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O Parque Nacional da Serra da Cutia é um parque nacional no estado de Rondônia, Brasil.
O parque está no bioma amazônico e abrange 283.501 hectares (700.550 acres).
Abrange parte dos municípios de Costa Marques e Guajará-Mirim no estado de Rondônia.
A precipitação média anual é de 1.502 milímetros.
As temperaturas variam de 18 a 32 °C com uma média de 26 °C.
As altitudes variam de 140 a 525 metros acima do nível do mar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
O Parque Nacional da Serra da Cutia quer preservar amostras dos ecossistemas Amazônicos, bem como propiciar o desenvolvimento de pesquisa científica e programas de educação ambiental e de turismo ecológico, bem como, preservar uma importante área de floresta amazônica e cerrado e proteger as nascentes que contribuem para a formação dos rios Cautário, Sotério e Novo.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto s/n de 1º de agosto de 2001.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O parque está inserido no município de Guajará-mirim e possui uma área aproximada de 283.611 ha. As principais vias de acesso ao parque são de barco ou avião.
Da cidade de Guajará-mirim a unidade está a aproximadamente 130 km em linha reta. Da cidade de Costa Marques a unidade está a aproximadamente 60 km em linha reta.
A unidade está limitando-se ao norte com a Reserva Extrativista Estadual Rio Pacaás Novos; ao Sul com a Reserva Extrativista Estadual Rio Cautário e Terra Indígena Rio Guaporé; ao Leste com a porção da Reserva Extrativista Estadual Rio Cautário e ao Oeste com a Reserva Biológica do Traçadal, Terra lndígena, Rio Pacaás Novos e Terra lndígena Rio Guaporé.
CLIMA: A região apresenta clima Equatorial úmido com temperatura média de 25ºC e precipitação de 1750 a 2250 mm por ano.
RELEVO
A unidade de conservação apresenta na sua porção oeste a Unidade de relevo da Depressão do Guapré e Planícies fluviais e fluvio lacustres do Guaporé e na porção leste a Depressão da Amazônia Meridional.
Apresenta um predomínio de solos do tipo Latosolos e arenoquartzolos profundos.
VEGETAÇÃO
A vegetação da região é classificada como Floresta Ombrófila Aberta de Terras Baixas e Sub-montana.
Apresentando também áreas de Cerrado, áreas de Formação Pioneira com vegetação com influência Fluvial/Lacustre e áreas de contato, tensão ecológica, entre a Floresta Ombrófila e o Cerrado.
Portanto, a vegetação da unidade é bastante heterogênea apresentando áreas totalmente abertas com predomínio de vegetação herbácea (Formação pioneira e lacustre) até as altas e complexas florestas ombrófilas.
FAUNA
A unidade está inserida no interflúvio Madeira-Tapajós considerado como uma das áreas com maior número de endemismos de fauna e flora. A área se destaca pela grande diversidade de primatas.
Os inventários faunísticos realizados na região indicaram também uma rica diversidade de aves, sendo registradas a ocorrência de 459 espécies de aves, muitas delas endêmicas da região.
Existem 250 espécies de aves, 24 espécies de lagartos, 14 espécies de cobras, duas espécies de jacaré, 41 espécies de anfíbios e 143 espécies de peixes. O bagre Pimelodella é endêmico.
Mamíferos de médio e grande porte incluem o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o mico-de-manto-marrom (Saguinus fuscicollis), o macaco-aranha peruano (Ateles chamek), o macaco-prego (Sapajus apella), o macaco-esquilo (Saimiri ustus), o bugio vermelho venezuelano (Alouatta seniculus), chapim-pardo (Callicebus brunneus), saki do Rio Tapajós (Pithecia irrorata), margay (Leopardus wiedii), onça-pintada (Panthera onca), puma (Puma concolor), ariranha (Pteronura brasiliensis), taira (Eira barbara), queixada (Tayassu pecari), queixada (Pecari tajacu), veado-vermelho (Mazama americana), veado-cinzento (Mazama gouazoubira), cutia-preta, Dasyprocta fuliginosa, cutia da América Central (Dasyprocta punctata) e esquilo-pigmeu neotropical (Sciurillus pusillus).
Parque Nacional da Serra da Cutia – Fotos
Parque Nacional da Serra da Cutia
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Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com
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