possuem pendúculo, conhecidas como Lepas, e as que não possuem conhecidas como Balanus (cracas).são vivíparas.

Subclasse Copépoda

Ordem Cyclopoidea (Cyclops)

Pequenos crustáceos encontrados com freqüência nos lagos, riachos ou mares onde servem alimentos para outros animais. As fêmeas são reconhecidas facilmente quando estão com os sacos ovígero. Alguns podem ser vistos a olho nu reconhecidos pela maneira de locomoção que efetua por pequenos saltos. Ex: Cyclops.

Subclasse Malacóstraca

Ordem Isópodas

Os isópodes são crustáceos que possuem numerosas patas, todas semelhantes. O exemplo mais conhecido é um isópodes encontrado em toda a costa litorânea do Brasil, conhecido por Tatuí, tatuíra ou tatuzinho de de praia. A barata- da- praia, encontrada nas pedras e rochedos marinhos, e o tatuzinho de jardim, que vive em lugares úmidos, sob pedras e madeiras podres.

Ordem Decápodes

Os decápodes possuem pares de pernas diferenciadas. Os decápodes são crustáceos de dez patas. Alimentam- se de animais mortos, algas e plantas aquáticas; alguns, como as lagostas, são predadores. Os representantes desse grupo são o siri, o caranguejo, o camarão, a lagosta e o pitu.

Reprodução dos Crustáceos

A maioria dos crustáceos é dióica. Os machos possuem apêndices especializados que transferem os gametas para os receptáculos seminais da fêmea, onde ficam armazenados. Os óvulos são eliminados para fora do corpo e ficam pregados no abdome por uma espécie de cola. A fecundação é externa. Em algumas espécies o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, este último pode ter várias fases larvais.

Sistema Circulatório dos Crustáceos

Os crustáceos possuem um sistema circulatório aberto ou lacunar. Há um coração no dorso, que bombeia o sangue (hemolinfa) que pode ser de cor branca, amarela ou azul, através de seis artérias que se distribuem pelo corpo e retorna ao coração pelos ostíolos. A hemolinfa transporta nutrientes e excreções celulares.

Sistema Respiratório dos Crustáceos

A respiração é do tipo branquial. As brânquias são estruturas filamentosas e irrigadas pelo sangue, que se projetam da superfície de certas regiões do corpo. A circulação da água entre as brânquias permite que o oxigênio da água difunda- se para o sangue. O gás carbônico presente no sangue difunde- se para a água ao redor.

Sistema Digestivo dos Crustáceos

O sistema digestivo – é formado pela boca, esôfago, estômago dividido em duas partes:

1º- anterior, denominada câmara cardíaca e a
2º-
posterior chamada de câmara pilórica; Intestino médio, intestino tubular e orifício retal. Na câmara cardíaca existem dentes calcificados formando um moinho gástrico que ajuda na trituração dos alimentos.

O sistema digestivo é completo. A digestão é extracelular. O estômago é formado por uma câmara cardíaca e uma câmara pilórica. Há também glândula anexa que auxilia na digestão, o hepatopâncreas, que lança enzimas no tubo digestivo.

Aparelho excretor dos Crustáceos

Formado por um par de glândulas verdes, situadas na face ventral da cabeça, que se abre no meio exterior de um orifício próximo a base das antenas. As glândulas retiram restos orgânicos e sais da hemolinfa. São os únicos órgãos excretores dos crustáceos. Invertebrados aquáticos eliminam o nitrogênio como amônia, composto este altamente tóxico, porém rapidamente eliminado porque há sempre excesso de água.

Sistema nervoso dos Crustáceos

O sistema nervoso é formado de gânglios supraesofágico (cérebro, gânglio subesofágico e cordão nervoso ventral duplo. O gânglio subesofágico é resultante de fusão de 5 ou 6 pares de gânglios.

Importância Econômica dos Crustáceos

Nos ambientes aquáticos, a vasta população dos microcrustáceos, como os copépodes e o krill, tem papel fundamental nas teias alimentares.

Formam o chamado zooplâncton, e são consumidores primários. Alimentam-se do fitoplâncton constituído por algas unicelulares, e servem de alimento para outros animais. Correspondem, nos ambientes aquáticos, aos herbívoros terrestres pois, enquanto as plantas são os principais organismos fotossintetizantes dos ambientes terrestres, as algas ocupam essa posição, nos ambientes aquáticos.

Os crustáceos microscópicos, os copépodes, fazem parte do plâcton marinho.

