Revolução do Porto

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( 1820 )

A chamada Revolução do Porto foi um movimento liberal que acarretou consequências tanto na História de Portugal como na História do Brasil.

Iniciado na cidade do Porto no dia 24 de Agosto de 1820, cuja burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica metropolitana, o movimento reivindicatório logo se espalhou, sem resistências, para outros centros urbanos de Portugal, consolidando-se com a adesão de Lisboa.

Iniciado pela guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e por comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza e o Exército português.

Entre as suas reivindicações, exigiu:

O imediato retorno da Corte para o reino, visto como forma de restaurar a dignidade metropolitana;

O estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional;

E a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).

A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. Enquanto esta carta magna estava sendo redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol.

O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto.

Como consequências, a Corte retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br

Revolução do Porto

Quais as causas de revoluçao liberal portuguiesa de 1820?

A chamada Revolução do Porto teve como principal causa o ressentimento da burguesia mercantil portuguesa em decorrência dos efeitos da abertura dos portos do Brasil, sua elevação à condição de Reino Unido a Portugal e Algaves e a permanência da família real no Rio de Janeiro, mesmo depois de cessada a ameaça de invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte. Tal situação deslocara parte expressiva da vida econômica metropolitana para a ex-colônia.

O movimento foi iniciado pela guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e por comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza e o Exército português.

REVOLUÇÃO DO PORTO ( 1922 )

Influenciados pelas idéias difundidas pelas lojas maçônicas, pelos liberais emigrados, principalmente em Londres, os portugueses criticavam e questionavam a permanência da Corte no Rio de Janeiro. O momento era favorável à eclosão de um movimento liberal. Em 1817, Gomes Freire de Andrada, que ocupava posição de destaque na Maçonaria, liderou uma revolta para derrubar Lord Beresford e implantar um regime republicano em Portugal. A descoberta do movimento e a confirmação de sua ligação com a Maçonaria desencadeou uma grande perseguição aos maçons, culminando com a proibição das sociedades secretas por D. João VI, em 1818, não só em Portugal como também no Brasil.

Os portugueses sofriam ainda a influência dos movimentos havidos na Espanha, que já aprovara uma Constituição em 1812 e onde, em inícios de 1820, ocorrera uma revolução liberal.

No dia 24 de agosto de 1820 começou, na cidade do Porto, um movimento liberal que logo se espalhou por outras cidades, consolidando-se com a adesão de Lisboa.

Não houve resistência. Iniciada pela tropa irritada com a falta de pagamento e por comerciantes descontentes conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: Clero, Nobreza, e Exército. A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. Enquanto a Carta estava sendo feita, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol.

A revolução vitoriosa, que ficaria conhecida como a Revolução do Porto, exigia o retorno da Corte, visto como forma de “restaurar a dignidade metropolitana”, o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional e a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil.

REPERCURSÕES DA REVOLUÇÃO

A Revolução de 1820 apresentava duas faces contraditórias. Para Portugal, era liberal, na medida em que convocou as Cortes (Assembléia), que não se reuniam desde 1689, com o objetivo de elaborar uma Constituição que estabelecesse os limites do poder do rei. Para o Brasil, foi conservadora e recolonizadora, visto que se propunham a anular as medidas concedidas por D. João, exigindo a manutenção dos monopólios e privilégios portugueses, limitando a influência inglesa, subordinando novamente a economia e a administração brasileiras a Portugal.

No Brasil, as primeiras notícias sobre o movimento chegaram por volta de outubro, ocasionando grande agitação. Todos se confraternizaram, mas aos poucos ficou clara a divergência de interesses entre os diversos setores da população. No Grão-Pará, na Bahia e no Maranhão, as tropas se rebelaram em apoio aos revolucionários portugueses, formando Juntas governativas que só obedeceriam às Cortes de Lisboa. A presença da família real no Rio de Janeiro agravara as diferenças que separavam o Centro-Sul do Norte e Nordeste, sobrecarregando essas regiões com o aumento e criação de novos tributos, destinados à manutenção da Corte, chamada de a “nova Lisboa”.

Muitos comerciantes portugueses, ansiosos por recuperar seus privilégios, aderiram ao movimento. Foram apoiados pelas tropas portuguesas. Outros grupos acreditavam que o regime constitucional implantado em Portugal seria também aplicado no reino do Brasil. Havia também aqueles que, beneficiados com o estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro, não queriam a volta a Lisboa. Afinal, seus negócios estavam correndo bem e o retorno significaria o fim das vantagens e de seu prestígio social e político. Funcionários que haviam recebido cargos públicos e proprietários de escravos e terras do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, manifestaram-se contra a Revolução do Porto, defendendo a permanência da família real no Brasil.

O retorno da Corte para Portugal dividia as opiniões. De um lado o Partido Português, que agrupava as tropas portuguesas e os comerciantes reinóis, exigindo o regresso da família real. De outro, aqueles que se opunham, por terem progredido, ganho prestígio e poder com a vinda da Corte para o Rio de Janeiro e que, portanto, queriam que o rei ficasse. A partir do momento em que se manifestaram favoráveis à permanência de D. João, passaram a ser conhecidos como Partido Brasileiro. Seus integrantes não eram necessariamente brasileiros de origem, mas tinham seus interesses vinculados ao Brasil.

