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Ao longo da história, as pessoas foram atraídas para as cidades como centros de cultura, aprendizado e oportunidades econômicas. Mas a urbanização também tem custos, especialmente quando ocorre rapidamente.
As primeiras cidades surgiram há milhares de anos em áreas onde a terra era fértil, como as cidades fundadas na região histórica conhecida como Mesopotâmia por volta de 7500 AEC, que incluía Eridu, Uruk e Ur.
Essas cidades estavam entre as muitas comunidades entre os rios Eufrates e Tigre (o chamado Crescente Fértil). As cidades também se formaram ao longo do rio Nilo no Egito, no vale do rio Indo no subcontinente indiano e no rio Amarelo (ou Huang He) na China, à medida que as pessoas começaram a cultivar e se estabelecer em comunidades. A produção agrícola nessas áreas férteis significava que as pessoas podiam abandonar um estilo de vida nômade como caçadores e coletores para aproveitar os excedentes de alimentos. A colonização ao longo das vias navegáveis proporcionou um sistema de transporte muito necessário que facilitou o comércio.
Nos vários milênios seguintes, as cidades continuaram a crescer em número, tamanho e estatura. Algumas das maiores cidades do mundo cresceram de forma constante por centenas de anos, enquanto outras parecem florescer da noite para o dia. Algumas das cidades que já estiveram entre as mais populosas do mundo, como as maiores cidades da Mesopotâmia, não existem mais, e outras sofreram um declínio populacional. Por exemplo, no primeiro século AEC, Roma, Itália, superava um milhão de pessoas, tornando-se a maior cidade da Europa; sua população diminuiu para apenas 20.000 durante a Idade Média. Estas são exceções, no entanto; a maioria das cidades do mundo continua a crescer, e algumas estão experimentando um crescimento a taxas sem precedentes. (Na verdade, a população de Roma era de quase três milhões em 2017.)
Ao longo da história, as pessoas foram atraídas para as cidades como centros de comércio, cultura, educação e oportunidades econômicas, mas o crescimento populacional urbano resultante nem sempre foi constante.
De fato, a urbanização é um fenômeno relativamente recente; até anos recentes, a grande maioria das pessoas vivia em áreas rurais. Por exemplo, mais de 90% da população global vivia em áreas rurais em 1800 EC.
O United States Census Bureau (Agência do Censo dos Estados Unidos) indica que mais de 94% da população dos EUA vivia em áreas rurais em 1800; em 1900, esse número caiu para 60%.
Uma das principais razões para o crescimento das cidades foi a Revolução Industrial, que começou na Inglaterra em meados do século XVIII e depois se espalhou para os Estados Unidos e outras partes da Europa.
A Revolução Industrial contribuiu para o surgimento das fábricas, criando uma demanda por trabalhadores nas áreas urbanas. No século seguinte, milhões de pessoas nos Estados Unidos e na Inglaterra se mudaram das fazendas para as cidades. À medida que outras partes do mundo se industrializaram, elas também se tornaram mais urbanas. Graças em parte à Revolução Industrial, Londres, Inglaterra, cresceu de uma população de um milhão em 1800 para mais de seis milhões uma década depois. Dentro de algumas décadas, a chamada Segunda Revolução Industrial impulsionou a urbanização nos Estados Unidos, estimulando a cidade de Nova York, Nova York, a se tornar a maior cidade do mundo em 1950, com uma população de 12,5 milhões.
O crescimento da população urbana também foi alimentado por novas tecnologias, principalmente tecnologias que permitiram que as cidades se desenvolvessem.
As inovações em aço permitiram o desenvolvimento de arranha-céus, o que permitiu maiores densidades populacionais. E, é claro, a invenção do elevador possibilitou que os arranha-céus levassem as pessoas para suas suítes e escritórios no céu.
Especialistas dizem que mais da metade da população mundial hoje vive em áreas urbanas e que cerca de dois terços das pessoas viverão em cidades até 2050.
Grande parte desse crescimento se deve ao aumento natural, ou seja, nascimentos de pessoas que já vivem em cidades —bem como a contínua migração de pessoas das áreas rurais para as urbanas em busca de novas oportunidades.
