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Bizâncio (330-1453)
O Antigo Império Romano do Oriente, fundado em 330 por Constantino, sobreviveu por mais 1000 anos depois da queda do Império Romano do Ocidente, este império teve seu esplendor máximo sob o governo de JUSTINIANO I, (482 –565 d.C.). Organizou as leis romanas em um código, o Corpus Juris Civilis (Código de direito civil), ou o Código Justiniano, até os dias atuais é a base dos sistemas legais de muitas nações. Justiniano tomou dos bárbaros muitos territórios que antes haviam feito parte do Império Romano. Construiu várias obras de engenharia, de pontes a igrejas, mas de todas é a famosa igreja de Santa Sofia.
Mas sua mulher, Teodora, exerceu influência em seu reinado. Justiniano era um cristão ortodoxo e tentou unificar o seu império sob uma só religião cristã. Em razão disto, perseguiu os cristãos heréticos, os judeus, e pagãos. Depois fechou centros de filosofia grega, na qual acreditava pregar o paganismo. Isto levou no século VIII ao movimento iconoclasta, onde obras de arte foram destruídas. A arte bizantina se destacou principalmente na produção de mosaicos (Veja figura). Também no império bizantino instituiu-se o cesaropapismo, onde o Imperador era também o chefe supremo da Igreja, isto levou ao atrito com o papa em Roma e em 1054 ocorreu o Cisma do Oriente, quando a Igreja Católica de Bizâncio se tornou a Católica Ortodoxa, rompendo com a Igreja Católica Romana.
Em 1453, Constantinopla era invadida pelos turcos Otomanos que implantaram o islamismo, tal invasão fechou as portas da Europa para as rotas comerciais com o oriente e levou Portugal a iniciar o ciclo das Grandes Navegações pelo Atlântico e iniciar a Idade Moderna.
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