PUBLICIDADE
Movimento dos Sem Terra – Objetivo
O MST, construiu ao longo da sua história seis objetivos principais, alguns foram anexados ao longo de sua existência, outros existem desde que o movimento foi fundado em 1985.
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), é um movimento social brasileiro que busca a reforma agrária por meio da desapropriação de terras.
O Movimento dos Sem Terra busca conquistar o direito dos sem-terra de viver e cultivar em terras improdutivas de propriedade de grandes latifundiários, bancos ou do Estado.
Os objetivos são:
1- Construir uma sociedade sem exploradores e onde o trabalho tem supremacia sobre o capital.
2- A terra é um bem de todos. E deve estar a serviço de toda a sociedade.
3- Garantir trabalho a todos, com justa distribuição da terra, da renda e das riquezas.
4- buscar permanentemente a justiça social e igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais.
5- Difundir os valores humanista e socialistas nas relações sociais.
6- Combater todas as formas de discriminação social e buscar a participação igualitária da mulher.
Como podemos observar mais da metade dos objetivos, um, dois, três e seis, tem relação direta com o nome e a bandeira do movimento, os outros objetivos, quatro e cinco, são objetivos políticos de esquerda, que não contemplam a massa do movimento, mas principalmente a diretoria, que tem um nível intelectual maior.
Significado da bandeira do MST
A bandeira tornou-se símbolo do MST em 1987, durante o 4º Encontro Nacional.
Bandeira do MST, símbolo desde 1987
O significado da bandeira:
Cor vermelha: representa o sangue que corre nas veias e a vontade de lutar pela Reforma Agrária e pelo socialismo
Cor branca: representa a paz e justiça social pela qual o movimento luta.
Cor verde: representa a esperança.
Cor preta: representa o luto à todos os trabalhadores que morreram lutando por seus ideais.
Mapa do Brasil: Representa a representabilidade nacional, e a luta que deve ser no país inteiro.
Trabalhador e trabalhadora: representa a necessidade da luta ser feita por mulheres e homens.
Facão: representa as ferramentas de trabalho, de luta e de resistência dos camponeses.
Movimento dos Sem Terra Brasil – História
Sob o lema ‘Ocupar, Resistir, Produzir’, o MST envolveu mais de 350.000 famílias brasileiras assentadas em mais de 80.000 acampamentos sobre o gigante sul-americano.
É um dos maiores e mais articulados movimentos da América Latina e, como parte da Via Campesina, uma das 182 organizações mundiais que lutam pela reforma agrária e pelos direitos de 200 milhões de pessoas do campo.
O programa do Movimento dos Sem Terra (MST) é um projeto nacional para colocar as comunidades rurais no controle da terra, permitindo-lhes colher os benefícios da restauração florestal e da produção de alimentos onde vivem. Nos campos, eles plantam para sobreviver e comercializam o que sobra.
Ao introduzir um novo sistema agroecológico, um aspecto essencial é garantir que a produção de alimentos não prejudique o meio ambiente.
O Brasil tem a distribuição de propriedade da terra mais desigual do mundo. Dois por cento de seus proprietários de terras detêm 60 por cento de sua terra arável. Cerca de 90 milhões de pessoas, dois terços da população, são camponeses sem terra ou favelados excluídos da terra por essa concentração de propriedade.
Suas condições de vida estão entre as piores do mundo: alta mortalidade infantil, milhões de meninos de rua indigentes nas cidades e, no campo, situações às vezes semelhantes à escravidão, onde os pistoleiros contratados pelo senhorio podem vigiar os trabalhadores.
Aqueles que procuram se organizar para desafiar essa situação arriscam tudo, inclusive tortura e morte. Espancamentos, ameaças de morte e intimidações são comuns. No entanto, apesar de dezenas de agricultores, padres, assistentes sociais e indígenas mortos todos os anos, apenas um punhado de casos de assassinato foi julgado.
A partir de 1979, grupos locais começaram a se formar através das lutas no campo e, em 1985, fundaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Foi formado como um movimento de massa dentro do movimento sindical para lutar por terra para seus membros. A formação do MST foi incentivada e auxiliada pela Comissão Pastoral da Terra, CPT (também ganhadora do Prêmio Right Livelihood de 1991).
O MST está organizado em 24 estados brasileiros, mas não na Amazônia porque se opõe à colonização da floresta.
Suas demandas políticas incluem a legalização de antigas ocupações de terras e demarcação de terras indígenas; tamanho máximo da fazenda de 500 hectares; expropriação de terras pertencentes a empresas multinacionais e de terras obtidas ilegalmente; o fim da política de colonização; políticas agrícolas adequadas para pequenos agricultores; conservação e regeneração ambiental e punição dos assassinos de trabalhadores rurais envolvidos em conflitos fundiários.
Organiza ocupações de terras improdutivas por camponeses sem-terra, com base nas quais negocia com autoridades estaduais ou federais a transferência dessas terras para os camponeses.
Os assentamentos costumam ter poucas melhorias e infraestrutura, como saneamento, energia elétrica, acesso à cultura e lazer. Assim, as famílias assentadas mantêm-se organizadas e realizam novas lutas para conquistar esses direitos básicos.