A urbanização nos últimos anos impulsionou o crescimento de cidades cada vez maiores e para um novo tipo de cidade: a megacidade, que é definida como tendo uma população de 10 milhões ou mais.
Nova York e Tóquio, no Japão, tornaram-se as primeiras megacidades do mundo na década de 1950; em 2018, havia 37 megacidades em todo o mundo.
Enquanto as maiores cidades da Revolução Industrial existiam na América do Norte e na Europa, hoje é a Ásia e a África que estão experimentando o maior crescimento urbano devido à industrialização. A partir de 2019, Tóquio, com mais de 37 milhões de habitantes, é a maior área urbana do mundo; Delhi, na Índia, tem quase 30 milhões. Xangai, China; Cidade do México, México; e São Paulo, Brasil, têm populações bem acima de 20 milhões.
Olhar para o futuro significa olhar para o crescimento das cidades de hoje. A Organização das Nações Unidas (ONU) previu que haverá 41 megacidades até o ano de 2030. A Índia, que já tem cinco cidades com mais de 10 milhões de habitantes, deverá aumentar para sete até 2030. Algumas das megacidades podem estar em locais que surpreendê-lo, como Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo. Já uma megacidade com uma população de 11,6 milhões, a demografia de Kinshasa e as tendências de crescimento sugerem que ela pode ultrapassar rapidamente algumas das maiores cidades do mundo.
Assim como as cidades em rápido crescimento na Inglaterra e na América do Norte lutaram para acompanhar o crescimento populacional na era industrial, as cidades da África e da Ásia também estão lutando para fornecer serviços a populações em rápido crescimento. Lagos, na Nigéria, a maior cidade da África, abriga 12,6 milhões de pessoas, cerca de dois terços das quais vivem em favelas.
A população continua a crescer, não por migração para a cidade, mas por causa das altas taxas de natalidade. Embora haja uma série de desvantagens em crescer muito rápido – do congestionamento do tráfego ao aumento das favelas – a população nas megacidades do mundo continua a crescer.
A Origem das Cidades
Primeiras cidades
A história das cidades do mundo em geral é longa, sendo que as primeiras cidades teriam surgido entre quinze a cinco mil anos atrás, dependendo das diversas definições existentes sobre o que define um antigo assentamento permanente como uma cidade. Sociedades que vivem em cidades são frequentemente chamadas de civilizações.
O ramo da história e da urbanismo encarregado do estudo das cidades e do processo de urbanização é a história urbana.
As primeiras verdadeiras cidades são por vezes consideradas grandes assentamentos permanentes onde os seus habitantes não são mais simplesmente fazendeiros da área que cerca o assentamento, mas passaram a trabalhar em ocupações mais especializadas na cidade, onde o comércio, o estoque de alimentos e o poder foram centralizados.
Usando esta definição, as primeiras cidades conhecidas apareceram na Mesopotâmia, tais como Ur, ao longo do Rio Nilo, na Civilização do Vale do Indo e na China, entre aproximadamente sete a cinco mil anos atrás, geralmente resultante do crescimento de pequenos vilarejos e/ou da fusão de pequenos assentamentos entre si.
Antes desta época, assentamentos raramente alcançavam tamanho significativo, embora exceções como Jericó, Çatalhöyük e Mehrgarh existam. Harappa e Mohenjo- daro, ambas cidades da Civilização do Vale do Indo, eram as mais populosas destas antigas cidades, com uma população conjunta estimada entre 100 e 150 mil habitantes.
O crescimento de impérios antigos e medievais levou ao aparecimento de grandes cidades capitais e sedes de administração provincial, como Babilônia, Roma, Antioquia, Alexandria, Cartago, Selêucida do Tigre, Pataliputra (localizada na atual Índia), Changan (localizada na atual República Popular da China), Constantinopla (atual Istambul), e, posteriormente e sucessivamente, diversas cidades chinesas e indianas aproximando-se ou mesmo superando a marca do meio milhão de habitantes.
Roma possuía mais de um milhão de habitantes no século I a.C., sendo considerada por muitos como a única cidade a superar esta marca até o início da Revolução Industrial.
Alexandria possuia uma população próxima à de Roma na época (em um censo de 32, Alexandria possuía 180 mil cidadãos (adultos do sexo masculino).
