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Delimitada pelos rios Acre e Javari, a área de depressão correspondente ao Parque apresenta altitudes não superiores a 300 metros, e o solo é predominantemente o podzólico vermelho-amarelo eutrôfico.
Banhado pela bacia do rio Juruá, que funciona como a mais importante via de transporte da região, o Parque Nacional da Serra do Divisor é constituído de quatro blocos de relevos distintos, denominados de serra da Jaquirana, Serra do Moa, Serra do Juruá-Mirim e Serra do Rio Branco.
Os quatro blocos são originários de processos erosivos da formação Solimões, que resultaram um planalto e vasta área de depressão.
Característica dos baixos platôs da Amazônia, conhecidos até recentemente como “área de transição”, a maior parte da área é coberta de floresta amazônica aberta, com grande incidência de palmeiras, cipós e bambus.
Pode-se mesmo dividi-la em aberta de cipó e aberta de palmeira, estando essa representada, entre outras espécies, pela paxiúba-lisa (Iriartea exorrhiza), patuá (Oenocarpus batava) e açai (Euterpe precatoria).
Entre os cipós destacam-se o cipó-cruz (Chicocca brachiata), timboaçu (Derris guyanensis), mucunã (Dioclea sp) e escada-de-jabuti (Bauhinia sp).
De criação relativamente recente, o Parque ainda não concluiu o levantamento de sua flora e fauna, da mesma forma que não conta por enquanto com infra-estrutura para a acomodação e transporte de visitantes.
Parque Nacional da Serra do Divisor – Dados
Parque Nacional da Serra do Divisor
Data de criação: 16 de junho de 1.989, pelo decreto federal nº. 97.839.
Localização: Acre, abrangendo os muinicípios de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul.
Área: 605.000 hectares
Perímetro: 500 km
Clima: tropical, quente úmido, com um a dois meses secos.
Temperaturas: Média anual de 24ºC, máxima absoluta de 36a 38ºC e mínima absoluta de 4 a 8ºC.
Chuvas: Entre 1750 e 2000 mm anuais.
Relevo: suave ondulado e montanhoso.
Parque Nacional da Serra do Divisor – Brasil
Parque Nacional da Serra do Divisor
O Parque Nacional da Serra do Divisor é um parque nacional de 8.463 km² no ponto mais ocidental do Brasil, no estado do Acre, próximo à fronteira com o Peru.
Possui também o ponto mais alto daquele estado, chegando a 609 metros acima do nível do mar. Foi indicado pelo governo brasileiro como Patrimônio Mundial Provisório desde 1998.
Proteger e preservar amostra dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para uso pelo público, educação e pesquisa científica.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto n.º 97.839 de 16 de junho de 1989.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
No interior do Parque, na margem direita do rio Môa habita a população indígena Nukini.
Tem-se registros da existência de fósseis nas margens do rio Juruá, tanto na área do Parque como na margem direita.
O nome da unidade originou-se de uma importante característica geomorfológica que existe na área que é o divisor de águas das bacias hidrográficas do Médio Vale do Rio Ucayali (Peru) e a do Alto Vale do Rio Juruá (Acre/Brasil).
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Parque Nacional da Serra do Divisor
Possui uma área de aproximadamente 846.633 ha.
Está localizado no estado do Acre.
Da capital Rio Branco a Cruzeiro do Sul, o acesso à unidade é aéreo, com duração de 1h:30mm, atendido pela empresa aérea VARIG, TAVAJ e RICO.
De cruzeiro do sul para a unidade, a principal via de acesso é fluvial através do rio Moa, sendo que no período das águas se gasta em torno de 6 horas com utilização de transporte do tipo voadeiras, e no período das secas gasta-se até 4 dias utilizando-se canoas, que é o transporte mais rústico da região.
A cidade mais próxima à unidade é Cruzeiro do Sul.
O Parque Nacional da Serra do Divisor é dividido entre os municípios de Rodrigues Alves (13,45%), Porto Walter (26,99%), Marechal Thaumaturgo (4,73%), Mâncio Lima (31,71%) e Cruzeiro do Sul (23,12%) no estado do Acre.
CLIMA
A precipitação anual é da ordem de 2.300 mm, sendo que a temperatura média é superior a 20ºC.
O clima é tropical quente e úmido, com estação seca de um a dois meses.
A temperatura média em um ano é superior a 24 °C. A precipitação anual é de 1.750 a 2.000 milímetros.
RELEVO
A área do Parque é banhada pelo rio Juruá, constituído importante divisor d’água para os rios que formam as bacias do Ucayali e Javari.
Nas margens do rio Juruá, ocorrem grandes extensões de interflúvios tabulares.
VEGETAÇÃO
A maior parte da área é coberta de Floresta Tropical Aberta, com duas fisionomias: Aberta de Cipó e Aberta de Palmeira.
A Floresta de Cipó caracteriza-se pelo relativo espaçamento entre as árvores, com as seguintes espécies: juá, castanha-de-periquito, taperebá, inharé, entre outros.
Já a Floresta de Palmeira apresenta densidade de grupamentos das diversas espécies de Palmeiras.
Dentre as inúmeras espécies de palmeiras, predominam: a paxiúba-lisa, patauá, açaí, jaci, murumuru, paxiúba-barriguda, inajá e jarima.
FAUNA: A existência de fauna de diversos ecossistemas é uma realidade, no entanto, não tem sido efetuados estudos para o conhecimento da composição faunística.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO: Enfrenta dificuldades com: ocupação humana, extrativismo não madeireiro (seringá, palhas, cipós) e madeireiro, agricultura, pecuária, desmatamento, criação de animais domésticos, caça e pesca de subsistência, comercialização de peles, extração de fósseis e pedras-pome, mudanças artificiais nos cursos dos rios (cortes de voltes) e acampamentos.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/casalnomade.com/infoamazonia.org
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