Parque Nacional de Sete Cidades

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Parque Nacional de Sete Cidades têm importância significativa, protege importante formação geológica, além de conservar nascentes perenes de água numa área carente desse recurso.

Seu relevo é típico de bacias sedimentares, de linhas suaves, com predominância de altitudes entre 100 e 300 metros.

Com solo predominantemente de areias quartzosas, o Parque tem nos monumentos geológicos sua grande atração.

A partir da entrada encontram-se as pedras do Elefante, Tartaruga, Camelo, Soldado Romano, Polegar de Deus e outras, formando o conjunto de sete cidades que inspirou seu nome.

Pode-se observar também em algumas pedras, como a da Ponte, inscrições rupestres.

Em função dessas características geológicas ocorre a formação de olhos d’água que, em alguns casos, mesmo em períodos de seca, permanecem com escoamento constante, proporcionando a alimentação de alguns rios da região.

Típica de transição entre o cerrado e a caatinga, a vegetação do Parque é composta, dentre outras espécies, de lixeira (Curatella americana), bacuri (Platonia insignis), murici (Byrsonima crassifolia), pau-terra (Qualea grandiflora) e macambira (Bromelia laciniosa).

Nos campos alagados, pode também ser encontrada a exuberante insetívora Drosera sinsifolia, além de gramíneas (Aristida e Eragrostis sp).

Apesar de o Parque se situar dentro da província biogeográfica denominada Babaçu, em sua área atual não há exemplares dessa palmeira. Em troca, são comuns o buriti (Mauritia flexuosa), carnaúba (Copernicia cerifera) e tucum (Astrocaryum sp).

A fauna se distribui da mesma forma entre a de cerrado e caatinga, podendo ser encontrados o veado-mateiro (Mazama americana) e o roedor mocó (Kerodon rupestris), típicos da caatinga, e a iguana (Iguana iguana), comum na Amazônia. Os remanescentes da região são representados pela suçuarana (Puma concolor), cachorro-do-mato (Dusicyon thous), raposa (Lycalopex vetulos), paca (Agouti paca) e gatos-do-mato (Leopardus spp).

Entre as aves, o corrupião (Icterus icterus) e o xexéu (Cacicus ceva) destacam-se por sua beleza, além do raro falcão tropical (Falco deiroleucos). Ao amanhecer, os papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) promovem sua habitual algazarra, enquanto nas matas mais densas habitam o inhambu-chitã (Chypturellus tataupa), jacu (Penelope superciliaris) e uma variedade de tucano (Ramphostos sp).

Entrecortado por trilhas sinalizadas, o Parque não oferece dificuldade para a locomoção dos visitantes. Dispõe de alojamento, guias e, antes da entrada, um hotel com razoáveis instalações. Distante de Teresina cerca de 160 km por estrada asfaltada, tem em Piripiri, a 26 km, sua principal cidade de apoio.

Parque Nacional de Sete Cidades – Dados

Parque Nacional de Sete Cidades

Data de criação: 5 de junho de 1.961, pelo decreto federal nº. 50.744.
Localização: Piauí, abrangendo os municípios de Piracuruca e Piripiri.
Área: 6.221 hectares
Perímetro: 40 km
Clima: tropical, de zona quente equatorial, quente semi-árido, com seis meses secos.
Temperaturas: média anual de 24 a 26ºC, máxima absoluta de 38a 40ºC e mínima absoluta de 12 a 16ºC
Chuvas: Entre 1000 e 1250 mm anuais.
Relevo: suave ondulado.

Parque Nacional de Sete Cidades – Brasil

Parque Nacional de Sete Cidades

Parque Nacional das Sete Cidades é um parque nacional no estado do Piauí, Brasil.

Parque Nacional das Sete Cidades conserva uma área dominada pelo cerrado, com elemento de Caatinga e Floresta Latifoliada, sua diversidade ecológica, suas potencialidades, seus recursos genéticos, seus recursos hídricos, suas pinturas rupestres e outros objetos de herança histórico-cultural .

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto Federal n° 50.744 de 08.06. 1961.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Parque Nacional de Sete Cidades

A primeira notícia oficial sobre Sete Cidades, data de 9.12.1886, denominada então as “Sete Cidades de Pedra”. As formações espetaculares encontradas no Parque, foram interpretadas por visitantes e pesquisadores de diversas maneiras, mas nenhuma das interpretações foi comprovada cientificamente.