Outros grandes centros administrativos, comerciais, industriais e cerimoniais emergiram em outras áreas, mais notavelmente Bagdá, que segundo algumas estimativas teria sido a primeira cidade a superar a marca de um milhão de habitantes, ao invés de Roma. Nos territórios anteriormente ocupados pelo Império Romano, a população das grandes cidades cairia drasticamente entre os séculos V e VI, com as migrações dos povos bárbaros, o colapso do Império Romano do Ocidente e o início do feudalismo.
Durante a Idade Média na Europa, uma cidade era tanto uma entidade político- administrativa como um agrupamento de casas. Morar nas cidades passou a ser considerada um ato de liberdade, em relação às obrigações rurais para o Senhor e para a comunidade feudal à época. Stadtluft macht frei (O ar das cidades torna você livre) era um ditado popular em regiões da atual Alemanha.
Na Europa, algumas cidades possuíam um legislativo próprio, com as leis de cidades sendo criadas fora do campo, e válidas somente nas cidades, com o Senhor de uma cidade sendo frequentemente outro que não o mesmo da região rural que cerca a cidade. No Sacro Império Romano-Germânico (Alemanha e Itália medieval), porém, algumas cidades não possuíam outro Senhor além do Imperador.
Algumas cidades, excepcionalmente, tais como Veneza, Gênova ou Lübeck, tornaram-se Cidade-Estados poderosas, por vezes tomando controle de terras próximas ou estabelecendo extensivos impérios marítimos.
Tal fenômeno não limitou- se somente à Europa, como é o caso de Sakai, que possuía um considerável grau de autonomia no Japão medieval. Na Europa, nesta época as maiores cidades eram assim Veneza, que creceu devido ao seu porto onde se faziam as trocas comerciais para o centro da Europa, uma espécie de Roterdão, Florença, que se desenvolveu no Renascimento devido à indústria e à arte e Lisboa, que foi dada por Dom Quixote como a maior cidade da época, gráças ao seu grande porto que era o maior do mundo na época, destronando assim a supremacia económica de Veneza.
A maioria das cidades do mundo, após a ascensão do feudalismo, eram pequenas em termos de população, sendo que em 1500, existiam somente aproximadamente duas dúzias de cidades com mais do que cem mil habitantes. Em 1700, este número era pouco menor do que quarenta, um número que pularia para 300 em 1900, graças Revolução Industrial.
Enquanto as Cidades-Estados situadas no litoral dos mares Mediterrâneo e Báltico passaram a desaparecer a partir do século XVI, as grandes capitais européias se beneficiaram do crescimento do comércio que surgira após a ascensão de uma economia trans-atlântica, abastecida pela prata vinda do Peru. No final do século XVIII, Londres havia tornado-se a maior cidade do mundo, com uma população aproximando-se dos um milhão de habitantes, com Paris, Bagdá, Pequim, Istambul e Kyoto sendo outras grandes cidades.
O início da Revolução Industrial e a ascensão e o crescimento da indústria moderna, no final do século XVIII, levou à massiva urbanização e à ascensão de novas grandes cidades, primeiramente na Europa, e posteriormente em outras regiões, na medida em que as novas oportunidades geradas nas cidades fizeram com que grandes números de migrantes provenientes de comunidades rurais instalassem- se em áreas urbanas.
A Organização das Cidades na Antiguidade
História das Cidades
As primeiras cidades surgiram há cerca de 5000 anos e foram construídas, maioritariamente, próximas de grandes afluxos de água, como mares ou rios, uma vez que estes proporcionavam terras férteis e irrigação, garantindo, assim, a produção necessária de alimentos para abastecê-las. É o caso de Tebas, no vale do Nilo, Mohenjo-Daro, no vale do Indo, e de Pequim, no vale do rio Amarelo.
As cidades primogênitos eram, em comparação com as da atualidade, de pequenas dimensões. No entanto, com o passar dos tempos, tornaram-se cada vez maiores, como é o caso de Atenas, a mais importante cidade-Estado da Grécia Antiga, que chegou aos 250 mil habitantes, ou Roma, que chegou a um milhão. Estas cidades tornaram-se as duas mais importantes da Antiguidade, apresentando uma organização do espaço cívico bastante perspicaz.
