Grande Esfinge

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Esfinge – O que é

Uma esfinge é uma criatura com corpo de leão e cabeça de humano, com algumas variações. É uma figura mitológica proeminente na mitologia egípcia, asiática e grega.

No antigo Egito, a esfinge era uma guardiã espiritual e mais frequentemente retratada como um homem com um cocar de faraó – como é a Grande Esfinge – e as figuras das criaturas eram frequentemente incluídas em tumbas e complexos de templos. Por exemplo, o chamado Beco da Esfinge, no Alto Egito, é uma avenida de três quilômetros que conecta os templos de Luxor e Karnak e está repleta de estátuas de esfinge.

Também existem esfinges com a semelhança da mulher faraó Hatshepsut, como a estátua da esfinge de granito no Metropolitan Museum of Art de Nova York e a grande esfinge de alabastro no templo Ramessid em Memphis, Egito.

Do Egito, a esfinge foi importada para a Ásia e a Grécia por volta dos séculos 15 a 16 aC. Em comparação com o modelo egípcio, a esfinge asiática tinha asas de águia, era frequentemente feminina e muitas vezes sentava-se sobre as patas traseiras com uma pata levantada nas representações.

Nas tradições gregas, a esfinge também tinha asas, assim como a cauda de uma serpente – nas lendas, ela devora todos os viajantes incapazes de responder ao seu enigma.

Com corpo de leão e rosto de rei, a Grande Esfinge tornou-se um símbolo instantaneamente reconhecível do antigo Egito, inspirando grandes réplicas em todo o mundo, de Las Vegas, Nevada, a Lanzhou, China.

Durante milhares de anos, este enorme monumento esteve aos pés das pirâmides de Gizé, guardando a necrópole. A popularidade da Esfinge aumentou e diminuiu, assim como as areias do deserto que a engoliram durante os períodos de abandono. Quando a Esfinge ressurgiu, despertou curiosidade e admiração naqueles que contemplaram sua forma colossal.

Grande Esfinge – Quem construiu

Os arqueólogos acreditam que a Grande Esfinge foi construída durante o Império Antigo do Egito (cerca de 2575–2150 a.C.) pelo faraó Khafre da quarta dinastia.

É uma das obras de escultura monumental mais antigas do mundo e uma das maiores. Mede mais de 65 pés de altura, da base ao topo da cabeça, e 240 pés de comprimento, das patas dianteiras à cauda.

Grande parte da Esfinge foi esculpida diretamente na rocha calcária de Gizé e depois complementada com mais blocos de calcário.

A cabeça da Esfinge tem uma aparência real e traz alguns símbolos tradicionais da monarquia do antigo Egito. Ele usa o nemes, um cocar de pano usado pelos faraós egípcios. Os restos de uma cobra real esculpida, ou uraeus, podem ser vistos na testa da Esfinge. As características faciais humanas são masculinas. O tempo roubou à Esfinge o nariz e a barba real, mas o resto das suas características permanecem bem definidas apesar da erosão.

Duas patas enormes se estendem diante do corpo leonino da Esfinge. Uma cauda o envolve. Grande parte do corpo já foi confrontada com blocos de calcário de alta qualidade da pedreira de Tura.

Esta camada superficial deteriorou-se com o tempo. Alguns foram totalmente perdidos em alguns lugares, apesar dos projetos de restauração ao longo dos séculos.

Arqueólogos encontraram vestígios de pigmentos azuis, amarelos e vermelhos em partes da Esfinge, tornando provável que ela já tenha sido decorada de forma colorida. Escrevendo no primeiro século d.C., o autor romano Plínio, o Velho, descreveu a aparência vívida da Esfinge: “O rosto do monstro é vermelho.”

Grande Esfinge – Gizé

Grande EsfingeEsfinge de Gizé

Esfinge de Gizé é um símbolo que representou a essência do Egito durante milhares de anos.

A esfinge é uma criatura mitológica encontrada nas lendas do Egito, Assíria e Grécia da antigüidade.

A esfinge é uma guardiã e uma criadora de enigmas.

Quem desejar passar por ela tem que responder a seguinte questão: “O que anda de quatro ao amanhecer, de dois ao meio-dia, e de três ao anoitecer?”

Na mitologia grega, Édipo foi o primeiro a dar a resposta certa: a humanidade. Engatinhamos quando bebês, andamos quando adultos, e usamos uma bengala (terceira perna) quando velhos.

Grande Esfinge, a mais famosa estátua desta criatura com corpo de leão e cabeça humana, foi construída em Giza, perto das Grandes Pirâmides do Egito, por volta de 2500 A.C.