Historiadores brasileiros consideram que a área teria sido habitada pelos índios da nação Tabaranas, das tribos dos Quirirus e dos Jenipapos.

O território destes índios abrangia uma área que se limitava ao norte pela região costeira, a oeste pelo rio Parnaíba, ao sul pelo rio Poty e a Leste pela Serra da Ibiapaba.

O magnífico conjunto de monumentos geológicos foi trabalhado pela natureza ao longo de milhares de anos através de erosão pluvial e eólica.

As pinturas encontradas nas paredes rochosas com tinta avermelhada atestam a passagem do homem pré-histórico pela região.

As pesquisas arqueológicas na região se desenvolveram em data posterior a criação do Parque Nacional de Sete Cidades. Mas em 1928, o austríaco Ludwig Schwnnhagen, visita as Sete Cidades, descrevendo-as como ruínas de uma cidade fenícia, que teria sido fundada há 3 mil anos.

Há também cerca de 1.500 pinturas rupestres intrigantes entre 3.000 e 5.000 anos; vida selvagem que inclui saguis, pequenos roedores chamados mocós (cavies) que gostam de posar para fotos, tarântulas e (dizem) cascavéis; e duas deliciosas piscinas naturais para banho. Uma cachoeira atraente explode em vida quando está chovendo.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Parque Nacional de Sete Cidades

Possui uma área de 7.700 ha e perímetro de 36,2 km.

Está localizada ao norte do estado do Piauí, nos municípios de Brasileira e Piracuruca.

Existem dois acessos para atingir o Parque, um deles é através do trecho Piripiri-Fortaleza, da BR-222, toda asfaltada, e o outro é através da BR-343, ligando Teresina a Paranaíba, totalmente pavimentada.

As cidades mais próximas são Piripiri que fica a uma distância de 162 Km da Capital e Piracuruca que fica a uma distância de 200 Km da Capital.

CLIMA

Clima complexo, com seca variável, tanto no tempo como no espaço.

O regime desta região acha-se intermediário entre o regime tipicamente tropical do Planalto e o regime chamado de mediterrâneo da costa oriental.

A temperatura média é de 24 a 26° C com amplitude anual fraca.

A precipitação média é de 1.200 mm anuais, semi-árida.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

A unidade é aberta a visitação o ano inteiro, sendo os meses com clima mais ameno (dezembro a junho) os de maior visitação.

As visitas podem ser feitas durante toda a semana das 8:00 ás 17:00 hs. As visitas hoje são preferencialmente guiadas. Monumentos geológicos e pinturas rupestres, piscinas naturais e cachoeiras são os principais atrativos do Parque.

RELEVO

O relevo da área demonstra uma superfície pediplana anterior com altitude variando entre aproximadamente 450 m com testemunhos isolados, cônicos e tabulares que apresentam altitudes de 100 a 300 m aproximadamente.

É um relevo típico das bacias sedimentares.

VEGETAÇÃO

Pode-se apresentar o Parque de Sete Cidades como área de transição Cerrado/Caatinga com predominância de espécies típicas de Cerrado acompanhado de manchas de Campos Abertos Inundáveis e Matas Ciliares.

Do ponto de vista florístico, ocorrem na área espécies características de formações tais como a Caatinga e Floresta Decídua, principalmente Cerrado.

FAUNA

A fauna deste Parque, pelo menos originariamente, deveria ser mais rica do que aquelas encontradas no cerrado típico, uma vez que deveria abrigar espécies de outras comunidades, porém muitas das espécies já desapareceram da região.

Com a proteção da área do Parque a sua fauna poderá recompor-se, já que existem nas redondezas as formações vegetais encontradas no seu interior.

As espécies da fauna mais expressivas encontradas na unidade são: veado-mateiro, tatu verdadeiro, onça suçuarana, mocó, jacú, iguana, paca, tamanduá-mirim, cutias e répteis.

BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO

A unidade preserva extenso acervo arqueológico, pois no Brasil o estado do Piauí tem o mais extenso acervo, superando em qualidade e quantidade o da região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.

Além disso mantém a produção hídrica da região e promove a educação ambiental na região.

Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com

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