O MST então apoia os agricultores na criação de cooperativas agrícolas para produzir efetivamente em concorrência com as grandes propriedades.
O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, graças aos assentamentos de famílias no sul do Brasil. Esse arroz é destinado a escolas públicas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná para garantir alimentação livre de agrotóxicos aos alunos. A conservação e restauração florestal são centrais para os objetivos da organização e, no ano passado, lançou uma iniciativa para plantar 100 milhões de árvores em todo o Brasil na próxima década. O viveiro de mudas local de Ho Chi Minh do MST, por exemplo, fornece sementes para plantio em todo o estado e também tem um duplo propósito como centro de educação ambiental.
Em 2018, uma semana antes do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, o atual presidente Jair Bolsonaro declarou publicamente que, se eleito, classificaria todas as atividades do MST como atos terroristas e prenderia seus membros.
Atualmente, o MST conta com 1,5 milhão de pessoas filiadas e mais de 2.000 escolas públicas em seus acampamentos, com cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e organização dos trabalhadores rurais.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista e do cristianismo progressista (teologia da libertação), cujo objetivo é a realização da reforma agrária no Brasil.
O MST reivindica os seu direitos pela reforma agrária.Com um grande numero de pessoas que se juntam para ocupar terras que não lhe pertencem para conseguirem mais rápido o que querem.
E em certos lugares dão certos como: Pará e Santa Catarina.Muitas pessoas que se juntam a esse movimento consegue uma qualidade de vida melhor.
A organização do MST não tem registro legal, e por isso não tem a obrigação de presta conta a nenhum órgão do governo.Há questionamento por parte da opinião pública brasileira que diz que o MST é um movimento social e não tem personalidade jurídica.
Sendo assim não pode receber recursos públicos sejam eles diretos ou indiretos.
O movimento é apoiado pelas organizações não governamentais e religiosas com o interesse de estimula a produção agrária, e com a distribuição de renda em países em desenvolvimento.
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
O jeito mais utilizado pelos sem terra é a invasão de fazendas, os grupos invadem as áreas previamente estudadas e montam acampamentos.
Maia nem sempre as ocupações são para consegui assentamentos em algumas vezes a intenção é política e em muitas vezes as ocupações terminam em tragédias confrontos dos sem terra com seguranças armados, e com a policia e isso se ver muito em jornais noticias e alguns casos saem muitas pessoas feridas e até gente morta. Há dois casos muito famosos conhecidos como o massacre de Corumbá (RO) e Eldorado dos Carajás (PA).
Movimento dos Sem Terra – Brasil
Na década de 70, durante o regime militar autoritário, o Brasil passa por transformações que tende a afetar a situação, já caótica, das populações pobres do campo.
A agricultura absorve novas tecnologias, moderniza. Essa modernização requer uma capacidade de investimentos além das possibilidades da maioria dos agricultores brasileiros.
Isto provoca uma involuntária expulsão dos camponeses pobres da área rural e a uma concentração de terras em mãos de uma minoria.
Alijados do campo, essa massa pobre tende a migrar para as cidades ampliando a demanda por serviços sociais de toda a ordem. Nesse contexto, surgem movimentos diversos de reivindicação tanto no meio urbano, quanto no rural.
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
O Movimento dos Agricultores Sem-Terra (MST), é um desses movimentos.
O MST, surgiu na região sul do Brasil, com o objetivo de lutar pela reforma agrária; por uma política agrícola voltada para o pequeno produtor e por uma sociedade mais igualitária.
Exige a expropriação dos latifúndios improdutivos e das terras controladas pelas multinacionais e defende uma autonomia das terras indígenas ameaçadas pelos grandes latifundiários:
“Visa, ainda, a democratização da água nas áreas de irrigação no Nordeste, assegurando a manutenção dos agricultores na própria região. Além dessas propostas, o MST luta pela punição de assassinos de trabalhadores rurais e defende a cobrança do pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR), com a destinação desse tributo à reforma agrária.”
A estratégia de luta desse grupo é a invasão e ocupação de propriedades rurais consideradas, dentro de seus critérios, terras improdutivas. Faz parte de sua estratégia politizar e conscientizar seus militantes.
Para tanto mantém escolas nos acampamentos e assentamentos para atendimento dos grupos atuantes.
Em praticamente todos os Estados brasileiros existem grupos militantes do MST e estes se organizam em cooperativas de produção.
Grande parte dos assentamentos tem produzido resultados satisfatórios com elevação de renda das famílias assentadas, mas existem também vícios que precisam ser combatidos dentro e pelo próprio movimento.
Há grupos de trabalhadores rurais que se tornaram profissionais em ocupações de terras e não se interessam pelo trabalho agrícola. Recebem terras do governo e, repassam, alugando-as para outras famílias de sem terras, o que é proibido.
Fonte: intra.vila.com.br/tecciencia.ufba.br/rightlivelihood.org/tecciencia.ufba.br/www.eduquenet.net
Redes Sociais