Esta imensa estátua tem mais de 21 metros de altura e 60 de comprimento. A pesar da cabeça da Grande esfinge ter sido danificada por vândalos já na era antiga, a maior ameaça a este monumento atualmente é o ácido contido no ar poluído.

Grande Esfinge de Gizé

grande esfinge de Gizé está situada ao sul do complexo da Grande Pirâmide e perto do templo do vale da pirâmide de Kéfren.

Ela é formada por um outeiro rochoso que não fora usado pelos construtores da pirâmide de Kéops na sua busca pela pedra necessária à edificação do monumento e que, na época de Kéfren, foi transformado em um imenso leão deitado com cabeça humana.

A cabeça e a parte anterior do corpo foram cinzeladas na rocha viva, completando-se o corpo e as patas com tijolos. Supõe-se que tenha sido revestida de uma camada de gesso e pintada.

Seu comprimento é de 73 metros e 15 centímetros, sua altura de 20 metros e 12 centímetros e a largura máxima da face é de quatro metros e 17 centímetros.

Só a boca mede dois metros e 30 centímetros, enquanto que o comprimento do nariz pode ser calculado em, aproximadamente, um metro e 70 centímetros e o das orelhas é de um metro e 32 centímetros.

Na cabeça traz um toucado real.

Quase nada resta atualmente da serpente Uraeus na testa e da barba no queixo, que eram outros símbolos da realeza do faraó.

Pensam os arqueólogos que a face representa o rei Kéfren. Uma imagem, também provavelmente desse faraó, foi esculpida no peito, mas pouquíssimo resta dela.

Entre as patas estendidas do leão, existe uma grande laje de granito vermelho contendo uma inscrição que registra um sonho tido por Tutmósis IV, faraó da XVIII dinastia, antes de ascender ao trono.

Conta ela que certa vez, ao caçar, o príncipe resolveu descansar do forte calor do meio-dia à sombra do monumento e adormeceu.

Na época a esfinge era idenfificada com o deus-Sol Harmakhis e este apareceu em sonho ao príncipe e prometeu lhe entregar a Coroa Dupla do Egito se ele mandasse retirar a areia que havia quase que totalmente coberto o corpo da esfinge.

Embora a inscrição esteja grandemente danificada em sua parte final, pode-se deduzir que Tutmósis IV realizou o que lhe foi pedido e, em recompensa, tornou-se faraó.

A palavra egípcia que designava a esfinge era shesep-ankh, que significa imagem viva, e que os gregos traduziram erroneamente por sphigx, que significa atar, ligar, uma vez que a esfinge é composta por um elemento animal e outro humano ligados entre si.

Grande Esfinge Gizé – O que é

Esculpido a partir do leito rochoso do planalto de Gizé, a Esfinge é realmente uma maravilha misteriosa, desde os dias do antigo Egito. O corpo de um leão com a cabeça de um rei ou um deus, a esfinge passou a simbolizar força e sabedoria.

Grande EsfingeEsfinge lado norte com pirâmide de Khafre

A partir do lado norte do perfil do Sphinx revela a proporção do corpo para a cabeça. Afigura-se como se a cabeça é muito pequena em relação ao corpo. Por causa da mudança de terreno do deserto, o corpo da Esfinge foi enterrado várias vezes ao longo dos últimos milhares de anos.

Mais recentemente, em 1905, a areia foi liberado para expor a magnitude ea beleza da totalidade da Esfinge.

As próprias patas estão a 50 metros de comprimento (15 metros), enquanto o comprimento total é de 150 pés (45m).

A cabeça é de 10m metros de comprimento e 4m de largura. Porque certas camadas da pedra são mais suaves do que os outros, há um alto grau de erosão que já custou o detalhe original da figura esculpida.

A teoria mais popular e atual do construtor da esfinge sustenta que ela foi encomendado pela quarta dinastia King, Khafre (2558-2532 aC). Khafre era um dos filhos de Khufu (Quéops AKA).

A esfinge se alinha com a Pirâmide de Quéfren ao pé da sua calçada. Como uma arredonda o canto nordeste da frente do Sphinx, o alinhamento das duas estruturas se torna mais aparente.

Embora a cabeça da Esfinge é mal agredidas em alguns lugares, vestígios da pintura original ainda podem ser vistos perto de uma orelha.

Originalmente, acredita-se que a Esfinge foi pintado e era bastante colorido. Desde então, o nariz e barba ter sido arrancada.

