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O que foi a revolução agrícola?
Ao longo de sua caminhada sobre o planeta, os humanos pré-históricos desenvolveram diversas habilidades que o permitiram adaptarem-se e aprimorarem a sua vida a uma série de circunstâncias, como o esgotamento de alimentos e outros recursos, as alterações climáticas e o crescimento cada vez mais constante de indivíduos que circulavam pela superfície do planeta.
Quando esses “homens e mulheres da caverna” entraram no período Neolítico, há aproximadamente dez mil anos, já possuíam uma série de saberes e capacidade de raciocínio que os permitiram separar quais eram os locais que possuíam maiores chances de encontrarem recursos naturais disponíveis para o seu consumo, além de aprenderam a manuseá-los corretamente, evitando assim grandes desperdícios.
E foi neste momento que constantes e profundas transformações começaram a aparecer e fazer parte do cotidiano desses hominídeos, tais como, observação da natureza, técnicas de cultivo, controle de pragas e, sobretudo, proteção do seu alimento contra outros animais, inclusive contra outros semelhantes, e isto ficou cientificamente conhecido na história da humanidade como a “Revolução Neolítica” ou “Revolução Agrícola”, que se deu por volta de seis mil anos atrás.
Os indícios indicam que está revolução iniciou-se primeiramente na região do chamado Crescente Fértil, que abrange os rios Nilo, Tigre e Eufrates, onde atualmente encontra-se o Iraque e a Síria. Com o passar do tempo, foi ganhando cada vez mais espaços, atingindo e modificando ambientes de quase todas as partes do planeta. Além disso, permitiu que aprimorassem cada vez mais suas técnicas agrícolas, tornando-se cada vez mais sedentários ao construírem cidades, reinos e vilas que permitiram o crescimento dos grupos humanos.
A arqueologia, a antropologia, a geografia e outras ciências afins buscam sempre encontrar as respostas mais plausíveis para as diversas mudanças e incremento de habilidades físicas, técnicas e culturais pelas quais os ancestrais dos humanos passaram, criando ainda hipóteses e teorias.
Gean Alef Cardoso
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