Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

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Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses está localizado no Estado do Maranhão, no nordeste do Brasil, a leste da Baía de São José.

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é uma vasta área plana, ocasionalmente inundada, coberta com grandes dunas de areia discretas, as quais se formam lagos de águas pluviais em determinadas épocas do ano.

Ela abrange cerca de 1.500 km², e apesar de chuva abundante, suporta quase nenhuma vegetação.

A área tornou-se um parque nacional em 02 de junho de 1981.

O próprio Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses abrange 70 km da costa, estendendo-se 50 km para o interior.

Por toda a sua beleza, o parque é um ambiente bastante hostil. As dunas se formam por causa dos ventos fortes que sopram no mar em outubro e novembro e sopram bastante constantemente durante todo o ano.

A melhor época para ir é entre junho e setembro, quando as lagoas estão cheias e o sol é menos intenso. Em outubro, o vento aumenta e há muito menos lagos para visitar.

Além das lagoas, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses também abriga praias, manguezais e uma fauna fascinante (entre elas tartarugas e aves migratórias).

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

Composto por grandes dunas, à primeira vista Lençóis Maranhenses parece um deserto arquetípico, mas na verdade ele não é um deserto real.

A região está sujeita a uma temporada de chuvas regulares durante o início do ano.

As chuvas provocam um fenômeno peculiar: a água doce se acumula nos vales entre dunas de areia e é impedido de percolação para baixo por uma camada de rocha impermeável que se encontra debaixo da areia.

Os resultantes azuis, verdes e pretas ” lagoas ” são cercadas por areia desértica, e alcançam seu pleno entre julho e setembro.

As lagoas têm um grande número de peixes que chegam quando estão no seu máximo. Uma espécie de peixe, o peixe lobo ou peixe tigre ( traíra ) permanece dormente na lama e áreas úmidas após a maior parte da água tenha evaporado, re- emergentes durante a próxima estação chuvosa.

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – Brasil

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Preservação de ecossistemas, educação ambiental e visitação pública.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi criada pelo decreto n° 86.060 de 02 de junho de 1981.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é um celeiro de pescadores, sendo que alguns deles tornam-se nômades em algumas épocas do ano, principalmente no verão que é mais propício a pesca.

Existem dois oásis dentro do Parque onde vivem diversas famílias. Suas dunas são móveis provocando muitas vezes soterramento de casas e carros.

O nome da unidade é devido à visão que se tem ao observar o Parque do alto, a qual lembra um lençol jogado com desleixo sobre a cama.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui uma área 155.000 ha e 70 Km de praia. Está localizado no estado do Maranhão, abrangendo os municípios de Barreirinhas, Humberto de Campos e Primeira Cruz.

O acesso é realizado por via terrestre pela BR 135, por via Marítima, entrando no canal do Rio Preguiças em Atins e por via Fluvial, a partir de Barreirinhas, através do Rio Preguiças. Por via terrestre, saindo de São Luis, a capital do estado, percorre-se 58 Km até Rosário, e a partir daí mais 22 Km até Morros e 162 Km até Barreirinhas, cruzando-se o trevo para Humberto de Campos.

Por via fluvial, adentra-se através do mesmo Rio Preguiças, a partir de Barreirinhas, onde se pode chegar até Atins, onde existe uma sede administrativa. A sede do Parque fica a 2 Km de Barreirinhas, do outro lado do Rio Preguiças, onde se atravessa de balsa. Existem passeios a partir de Barreirinhas, utilizando veículos apropriados, onde se chega até as Dunas e Lagoas de água doce.

CLIMA

Clima tropical caracterizado por apresentar uma temperatura média sempre superior a 18°C, e um regime pluviométrico que define duas estações: uma chuvosa e outra seca com um total de precipitação mensal inferior a 60 mm nos meses mais secos.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

A visitação é feita a partir de Barreirinhas, onde se obtêm, através de agencias locais, as melhores opções de deslocamento dentro do Parque. As acomodações existentes na região são melhores em Barreirinhas, com pousadas e hotéis, mas também pode- se pernoitar em Atins(2 pousadas) e Caburé(4 pousadas).

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses não tem acomodações regularizadas dentro de sua área.

O deslocamento interno é feito por veículos 4 x 4, que podem ser locados em Barreirinhas.

As melhores atrações do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são as belezas cênicas, os passeios nas dunas, os banhos de lagoas, que são melhores nas épocas de chuva (Dezembro a junho), e os banhos de Rio e Mar, em Atins e Caburé.