O nariz foi a infeliz vítima de tiro ao alvo pelos turcos no período turco. É muitas vezes erroneamente assumido que o nariz foi baleado fora por homens de Napoleão, mas desenhos do século 18 revelam que o nariz estava faltando muito antes da chegada de Napoleão.

Grande EsfingeEsfinge de Gizé

Na mitologia egípcia nos esclarece I.E.S.Edwards o leão frequentemente figura como o guardião dos lugares sagrados. Como ou quando essa concepção surgiu primeiro não se sabe, mas provavelmente data da mais remota antiguidade.

Como tantas outras crenças primitivas, foi incorporada pelos sacerdotes de Heliópolis ao seu credo solar, sendo o leão considerado como guardião dos portões do mundo subterrâneo nos horizontes leste e oeste.

Na forma de esfinge, o leão retém a função de sentinela, mas lhe são dadas as características humanas do deus-Sol Atum.

Uma inscrição, que data de um período consideravelmente posterior ao tempo de Kéfren, põe as seguintes palavras na boca da esfinge:

Eu protejo a capela do teu túmulo. Eu guardo tua câmara mortuária. Eu mantenho afastado os intrusos. Eu jogo os inimigos no chão e suas armas com eles. Eu expulso o perverso da capela do sepulcro. Eu destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para que não possam mais sair.

Uma possível razão para a identificação das características do deus-Sol com aquelas do rei morto pode ser a crença heliopolitana de que o rei, após a sua morte, realmente torna-se o deus-Sol.

A esfinge gigante representaria, assim, Kéfren como o deus-Sol atuando como guardião da necrópole de Gizé.

Grande Esfinge tem o corpo de um leão e o rosto de um homem. É uma escultura de pedra calcária gigante no planalto de Gizé, perto do Cairo moderno, Egito, medindo 73,5 m. de comprimento por 20 m. em altura.

Grande Esfinge é a mais antiga escultura monumental conhecida.

Na estátua está faltando o seu nariz, pelo menos desde os tempos de Napoleão.

Provavelmente, ajudando a preservá-la, a esfinge quase foi enterrado na areia.

A esfinge está na necrópole egípcia de Gizé que contém os três pirâmides monumentais:

A Grande Pirâmide de Khufu (Quéops), que pode ter governado a partir de cerca de 2589-2566 aC,
A pirâmide de Quéfren, filho de Quéops (Quéfren), que pode ter governado a partir de cerca de 2558 aC a 2532 aC, e
A pirâmide de Khufu neto de Menkaure (Miquerinos).

GRANDE ESFINGE – GUARDIÃ DAS PIRÂMIDES DE GIZÉ

Nas areias ao lado das pirâmides, em Gizé, perto do Cairo, está agachada a Esfinge.

A significação desse grande monumento ainda nos escapa; nós, que mandamos espaçonaves aos planetas, ainda paramos maravilhados diante desse monstro de pedra e tentamos imaginar em vão os motivos da estranha gente que a construiu.

Uma vasta cabeça humana com toucado real ergue-se nove metros acima do corpo de leão com setenta e dois metros de comprimento, esculpido em sólida rocha.

Suas feições altivas desprezam as mutilações dos homens e olham com sorriso enigmático através do Nilo, além do sol nascente, transcendendo espaço e tempo, para o infinito insondável do universo.

Sua fisionomia serena brilha com um poder cósmico, irradiando uma aura que acalma as mentes das pessoas, evocando ecos de uma idade, de uma civilização gloriosa e maravilhosa governada pelos deuses.

Uma tão grande nobreza dominando as paixões transitórias da humanidade lembra aquelas cabeças colossais da pré-história esculpidas nos picos dos Andes e na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico.

Durante séculos esse animal de pedra viu o homem primitivo começar de novo a civilização, depois as areias móveis engoliram-na esconderam-na da vista e da memória humana. Há seis mil anos, na Quarta Dinastia, o Rei Khafra (Kefren ou Quéfren) desenterrou o monstro e garantiu a sua imortalidade inscrevendo o seu cartucho real no lado da Esfinge, mas as areias ameaçavam enterrá-la novamente. Tutmosis IV, quando jovem príncipe, um dia, por volta de 1450 a.C., cansado de caçar, adormeceu entre as grandes patas, quando o deus Sol lhe apareceu em sonho e o impeliu a afastar as areias que o cobriam.

Em 162 d.C. o Imperador Marco Aurélio olhou com olhar compreensivo e desenterrou a Esfinge para que os homens pudessem admirá-la. Mas nos tempos cristãos só o seu rosto esbranquiçado, batido pelo fogo dos mosquetes turcos, espreitava acima da areia… até que no século XIX os egiptólogos trouxeram a maior parte dela à luz; mas ainda agora alguma grande tempestade pode enterrá-la novamente.