A Grécia é um país que apresenta um relevo acentuado. Este fato teve grandes impactos na organização política do país.
De fato, o relevo conduziu o país, na época clássica, à autarcia cada cidade tem o seu próprio governo, a sua própria lei e o seu próprio culto religioso. Assim, a Grécia não era vista como um país, mas como um conjunto de cidades independentes umas das outras, denominadas polis (cidade-Estado). De entre as várias polis, Atenas, a atual capital da Grécia, teve um lugar de destaque, sendo uma das primeiras cidades a instituir a democracia, acabando por se tornar modelo para as outras cidades-Estado.
O espaço cívico, espaço urbano vivido pelo cidadão das polis gregas estabelecia-se, frequentemente, em torno da acrópole área mais alta da cidade (akros = alto; polis = cidade).
Na acrópole encontrava-se o centro religioso e político da cidade, ou seja, os templos e os palácios. Era nesta zona que se concentrava aquilo que era considerado o mais importante das cidades, como forma de protecão. A parte mais baixa da cidade, a agora, era a praça pública, onde se encontrava o comércio, o ensino e o espaço de convívio. Com a instituição da democracia, a ágora torna-se também o espaço político por excelência, onde funcionava a Eclésia (Assembleia dos cidadãos).
A atual Itália não era, na Antiguidade, como a Grécia, um conjunto de cidades-Estado, mas sim dominada por uma única cidade: Roma.
Esta cidade conquistou um dos maiores impérios da História, que ia desde a Península Ibérica à atual Turquia.
De fato, o espaço de Roma era a cidade e o Mundo, já dizia o poeta romano Ovídio, no século I d. C. De forma a gerir este vasto império, contrariamente a Atenas, centralizaram-se todos os poderes numa única pessoa, institucionalizando, assim, um Estado Imperial.
A organização do espaço urbano da civilização romana caracterizou-se pelo pragmatismo: filosofia ou corrente de pensamento que valoriza o senso comum, ou juízo prático e objetivo, como orientação de vida.
Assim, a construção dos espaços urbanos tinha como objetivo simbolizar e refletir o poder e a grandeza.
Em Roma, a praça pública não se designava ágora, mas fórum, e era lá que se encontravam os edifícios mais importantes ligados à política e à religião.Na periferia da cidade encontravam-se os espaços de lazer, como as termas, os teatros, os anfiteatros e os estádios, uma vez que se tornava mais fácil o abastecimento de água e outras necessidades.
O centro urbano era decorado com várias estátuas e outros monumentos decorativos, como arcos do triunfo e colunas.
A nível estrutural as ruas eram construídas paralelamente, com o objetivo de facilitar a circulação, de conseguir uma cidade organizada e de controlar os inimigos em caso de invasão.
No entanto, havia um grande contraste entre o majestático centro e os depauperados bairros populares, também conhecidos como ínsulas (ilhas). Estes bairros apresentavam ruas muito estreitas e sujas e, muitas vezes, eram vítimas de incêndios.
Estas cidades da época clássica cresceram e desenvolveram-se até aos dias de hoje, tornando-se, assim, a base das cidades do século XXI.
O desenvolvimento das cidades
Para muitos historiadores, a colonização do Nesta aula Brasil foi, em grande parte, um empreendimento urbano, apesar de a economia da Colônia ter se baseado na exportação de produtos rurais.
O núcleo urbano foi o ponto de partida para a ocupação da terra.
As cidades coloniais tinham a nítida finalidade de civilizar a Colônia. As cidades eram o centro de difusão de hábitos e costumes da Metrópole.
Fundar cidades fazia parte da estratégia portuguesa de colonização, que não visava apenas à exploração predatória mas à permanência e à fixação do homem na terra.
Foi a partir delas que o colonizador português exerceu o domínio econômico e militar do território.
Vamos ver o papel das cidades no processo de colonização e a herança cultural que elas significam.
Como eram as cidades no Brasil colonial
Além de serem parte integrante da estratégia portuguesa de colonização, as cidades no Brasil colonial também serviram de entrepostos comerciais e sedes do poder administrativo.
