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O Parque Nacional de Brasília, em pleno Planalto Central – e no domínio do Cerrado – engloba as bacias dos rios Torto e Bananal que, através da barragem de Santa Maria, ajudam a abastecer de água potável a Capital Federal.
Em sua área ocorrem afloramentos de quartzitos, de coloração variada, e o relevo é mais ou menos suave, com altitudes entre 1.070 e 1.200 metros.
A unidade de solo mais representativa é o latossolo de cor avermelhada, ocorrendo também solos aluviais nos brejos e buritizais, além de solos hidromórficos ao longo dos rios e depressões.
A vegetação do Parque obedece a três tipologias: campo, cerrado propriamente dito e mata ciliar. Nos campos há a predominância de gramíneas e ausência de estrato superior. Mesclam-se aí os gêneros Aristida, Tristachya e Melinis, entre outros.
No Cerrado propriamente dito predominam árvores e arbustos de porte reduzido, como o pequi (Caryocar brasiliense), jacarandá-do-mato (Machaerium opacum) e pau-santo (Kilmeyera coriacea). E, ao longo dos rios e riachos, onde as condições de solo e umidade são mais favoráveis, ocorrem as matas ciliares. Aí se desenvolvem espécies como o pau-pombo (Tapirira quianensis), amesola (Protium brasiliensis), copaíba (Copaifera langsdorfi), peroba (Aspidosperma sp) e o majestoso buriti (Mauritia flexuosa), que marca a transição para o campo.
Abrigo seguro de grande número de animais do Cerrado, o Parque preserva alguns mamíferos ameaçados de extinção, como o lobo-guará (Chrysocyon brachryurus), veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), tatu-canastra e tatu-bola (Priodontes giganteus e Tolypeutes tricintus) e tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Entre os não-ameaçados de extinção encontram-se o sagüi (Callithrixpenicillata), tapeti (Sylvilagus brasiliensis), cachorro-do-mato (Dusicyon thous), coati (Nasua nasua) e capivara (Hydrochaeris hidrochaeris).
Nos rios não há peixes de grande porte. Em compensação, entre as aves, pode-se facilmente observar a ema (Rhea americana), além de siriema (Cariama cristata) e tucano-açu (Ramphastos toco).
Distante apenas 9 km do centro de Brasília, o Parque constitui uma das principais atrações turísticas da cidade. Conta com infraestrutura de recepção e recreação, incluindo fontes e duas piscinas de água mineral.
Parque Nacional de Brasília – Dados
Parque Nacional de Brasília
Data de criação: 29 de novembro de 1.961, pelo decreto federal nº. 241.
Localização: Distrito Federal, Brasília.
Área: 28.000 hectares
Perímetro: 80 km
Clima: tropical, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos.
Temperaturas: média anual de 22 a 24ºC, máxima absoluta de 40 a 42ºC e mínima absoluta de 4 a 8ºC.
Chuvas: Entre 1500 e 1750 mm anuais.
Relevo: suave ondulado.
Parque Nacional de Brasília – Brasil
Parque Nacional de Brasília
O Parque Nacional de Brasília é um parque nacional localizado no noroeste do Distrito Federal e no centro do estado de Goiás, no Brasil.
O Parque Nacional de Brasília é um parque nacional localizado a 10 quilômetros do centro de Brasília, no Distrito Federal, no centro-oeste do Brasil.
O parque ocupa uma área de 423,83 quilômetros quadrados, com território distribuído pelas regiões administrativas de Brazlândia, Brasília e Sobradinho, no Distrito Federal, e pelo município de Padre Bernardo, em Goiás.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Evitar a predação dos mamíferos; preservar amostra típica do ecossistema Cerrado do Planalto Central; garantir a preservação dos mananciais hídricos que servem de fonte de abastecimento de água para Brasília e promover a recreação e o lazer dentro das dependência do Parque.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto n.º 241 29 de novembro de1961.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Durante o ciclo do ouro, as extrações feitas na região de Pirenópolis eram transportadas para o litoral baiano passando pelo interior do Parque, onde havia a “contagem”, hoje nome dado a chapada existente no Parque.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Parque Nacional de Brasília
Possui uma área de 30.000 ha. Está localizada à nordeste do Distrito Federal, ficando a 10 km do centro do Plano Piloto.