Acredita-se que os atlantes adoravam o Sol puramente como representação física do logos solar; quando seus adeptos emigraram para o Nilo, estabeleceram aí a religião do Sol e construíram a grande pirâmide e a Esfinge. Dizem os iniciados que essa cabeça humana sobre um corpo de leão simboliza a evolução do homem desde o animal, o triunfo do espírito humano sobre a besta. Debaixo do monstro devia haver um templo que se comunicava com a grande pirâmide, onde há milênios neófitos de vestes brancas procuravam iniciação nos mistérios da ciência secreta. Milênios mais tarde os sacerdotes egípcios relacionaram a Esfinge com Harmachis, um aspecto de Ra, o deus Sol.

A antiga Índia relacionava a Esfinge com Garuda, meio homem, meio ave, o carro celeste dos deuses; os antigos persas identificavam a Esfinge com Simorgh, uma ave monstruosa que de vez em quando pousava na Terra, outras vezes andava no oceano, enquanto com a cabeça sustentava o céu. Os magos da Babilônia ligavam Simorgh à Fênix, a fabulosa ave egípcia que, acendendo uma chama, consumia a si mesma, depois renascia das chamas, possivelmente um símbolo da renovação da raça humana depois da destruição do mundo.

Os povos do Cáucaso acreditavam que o Simorgh alado ou cavalo de doze pernas de Hushenk, mestre lendário que diziam ter construído Babilônia e Ispaã, voou para o norte, através do Ártico, para um continente maravilhoso.

Um sábio caldeu disse a Cosmos Indicapleustes no século VI d.C.: … As terras em que vivemos são rodeadas pelo oceano, mas além do oceano há outra terra que toca o muro do céu; e nessa terra é que o homem foi criado e viveu no paraíso. Durante o dilúvio, Noé foi levado em sua arca para a terra que sua posteridade habita agora.

O Simorgh tornou-se a águia de Júpiter exibida nos estandartes das legiões romanas através do mundo antigo; símbolo de poder divino, foi adotada por Bizâncio e tornou-se a divisa heráldica do Santo Império Romano, quando, como águia de duas cabeças, foi ostentada pelos Habsburgos da Áustria; e ainda encontra lugar de honra nos brasões das poucas monarquias que restam atualmente.

A própria Esfinge conjura um mistério mais desnorteante, e contudo talvez mais cheio de humanidade do que nós compreendemos. Algumas pinturas egípcias mostram a Esfinge com asas e rosto humano, retrato de reis ou rainhas; pensamos nos famosos touros alados de Nínive.

Os sacerdotes egípcios de Saís falaram a Sólon da grande guerra entre os atlantes e Atenas e disseram-lhe da relação entre o Egito e a Grécia; ficamos mais intrigados ainda ao descobrir ambos os países ligados pela Esfinge.

A mitologia grega representa a Esfinge como um monstro-fêmea, filha de Tifon e da Quimera, ambos monstros com hálito de fogo que devastaram a Ásia Menor, até que foram mortos por Zeus e por Belerofonte em batalhas aéreas que sugerem conflito entre astronaves. A Esfinge aterrorizava Tebas, na Beócia, a cidade mais célebre da idade mítica da Grécia, considerada a terra natal dos deuses Dionísio e Hércules. A esfinge grega tinha corpo de leão alado, peito e rosto de mulher. Pisandro disse que a esfinge veio para a Grécia da Etiópia, provavelmente querendo dizer o Egito. A esfinge tebana importunava os viajantes, propondo-lhes um enigma para decifrarem, depois devorava todos os que não podiam responder.

Um jovem forasteiro chamado Édipo, que significa “pés inchados?, a quem o oráculo de Delfos dissera que estava destinado a assassinar o pai e praticar incesto com a mãe, na estrada de Tebas brigou com o Rei Laio e matou-o sem saber que era seu pai. Édipo desafiou a Esfinge, que lhe perguntou: “Que criatura anda de quatro de manhã, anda com dois pés ao meio-dia e com três noite?” “O homem”, respondeu Édipo, prontamente. “Na infância ele anda sobre as mãos e os pés, na idade adulta anda ereto e na velhice apóia-se num cajado.”

Mortificada pela resposta correta, a Esfinge jogou-se de um rochedo e morreu. Encantados, os tebanos nomearam Édipo seu rei e ele se casou com Jocasta, viúva do rei falecido, gerando quatro filhos.

Os deuses enviaram uma praga e Édipo soube que tinha assassinado seu pai e casado com sua mãe.

