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Sucessão Ecológica – O que é
Sucessão Ecológica é o termo usado em ecologia urbana, denotando a substituição de um grupo ou atividade dominante por outro, após a invasão do território deste pelo primeiro.
Chamamos de sucessão ecológica a substituição sequencial de espécies em uma comunidade; compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax.
Todo processo de sucessão começa com algumas espécies que se instalam no local (pioneiras). Lentamente, elas começam a alterar o meio ambiente preparando assim o local para que novas espécies se estabeleçam.
Com a sucessão, tanto os vegetais, quanto os animais mudam continuamente, criando condições cada vez mais estáveis, que culminam na comunidade clímax.
Para cada tipo de ambiente físico, ex iste um tipo de comunidade clímax possível.
O clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um deserto é bem diferente do clímax de uma outra sucessão que origina uma floresta.
Mas é considerado clímax porque é o estágio de maior desenvolvimento que as condições físicas daquela região permitem.
Diz-se que uma sucessão ecológica é primária quando tem início num terreno novo, totalmente desabitado.
A sucessão ecológica é um conceito fundamental em ecologia.
A sucessão ecológica é o processo pelo qual a mistura de espécies e habitat em uma área muda ao longo do tempo. Gradualmente, essas comunidades substituem umas às outras até que uma “comunidade clímax” – como uma floresta madura – seja alcançada, ou até que ocorra uma perturbação, como um incêndio.
Compreender como a sucessão acontece em uma variedade de ecossistemas – e que tipos de distúrbios e intervalos de tempo levam à formação de diferentes comunidades de plantas e animais – é importante para cientistas que desejam entender a dinâmica do ecossistema e proteger ou restaurar comunidades naturais de maneira eficaz.
Sucessão Ecológica – Primária e Secundária
Existem dois tipos principais de sucessão ecológica: sucessão primária e sucessão secundária.
A sucessão primária acontece quando um novo pedaço de terra é criado ou exposto pela primeira vez. Isso pode acontecer, por exemplo, quando a lava esfria e cria novas rochas, ou quando uma geleira recua e expõe rochas sem solo. Durante a sucessão primária, os organismos devem começar do zero. Primeiro, os líquens podem se prender às rochas, e algumas plantas pequenas capazes de viver sem muito solo podem aparecer. Estes são conhecidos como “espécies pioneiras”.
Gradualmente, a decomposição dessas plantas contribui para a formação do solo, e plantas cada vez maiores começam a colonizar a área. Eventualmente, o solo se forma e os nutrientes suficientes se tornam disponíveis para que uma comunidade clímax, como uma floresta, seja formada. Se o local for perturbado após este ponto, ocorre a sucessão secundária.
A sucessão secundária acontece quando uma comunidade clímax ou comunidade intermediária é impactada por um distúrbio. Isso reinicia o ciclo de sucessão, mas não de volta ao início – solo e nutrientes ainda estão presentes.
Sucessão Ecológica – Incêndio
Por exemplo, após um incêndio florestal que mata todas as árvores maduras de uma determinada paisagem, as gramíneas podem crescer, seguidas por arbustos e uma variedade de espécies de árvores, até que eventualmente a comunidade que existia antes do incêndio esteja presente novamente.
Sucessão Ecológica – Comunidade
É um fenômeno dinâmico em que as populações pioneiras são gradativamente substituídas até que se estabeleça uma comunidade estável e em equilíbrio com as condições do habitat.
A Comunidade pioneira é constituída por poucas espécies que formam uma cadeia alimentar simples e, por isto, muito vulnerável, instável.
As Comunidades em transição (SERES) surgem à medida que novas espécies passam a fazer parte da comunidade pioneira, aumentando a diversidade e a biomassa.
A Comunidade clímax se estabelece quando ocorre equilíbrio dinâmico natural (HOMEOSTASE) entre todas as populações e o ambiente.
Ou seja: tudo que é produzido é consumido. Nada sobra, nada falta.
Sucessão Ecológica – Estágios
Os primeiros organismos a se instalarem em um ambiente são chamados pioneiros.
Estes são capazes de sobreviver em condições adversas, como intenso calor e luz, pouca água e solo geralmente inconsistente.
Ao longo do tempo, as espécies pioneiras vão tornando o ambiente propício para o estabelecimento de outras espécies porque:
a) a decomposição das espécies pioneiras vai tornando o solo mais rico em matéria orgânica;
b) quanto mais matéria orgânica no solo, maior a retenção de água;
c) solo com mais água e matéria orgânica se torna mais compacto para estabelecimento de plantas maiores;
d) a sombra da vegetação reduz as variações bruscas de temperatura.
Cada comunidade que se estabelece ao longo do tempo é denominada série (ou sere).