As primeiras cidades brasileiras foram fundadas junto ao mar, e isso tornou-se uma marca da colonização portuguesa na América.
Até hoje, Parati mantém o visual arquitetônico que adquiriu desde a fundação,
com suas fachadas simples, pintadas de branco
Com características diferentes das que marcaram as cidades da América espanhola – que eram planejadas como um tabuleiro de xadrez, com ruas e quarteirões retos e uniformes -, as cidades brasileiras foram resultado da dinâmica do dia-a-dia, ou seja, de um crescimento desordenado.
Por isso, elas apresentavam certo naturalismo, obedecendo mais ao rigor do relevo local que a planos geométricos. Rio de Janeiro, Salvador e Olinda são exemplos de urbanização portuguesa no mundo colonial.
Embora a cidade colonial brasileira apresentasse uma certa desordem, em todas elas havia a presença do poder religioso – representado por igrejas e conventos de diversas ordens religiosas -, e do poder metropolitano – expresso pela Câmara, pelas fortificações e pelo porto.
Na cidade não havia indústria nem imprensa. A cidade colonial tinha uma vocação econômica notadamente mercantil. Nela, tudo se vendia e tudo se comprava.
Era o espaço do grande comércio de exportação de mercadorias da Colônia e de importação de escravos.
A estrutura urbana era rudimentar. Somente algumas ruas eram calçadas e iluminadas com lampiões a óleo de baleia.
Não havia esgoto: os dejetos eram transportados pelos escravos em tonéis denominados tigres. Por causa das péssimas condições de higiene, as cidades eram freqüentemente assoladas por febres e endemias.
Não havia transporte público; as famílias mais abastadas transitavam em carruagens ou liteiras. Na paisagem da cidade colonial, a mulher branca quase não aparecia, pois só lhe era permitido o percurso da casa para a igreja, onde quase sempre se cobria com véu.
Nosso patrimônio histórico-cultural
A maioria dos brasileiros de hoje não conhece a história da cidade onde mora, não conhece a riqueza do país onde nasceu. No entanto, vive perto de um patrimônio material e cultural originalíssimo, que define sua identidade como brasileiro.
Conservar essa herança, esse patrimônio histórico-cultural, é uma tarefa de todos os brasileiros, e não apenas do Governo. Afinal, esse legado pertence a todos nós.
Um povo sem passado não pode se constituir enquanto Nação, não pode exercer plenamente seus direitos e deveres de cidadão.
Para garantir a preservação desse legado, a Constituição brasileira reconhece alguns bens históricos e culturais como patrimônio nacional. O último censo, realizado em 1991, registrou que 74% da população brasileira vive no meio urbano. Em 296 municípios, existem bens tombados e calcula-se que 1/3 da população (aproximadamente 50 milhões de pessoas) tenha contato, direto ou indireto, com esses bens.
Além disso, há trinta sítios históricos preservados pelo governo federal.
A evolução das cidades
No final do século, as cidades brasileiras evoluíram rapidamente. O Rio de Janeiro já possuía 50 mil habitantes e, desde 1763, era sede da Colônia e porto por onde se exportava a produção das minas de ouro.
Salvador, antiga capital colonial e importante centro de exportação do açúcar, contava 45.500 moradores.
Outras cidades populosas eram Recife, com 30 mil pessoas, São Luís do Maranhão, com 22 mil, e São Paulo, com 15.500.
Na Região das Minas, graças à mineração, surgiram mais cidades, como Mariana, Vila Rica (atual Ouro Preto), Sabará e São João del Rei.
As cidades criadas com a riqueza trazida pelo ouro foram abandonadas quando as minas se esgotaram. Não houve outra atividade econômica que desse continuidade ao progresso e modernização dessa região.
No litoral do Rio de Janeiro, a cidade de Parati, que foi a primeira a escoar o ouro das Minas, permaneceu praticamente inalterada.
Pelas características de sua arquitetura e pelo valor artístico e cultural que representam, Ouro Preto e Parati são hoje consideradas patrimônio da humanidade pela Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas – UNESCO.
Fonte: www.adhumanitas.com/br.geocities.com/www.scribd.com/www.nationalgeographic.org
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