D. João VI resolveu ficar, mas, tentando contornar a situação, anunciou que enviaria o príncipe D. Pedro a Portugal, “para ouvir os povos”. Essa medida não foi bem aceita por comerciantes e tropas portuguesas do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1821, as tropas reuniram-se no largo do Rossio, atual Praça Tiradentes, exigindo que D. Pedro e D. João jurassem a Constituição que estava sendo feita pelas Cortes, e a substituição de ministros e de funcionários que ocupavam os principais cargos administrativos. D. João concordou com tudo.

Alguns dias depois de jurar, antecipadamente, a Constituição, no Real Teatro São João, atual João Caetano, o rei foi pressionado a retornar a Lisboa, deixando o príncipe D. Pedro como regente. Ficou também decidido que se realizariam eleições para a escolha dos representantes brasileiros nas Cortes.

No entanto, a agitação continuava. No dia 21 de abril, grupos populares reuniram-se em assembléia no edifício da Praça do Comércio, exigindo que D. João jurasse a Constituição espanhola enquanto era elaborada a Constituição portuguesa. Devido aos sucessivos adiamentos da partida, manifestações tanto a favor como contra o retorno do rei tomaram conta da reunião. Para controlar a situação e terminar com a manifestação, D. Pedro ordenou à tropa que dispersasse a assembléia. Uma pessoa morreu e muitas ficaram feridas e, por isso, o edifício projetado por Grandjean de Montigny, a atual Casa França-Brasil, passou a ser conhecido como “Açougue dos Braganças”.

Dias depois, a 26 de abril de 1821, D. João VI deixava o Brasil, acompanhado por 4 mil pessoas, levando tudo o que puderam, inclusive todo o ouro que existia no Banco do Brasil. Grupos de brasileiros tentaram impedir a volta das jóias e dos bens do Tesouro para Lisboa.

Revolução liberal do Porto

A revolução do Porto pode ser chamada também de Revolução Liberal do porto.

Essa revolução ocorreu em terras europeias, mas muitos dos fatores estão ligados a acontecimentos na história do Brasil e a fuga da corte portuguesa.

A revolução do Porto foi instaurada, pois as elites portuguesas queriam o retorno de D João VI para Portugal e ameaçaram fazer uma revolução para isso. Dom João voltou, mas seu filho D. Pedro ficou no Brasil e foi chamado de insolente pelas elites, em troca ele declarou o dia do fico, e posteriormente a independência no Brasil.

Com a fuga dos Portugueses para o Brasil houve o rompimento de um pacto comercial metropolitano, que foi um sistema pelo qual os países da Europa que possuíam colônias na América, mantinham o monopólio da importação das matérias-primas mais lucrativas dessas possessões. Os povos portugueses sentiam como se Brasil os tivessem colonizado de longe, sem ao menos fazer nada. O que não era verdade. Pelo fato da família real estar em terras Brasileiras administrando todo o império.

A questão também era de orgulho patriótico, os portugueses ficaram naquele momento profundamente ressentidos com os brasileiros. Já que os portugueses perderam muito com a quebra do monopólio e com a abertura dos portos brasileiros ás nações amigas, queriam, portanto, restaurar o monopólio e fechar os portos brasileiros para que voltassem a ter ganhos.

E o Brasil voltasse a comercializar apenas com Portugal, pois estava afetando a economia lusitana e, em especial, a burguesia comercial do país.

O que foi

A revolução basicamente foi uma tentativa da Corte de fechar o porto do Brasil pois estava enfraquecendo o Portugal economicamente.

A revolução é chamada deste modo porque assim que D. João retornou a Portugal, o filho dele, D. Pedro, ficou no Brasil e ele não permitiu que fosse fechado. A solicitação para o retorno de D. João é porque desconfiavam que ele não estava conseguindo governar Portugal enquanto estava no Brasil e também porque o monopólio português estava caindo e do Brasil caindo.

Como ocorreu

A revolução do porto ocorre porque com a ida da família real de Portugal para o Brasil deixou n os portugueses uma sensação de inferioridade fazendo com que eles se se sentissem como uma colonia e também pelo fato de que a abertura dos portos avia afetado a economia de Portugal então com a revolução do porto eles pretendiam fechar novamente os portos do Brasil para que ele só comercializasse com eles além de voltar a ser a capital do reinado e que o Brasil perdesse o poste de reino unido e voltasse a ser considerado uma colonia.

A revolução do porto, foi um ato dos portugueses, onde o objetivo, era a volta do Dom João VI para Portugual, pois os portugueses criticavam e questionavam a permanência da corte no Rio de Janeiro. Com a ida da corte para o Brasil, Portugal se encontrava numa situação de crise econômica, política e social, ou seja, com a ida da corte, Portugal sofreu grandes consequências, por exemplo, enquanto no Brasil os portos, foram abertos, em Portugal acabava o fim do monopólio comercial, que existe a 3 séculos. Enfim, por esses e outros motivos, os portugueses queriam a volta de Dom João VI, pois eles acreditavam que com a volta dele, tudo mudaria e os problemas acabariam, colocando a responsabilidade e a organização de Portugal nas suas costas.

Fonte: br.geocities.com

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