O plactôn é uma comunidade de pequenos seres flutuantes que dividem- se em: fitoplâncton, seres autótrofos, principalmente algas, que tem um papel importante como produtores de alimentos, pois realizam fotossíntese; e zooplâncton, seres heterótrofos como as águas vivas, os copépodes, os krills, os protozoários e as larvas.

As lagostas, os camarões e siris são alimentos muito apreciado pelo homem, atingindo elevados preços no mercado.

Curiosidades sobre os Crustáceos

Diz-se que o camarão “limpa” o mar, porque ele se alimenta de animais mortos e outros detritos orgânicos.

Como é a vida do caranguejo-dos-coqueiros?

No início de sua vida, o caranguejo-dos-coqueiros esconde o seu abdome mole em conchas abandonadas de moluscos. Na fase adulta, não dispõe de conchas de tamanho suficiente para o seu corpo. A partir desse momento, ele enrola o abdome embaixo do cefalotórax e passa a viver no ambiente terrestre.

Em terra, encontrando um coqueiro, sobe pelo caule e usa as pinças para derrubar os cocos verdes, de cuja polpa ele depois de alimentará.

O caranguejo-dos-coqueiros respira através de uma estrutura forrada de tecido úmido, que absorve oxigênio do ar. Na época de reprodução, retorna ao mar onde deposita os seus ovos.

Os crustáceos são excelentes alimentos. Camarão e lagosta são pratos que disputam a preferência da pessoas.

O camarão pode ser encontrado naturalmente nas peixarias, nas feiras e nos supermercados. Pode-se adquiri-lo também descascado, congelado e embalado em caixas.

Nos restaurantes, entra no preparo de pratos diferentes: ensopado (cozido e servido com pirão), moqueca (cozido com azeite-de-dendê e leite de coco), risoto (cozido misturado com arroz) e outros.

Com o siri e o caranguejo também se fazem bons pratos.

Geralmente, é feito o “catado” de suas carnes antes de preparar os pratos, que têm receitas variadas. Em beira de praia, costuma-se fazer um tira-gosto com o caranguejo inteiro, que é quebrado com paus especiais e “catado” na hora.

O maior camarão de água doce – vive na Amazônia. Também encontrado em alguns rios do Nordeste, chega a medir 48 centímetros da cauda à ponta das garras.

Crustáceos – Espécies

Em geral, são aquáticos (camarão, siri, caranguejo, lagosta e craca); algumas espécies são terrestres, como a do tatuzinho-de-jardim. O exoesqueleto é reforçado por sais de cálcio e o corpo está dividido em cefalotórax e abdome.

No cefalotórax há dois pares de antenas (com função olfativa e tátil), um par de mandíbulas (entre as quais se abre a boca), dois pares de maxilas (usadas para mastigar o alimento) e três pares de maxilípedês, pernas usadas para manipular o alimento e leválo à boca. Os grupos mais conhecidos possuem cinco pares de pernas, chamadas de pereiópodes e usadas na locomoção sobre o fundo. O primeiro par pode estar transformado em quela, pinça forte usada na apreensão do alimento e na defesa.

O abdome apresenta, frequentemente, apêndices nadadores, chamados de pleiópodes. O último par, os urópodes (uros = cauda), forma o telso (borda, em grego), espécie de cauda usada como remo. A digestão mecânica é realizada pelo estômago e a química ocorre no intestino com enzimas produzidas pelo hepatopâncreas. A respiração é feita por ramificações laterais situadas na base das patas (brânquias). A circulação é semelhante à dos insetos, mas no sangue há pigmentos respiratórios, como a hemocianina e, menos frequentemente, a hemoglobina.

A excreção depende das glândulas verdes ou antenares, situadas na cabeça, que retiram excretas do sangue e as eliminam por poros na base das antenas. Há órgãos táteis e olfativos nas antenas e na região bucal, olhos compostos, que podem localizar-se na extremidade de pedúnculos móveis, e estatocistos, que servem como órgãos de equilíbrio. Na maioria dos casos os sexos são separados e o desenvolvimento é geralmente indireto (com larvas).

CRUSTÁCEOS

A maioria dos crustáceos é marinha, porém muitos ocorrem em água-doce e uns poucos vivem em lugares úmidos na terra, como o tatuzinho de jardim. Os crustáceos são animais de vida livre, com exceção de algumas formas que são sésseis ou parasitas,

O corpo é formado por um exoesqueleto de quitina, um polissacarídeo nitrogenado carbonato de cálcio transforma o exoesqueloto numa carapaça rígida.