Jocasta enforcou-se, Édipo cegou-se e vagueou cego pela Grécia, acompanhado de sua filha Antígona, até que as Eumênides, as deusas da vingança, o levaram da Terra. Ésquilo, Sófocles e Eurípides escreveram peças clássicas sobre essa tragédia; os nossos psicanalistas evocam este complexo de Édipo, a tirania da mãe sobre o homem, que dizem ser a causa de psicoses atualmente.

É uma estranha história esta, e muito confusa; poderemos relacioná-la com o Egito Antigo?

O grande estudioso Immanuel Velikovsky, com magistral erudição, identifica Édipo com o faraó herético Akhenaton, que subiu ao trono em 1375 a.C.

Que relação pode haver entre este santo faraó Akhenaton, que tentou reformar o mundo, e o trágico Rei Édipo, marido de sua própria mãe?

Poderiam esses personagens extraordinários ser realmente a mesma pessoa em diferentes épocas e em diferentes países? Existe algum mistério mais profundo por trás da imagem de Akhenaton?

Velikovsky afirma com impressionantes argumentos que as esculturas mostram que Akhenaton tinha os membros inchados: Édipo, em grego, significa “pés inchados?; as inscrições sugerem que Akhenaton tomou Tiy, sua mãe, como esposa, e gerou filho nela, exatamente como Édipo, que, sem o saber, casou com sua mãe, Jocasta, e gerou nela dois filhos e duas filhas.

Por mais repugnante que seja o incesto para o nosso tempo, no Egito Antigo os faraós consideravam-se uma dinastia divina, de modo que, por razões de Estado, casavam irmão e irmã para produzir um sucessor, embora houvesse sem dúvida algumas exceções nessa prática.

Grande EsfingeGrande Esfinge

Os egípcios abominavam o casamento entre mãe e filho, embora tolerassem uniões entre pai e filha, privilégio tido por Ramsés II. Os mitanianos e os antigos persas, adoradores de deuses indo-iranianos, acreditavam que a união entre mãe e filho tinha uma alta significação sagrada. As estreitas relações políticas entre o Egito e Mitani provavelmente trouxeram a influência zaratustriana para a corte egípcia, e isso proporciona uma explicação plausível para o casamento de Akhenaton e Tiy, ambos indivíduos dominantes, e sem dúvida explica por que sua esposa legal, a bela Nefertiti, o deixou.

O corpo de Akhenaton nunca foi encontrado.

O túmulo miserável de Tiy sugere seu suicídio, Jocasta enforcou-se. Provas tortuosas implicam que Akhenaton depois sofreu cegueira e peregrinou com sua filha Meritaten, que sofreu morte ignominiosa como a trágica Antígona, filha de Édipo, enterrada viva. Akhenaton desapareceu, Édipo foi finalmente removido da Terra pelas Eumênides, deusas da vingança.

Como Shakespeare, que raramente inventava seus enredos mas transmutava velhas histórias com a magia do gênio, Ésquilo, por volta de 500 a.C., tomou histórias antigas para montar suas grandes tragédias.

Durante séculos a história do rei egípcio, cego e incestuoso, deve ter sido cantada por bardos através de muitas terras; Sófocles deu cor local ao drama, transferindo a cena com personagens gregos para Tebas, na Beócia, cidade que por alguma estranha coincidência tinha o mesmo nome que os gregos davam à grande capital de No-Amon, no Nilo. Na imaginação popular o Egito era simbolizado pela Esfinge, de modo que Sófocles certamente aproveitou a oportunidade de fazer “bom teatro” fazendo a Esfinge apresentar o prólogo de sua nobre trilogia ? Édipo rei, Édipo em Colona e Antígona.Uma explicação espantosa, mas, como todo teatrólogo sabe muito bem, perfeitamente possível.

Suponhamos que a história oculte um mistério maior do que se imagina, considerando que muita coisa ainda há de ser descoberta!?…

Grande Esfinge – Um enigma muito mais antigo

Grande EsfingeGrande Esfinge

O maior símbolo da cultura do Egito antigo, a esfinge de Gizé, teve sua idade reavaliada.

Arqueólogos egípcios e americanos analisaram o calcário usado no monumento e concluíram que sua construção ocorreu há mais de 10000 anos ? e não há 4500 anos, como se imaginava.

A esfinge teria sido erguida, então, antes da escrita e das primeiras cidades, na Mesopotâmia.

Ela seria mais antiga que a própria História.

Fonte: www-history-com/www.smithsonianmag.com/www.starnews2001.com.br/monumentos.vilabol.uol.com.br

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