RELEVO

A Oeste predominam as “rias”, com formação de praias, manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias; a leste do rio Piriá, predominam as formações arenosas.

As dunas formam os chamados “Lençóis” do litoral do Maranhão.

VEGETAÇÃO

Na maior parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses não há recobrimento de vegetação.

Numa área relativamente pequena aparecem os manguezais, cuja ocorrência está ligada aos solos de várzeas, situando-se não só nas áreas diretamente atingidas pelo mar, mas principalmente acompanhando o curso e braços de rios.

Nas Restingas, ocorrem espécies importantes na fixação de dunas.

FAUNA

Na parte litorânea do Parque, aves migratórias abrigam-se ou nidificam-se, tais como maçaricos (Calidris fuscicollis e C. pusilla), trinta-réis-boreal (Sterna hirundo) e a marreca-de-asa-azul (Anas discors).

Nos manguezais destacam-se a jacaretingá (Caiman c. crocodilus), o veado-mateiro (Mazma americana) e a paca (Agout paca).

Lençóis Maranhenses – Dunas e Lagoas de Águas Cristalinas

Lençóis Maranhenses

Como uma miragem nos olhos de quem avista de longe, do alto, uma das paisagens mais magníficas do Brasil, os Lençóis Maranhenses parecem uma gigantesca série de lençóis brancos balançando na brisa sobre as montanhas por o mar. Felizmente, este espetáculo único é real.

Localizado na região ensolarada e descontraída do Nordeste do Brasil, este é um deserto de dunas composto por areias finas e brancas que chegam a 40 metros, estendendo-se por 80 quilômetros de litoral e estendendo-se por cerca de 25 quilômetros para o interior – todos eles intercalados com lagoas verdes e azuis.

A variedade de ecossistemas do parque vai de dunas a manguezais, abrangendo um perímetro de cerca de 155.000 hectares de área preservada.

As melhores composições e ângulos fotográficos começa na pequena cidade de Barreirinhas, a 260 quilômetros da capital do estado de São Luís. As águas de cores misturadas da Lagoa Azul (literalmente “Lagoa Azul”) e as águas verdes da Lagoa do Peixe (“Lagoa do Peixe”) são apenas algumas, mas há muitas outras lagoas e oportunidades para fotos mais distantes.

Os lugares mais inusitados são como oásis perdidos no deserto, onde um punhado de famílias de pescadores vive no meio do nada com talvez alguns burros, cabras, galinhas e cachorros.

Rio Preguiças (literalmente o “Rio da Preguiça”), que se move lentamente de Barreirinhas em direção ao mar, é lindamente ladeado por palmeiras que produzem deliciosas frutas locais, como buriti e açaí.

De vez em quando, bandos espetaculares de íbis-escarlates podem ser vistos à beira do rio. A corrente do Preguiças leva barcos para vilarejos como Caburé, que fica em uma faixa de areia com o rio à esquerda e o mar à direita. Uma das áreas mais interessantes da região é o Farol de Mandacaru, um farol de 35 metros com contornos deslumbrantes e luz de fundo.

A pequena vila de Atins fica na foz do rio perto das lagoas conhecidas como Poço das Pedras e da Lagoa do Mário, linda com suas plantas flutuantes. A cidade marca o ponto de partida da Praia dos Grandes Lençóis, região que se estende por 100 quilômetros até Travosa, uma isolada vila de pescadores do outro lado do parque. É onde as dunas finalmente dão lugar ao mar. O turismo ainda não chegou, então essa é uma ótima oportunidade de conhecer a vida simples e a cultura dos pescadores dos Lençóis Maranhenses.

As chuvas de janeiro a maio são essenciais na composição da paisagem. Elas enchem as lagoas e depois param de junho a setembro – época perfeita para fotografar o local –, formando um ecossistema único no planeta.

Os ventos também são responsáveis por redesenhar a paisagem, resultando em um cenário em Lençóis que varia de dia para dia. Quando o sol está alto no céu e a luz não é mais tão favorável, é hora de parar para um lanche, um mergulho nas lagoas refrescantes e um descanso em uma rede à sombra das palmeiras, até o céu ao pôr do sol convida você a se deleitar mais com as cores vivas dos Lençóis Maranhenses.

Fonte: expedicaoparquesnacionais.com.br/www.brasilturismo.com/theculturetrip.com/southquestsafaris.com

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