O acesso é feito por rodovia pavimentada através da Estrada Parque Industria e Abastecimento – EPIA e das vias que procedem do Setor Militar Urbano, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e do Parque de Exposição Granja do Torto.
CLIMA
O clima predominante é o tropical, caracterizado por um inverno seco e frio e um verão úmido e quente.
Chega a ter uma temperatura média anual de 21 graus, onde são mais elevadas no mês de outubro.
Durante o inverno chega a 18 graus.
A estação chuvosa começa em outubro e termina em abril, representando 84% do total anual.
O trimestre mais chuvoso é de novembro a janeiro, e dezembro é o mês com a maior precipitação do ano.
A estação seca é de maio a setembro, e no trimestre mais seco é junho, julho e agosto, quando a precipitação representa apenas 2% do total anual.
A temperatura média anual relatada é de 20,6 °C. Os ventos orientais são dominantes no parque
QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
A unidade é aberta diariamente à visitação de 8:00 às 16:00 hs.
A principal atração do parque são as piscinas (01 e 02) formadas a partir dos poços d’água, que surgiram às margens do Córrego Acampamento, pela extração de areia feita antes da implantação da nova Capital do Brasil (Brasília). Além disso dispõem de duas trilhas pela área do parque.
A melhor época para visitação é de maio a outubro.
RELEVO
O parque está localizado no domínio dos Planaltos, precisamente na subdivisão das chapadas do Distrito Federal.
Usando um caracterização geomorfológica é possível observar 3 unidades: Chapada da Contagem, Depressão do Paranoá e Encosta da Contagem.
VEGETAÇÃO
Vegetação predominante do ecossistema Cerrado, em sua maioria o Senso Stricto, caracterizado pela enorme diversidade florística tanto no estrato arbóreo quanto no rasteiro.
São observados outras formações como as Matas de Galeria Pantanosa e não Pantanosa, Brejos, Veredas e Campo Úmido, Campo Rupestre e Campo de Murundus.
FAUNA
Apresenta uma riqueza de habitat, assim ocasionando uma abundante diversidade de Fauna.
É importante na condição de corredor ecológico para as espécies da região.
Apresenta em sua maioria invertebrados.
Ainda possui espécies ameaçadas de extinção, como: onça pintada, suçuarana etc.
As espécies faunísticas registradas no parque são: lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), cão-do-mato (Speothos venaticus), ariranha (Pteronura brasiliensis), tatu gigante (Priodontes giganteus), bugio preto (Alouatta caraya), coelho da floresta (Sylvilagus brasiliensis), Juscelinomys candangus, preá (Galea spixii), Calhartes burrovianus urubutinga, Mussurana (muçurana portuguesa) e tegu (Tupinambis teguixin). Também são relatados saguis-de-tufo-preto (Callithrix penicillata), capivara, onça-pintada, porco-do-mato e puma.
As aves incluem ema (Rhea americana), seriema de patas vermelhas (Cariama cristata), águia-pescadora (Pandion haliaetus), abutre-rei (Sarcoramphus papa), águia solitária (Buteogallus coronatus), tentilhão, Oryzoborus crassirostris, O. angloensis, tinamou manchado (Nothura maculosa), urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus), gaio-de-cara-roxa (Cyanocorax cristatellus), fer-de-lance (Bothrops jararaca), coruja-buraqueira (Athene cunicularia) e tucano-toco (Ramphastos toco).
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Os principais problemas são: caça, pesca, coleta de frutos, captura de animais e fogo usado como prática de subsistência para o entorno.
Os chacareiros vizinhos ao Parque, também contribuem com a construção de poços, encanamento e pequenas barragens.
BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO: Apresenta um benefício direto para a população que utiliza a água fornecida pelos mananciais protegidos no interior do parque, e ainda propicia lazer para um grande número de pessoas que desfrutam das piscinas de água corrente.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com
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