Apresenta um cefalotórax (cabeça e tórax) rígido e abdômen anterior segmentado. No cefalotórax, a cabeça apresenta 5 segmentos e o tórax 8. O abdômen está dividido em 6 segmentos. Em cada segmento existe um par de extremidades articuladas.

O aparelho digestivo é formado pela boca, que se abre acima das mandíbulas, um esôfago curto e tubular, um estômago de parede fina, dividido em uma câmara cardíaca anterior e dilatada e uma câmara pilórica posterior, um intestino médio e um intestino tubular que se estende dorsalmente até o orifício retal.

Abaixo do estômago existem duas glândulas digestivas, o hepatopâncreas (“fígado”).

O alimento que é trazido para a boca pelo segundo e terceiro pares de pernas vai para o esôfago e daí para a câmara cardíaca, onde é triturado pelo moinho gástrico, uma estrutura formada por dentes calcificados.

Na câmara pilórica o alimento recebe as enzimas digestivas, eliminadas pelo hepatopâncreas que, juntamente com o intestino médio, fazem a absorção do alimento. A matéria que não foi digerida e partículas mais duras, é transformada em fezes que serão eliminadas pelo orifício retal.

O sistema circulatório dos crustáceos é um sistema aberto ou lacunar onde o sangue preenche espaços abertos ou seios, que estão distribuídos em diversas partes do corpo.

O coração dos crustáceos se encontra dentro do seio pericárdio. O sangue que preenche este seio, passa para o coração através de três pares de válvulas.

Do coração ele é bombeado para seis artérias que o distribuem para todo o corpo. O sangue, então, corre para os espaços abertos (seios), que estão entre os órgãos. Daí ele é coletado em um grande seio externo, no assoalho do tórax, passando para os canais aferentes e então para as brânquias, onde ocorre a oxigenação. Das brânquias o sangue volta para o seio pericárdico e coração. O sangue, neste grupo, geralmente contém um pigmento respiratório chamado hemocianina.

A respiração é realizada por brânquias, projeções plumosas da parede do corpo, irrigadas com vasos sangüíneos e que estão localizadas ao longo de cada lado do tórax.

Na maioria dos crustáceos os sexos são separados, ocorrendo dimorfismo sexual. A fecundação é interna. Nos crustáceos os indivíduos jovens, principalmente, podem sofrer regeneração quando da perda de extremidades pares e olhos. Tal perda é reposta na muda, onde a estrutura é parcialmente formada.

Os crustáceos são divididos em dois grupos:

Decápodes

São crustáceos que possuem dez patas. Geralmente, as duas patas dianteiras são modificadas e bem desenvolvidas para captura de alimentos.

Os principais representantes dessa classe são os camarões, caranguejos, lagostas e siris.

Isópodes

Apresentam numerosas patas e todas semelhantes.

O principal representante desse grupo é o Tatuí.

Também pertencentes à classe dos artrópodes os crustáceos fazem parte desta classificação por serem possuidores de pernas articuladas, mas sem espinha dorsal. Como exemplo desta classe poderemos citar o camarão, a craca, a lagosta, o pitu, o siri e o caranguejo entre outros.

Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos os ambientes do mundo, desde as fossas abissais dos oceanos, até glaciares e lagoas temporárias dos desertos.

O nome da classe vem do fato de terem um exoesqueleto de quitina endurecido pelo acúmulo de carbonato de cálcio, (do latim, crusta = carapaça dura).

A maior parte destes animais vivem no mar, mas existem alguns caranguejos que são capazes de viver também na terra. O tatuzinho, encontrado nos jardins é também pertence a esta classe e diferenciam-se dos demais artrópodes mandibulados por possuírem dois pares de antenas.

Quando adultos muitos se mostram completamente diferentes de quando nascem, pois nesta fase cobre-se com uma casca grossa . Na sua fase larval, os crustáceos menores servem de alimento para muitos peixes.

O menor crustáceo existente é a pulga-d’água, é tão pequena que mal pode ser vista a olho nu; já o maior deles é o caranguejo.

De uma maneira geral, os crustáceos são carnívoros ou onívoros. Eles alimentam-se de carne, peixe, mexilhão, as carnes magras são muito apreciadas em sua dieta.

Fonte: www.mesa.edu.au/br.geocities.com/www.vivaterra.org.br

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