A última série de uma sucessão é chamada de comunidade clímax, que é uma comunidade estável e auto-sustentável para aquele tipo de ambiente. Não é necessariamente uma floresta. Pode ser um cerrado, caatinga, manguezal, etc., dependendo das condições climáticas e de altitude daquele local.
Um detalhe importante é que a sucessão ecológica das plantas é acompanhada pela sucessão ecológica dos animais, pois cada espécie de planta está associada a um grupo de animais (herbívoros, polinizadores, dispersores de sementes, etc.).
Sucessão em uma rocha nua: exemplo de sucessão primária
Os organismos pioneiros são os líquens que produzem ácidos para degradar a superfície da rocha.
Esta decomposição, somada à morte dos líquens ao longo do tempo, permite o aparecimento de outros vegetais (musgos, algas). Estes, por sua vez, facilitam o aparecimento de plantas maiores, até que seja atingida a comunidade clímax.
Sucessão em uma floresta destruída: exemplo de uma sucessão secundária
Um trecho de floresta é destruído e o local é abandonado por certo tempo. Em primeiro lugar, o terreno é ocupado por capim e outras ervas pioneiras, pois só as sementes destas plantas conseguem germinar neste solo quente e pobre em nutrientes. Com a sombra causada por estas plantas, os arbustos já conseguem sobreviver. Depois de muitos anos, a sombra dos arbustos começa a prejudicar as ervas e o ambiente fica propício para a germinação de árvores. O capim e outras ervas pioneiras acabam desaparecendo, enquanto as árvores acabam por dominar os arbustos. Agora a floresta formada é a comunidade clímax.
Equilíbrio ecológico
Ao longo da sucessão ecológica, as condições ambientais para o estabelecimento e sobrevivência dos seres vivos vão se tornando cada vez melhores. Assim, a biodiversidade (variedade de seres vivos) e número de seres vivos vão aumentando ao longo das séries. Consequentemente, aumenta o número de relações simbióticas. Uma comunidade clímax pode demorar até milhares de anos para ser estabelecida.
Qualquer alteração feita pelo homem nessa comunidade certamente alterará o equilíbrio conquistado ao longo de toda a sucessão ecológica.
Sucessão Ecológica
Como surge a vida numa ilha recém-formada?
Algumas espécies pioneiras, através do ar ou da água foram colonizando a ilha e criando condições para o aparecimento de novas comunidades.
Como ressurge a vida após um incêndio numa floresta?
Sucessão Ecológica
Sucessão Ecológica
As primeiras espécies que surgem são geralmente de pequeno tamanho e desenvolvem-se rapidamente ?comunidade pioneira
O que são comunidades pioneiras?
São as primeiras espécies a colonizarem um local sem vida.
Criam condições para o aparecimento de outras espécies, já que provocam a erosão das rochas e a formação de solos muito simples.
Exemplo de comunidade clímax: Árvores de grande porte, geralmente de crescimento lento
Comunidade pioneira
É a primeira comunidade a instalar-se
Geralmente de pequeno tamanho
Crescimento rápido
São espécies pouco exigentes
Não permanecem durante muito tempo
Ex: musgos e líquenes
Comunidade Clímax
É a última comunidade a instalar-se
Geralmente de grande tamanho
Crescimento lento
São espécies mais exigentes
Permanecem durante muito tempo
Ex: Árvores como o castanheiro ou o carvalho
Tipos de Sucessão Ecológica
Sucessão Primária: Ocorre num local onde não existiam seres vivos. Ocorre numa área anteriormente sem vida, cujas condições iniciais são altamente desfavoráveis. Ex: Dunas, Rochas nuas, Lava vulcânica.
Sucessão Secundária: Ocorre num local onde já existiu uma comunidade. Ocorre em locais desabitados que, porém, já foram ocupados por uma ocorre em locais desabitados que, porém, já foram ocupados por uma comunidade biológica e por isso apresentam condições mais favoráveis ao estabelecimento dos seres vivos. Ex: Campos abandonados, Incêndios, Tsunami.
Sucessão Ecológica – Resumo
Sucessão Ecológica
A sucessão ecológica é uma série de mudanças progressivas nas espécies que compõem uma comunidade ao longo do tempo.
Os ecologistas geralmente identificam dois tipos de sucessão, que diferem em seus pontos de partida:
Na sucessão primária, rochas recém-expostas ou recém-formadas são colonizadas por seres vivos pela primeira vez.
Na sucessão secundária, uma área que antes era ocupada por seres vivos é perturbada e recolonizada após a perturbação.
A sucessão geralmente envolve uma progressão de comunidades com menor diversidade de espécies – que podem ser menos estáveis – para comunidades com maior diversidade de espécies – que podem ser mais estáveis iniciar sobrescrito, final sobrescrito – embora essa não seja uma regra universal.
Fonte: news.uchicago.edu/www.portefolionaturas.net(Helena Rego)/www2.portoseguro.ifba.edu.br
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