Reciclagem do PET

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Reciclagem do PET – O que é

Uma das qualidades mais marcantes do PET é sua excepcional reciclabilidade.

PET pode ser recuperado e reciclado repetidas vezes por lavagem completa e refusão para uso em novos produtos PET, ou pela decomposição química do PET em suas matérias-primas constituintes, que são então purificadas e convertidas em novo PET.

Qualquer PET que não seja adequado para reciclagem por estar muito sujo ou contaminado para ser limpo adequadamente pode ser queimado com segurança e eficiência como fonte de energia. Isso é chamado de “reciclagem térmica”.

PET (Politereftalato de etileno) é representado com o logotipo número 1 e é considerado perfeitamente seguro para beber. O PET é uma resina de polímero termoplástico e não contém polietileno.

Tem um alto ponto de fusão de 245°C, o que faz com que seja formado e reciclado de formas alternativas

A maioria das garrafas plásticas são feitas de plástico de resina PET, que é 100% reciclável.

Quimicamente, o PET é um polímero termoplástico e é composto por unidades polimerizadas e repetidas de C10H8O4.

Reciclagem do PET – Garrafas

Reciclagem do PET

Embora originalmente produzido para fibras, o PET começou a ser utilizado para embalagens de filmes em meados da década de 1960 e então, no início da década de 1970, a técnica de sopro de garrafas orientadas biaxialmente foi desenvolvida comercialmente.

Garrafas agora representam o uso mais significativo de resinas de moldagem PET.

A fabricação de uma garrafa PET começa a partir da matéria-prima: etileno e paraxileno. Os derivados dessas duas substâncias (etilenoglicol e ácido tereftálico) são levados a reagir para obter a resina PET. A resina, em forma de pequenos cilindros chamados pellets, é derretida e injetada em um molde para fazer uma pré-forma. A pré-forma – uma espécie de tubo de ensaio, mais curta que a garrafa final, mas com paredes mais grossas – é então moldada por sopro. Durante a fase de moldagem por sopro, o ar de alta pressão é soprado no pré-molde, permitindo que ele tome a forma exata do molde em que é colocado.

O produto final é, graças à estrutura molecular do material, uma garrafa transparente, inquebrável, resselável e leve.

É a resistência do material que contribui para o sucesso do PET. De fato, refrigerantes carbonatados podem gerar pressão dentro da garrafa chegando a 6 bar. Essa alta pressão, no entanto, graças ao alinhamento de macromoléculas (cristalização) que ocorre tanto durante o processo de fiação da resina quanto no processo de moldagem por sopro, não é capaz de deformar a garrafa nem fazer a garrafa explodir. Outra vantagem do material está em suas propriedades físicas que permitem grande liberdade no projeto.

Ao longo dos anos, a indústria PET assumiu cada vez mais preocupações ambientais, diminuindo significativamente a quantidade de matéria-prima necessária para a fabricação de garrafas. Atualmente, uma embalagem PET de 1,5 litro é fabricada com apenas 35 gramas de matéria-prima.

Outra característica marcante do PET do lado ambiental é que ele é totalmente reciclável. Em 1977, a primeira garrafa PET foi reciclada e transformada em copo base de garrafa. Logo, no entanto, a indústria de fibras descobriu a “nova” fonte de material e começou a usá-la para fazer têxteis, tapetes e não-tecidos. Hoje, embora o processo de reciclagem “de garrafa a garrafa” esteja crescendo, o mercado de fibras ainda é o principal mercado para o PET recuperado.

Reciclagem do PET – Brasil

O grande problema da reciclagem do PET ainda reside na coleta incipiente do material, segundo a ABEPET – Associação Brasileira dos Fabricantes de Embalagem de PET, que congrega também os recicladores, a reciclagem tem alcançado índices muito satisfatórios dada as dificuldades apresentadas.

De acordo com informações divulgadas pela ABEPET o Brasil reciclou em 1999 50 mil toneladas de PET contra as 40 mil de 1998.

Porem ainda estamos longe de resolver o problema do descarte adequado deste material.

A associação através de uma serie de iniciativas busca insistentemente equacionar este problema, ajudando a promover a coleta e desenvolver projetos que beneficiem a reciclagem do PET.

Apresentamos a seguir uma linha básica de reciclagem de PET, bem como a descrição do processo; e o esquema apresentado serve como modelo nas principais recicladoras espalhadas pelo pais.

É certo que alguns fogem deste Layout e acabaram adequando os seus processos em função da qualidade do material recebido.

Ao material obtido após este processo damos o nome de flake, são pequenos flocos de PET que posteriormente serão reutilizados na cadeia de transformação.

O investimento inicial ainda é considerado alto, haja vista o alto grau exigido nos processos que sucedem esta etapa.

Especialistas na área afirmam que o custo de montagem deste processo, incluindo a infra estrutura adequada, tais como galpão, área de estoque, equipamentos auxiliares, veículos, capital de giro, etc; esteja por volta de U$ 300.000,00.

Mesmo com um custo inicial elevado; pelos levantamentos e estudos apresentados, o negócio se apresenta como uma grande oportunidade.

Os fardos de garrafa entram na plataforma onde serão desfeitos. Após este procedimento as garrafas são colocadas na esteira de alimentação da peneira rotativa.

Na peneira é feita a primeira etapa de lavagem das garrafas.

São retirados os contaminantes maiores (pedras, tampas soltas, etc.). As garrafas passam então para a esteira de seleção. Na esteira de seleção é monitorada a presença de outros materiais (ex.: PVC, PP, PE ), inclusive os metais que são acusados pelo detector de metais ferrosos. As garrafas caem na esteira de alimentação do primeiro moinho onde sofrem a primeira moagem, esta feita a úmido (adição de água).

O material moído é retirado através de um rosca duplo envelope, onde parte da água suja é separada do processo. Passa pelos tanques de descontaminação, onde além de ser feita a separação dos rótulos e tampas poderá ser feita a adição de produtos químicos para beneficiamento do processo.

Após os tanques o material é introduzido em outro moinho até obter a granulometria adequada, O material é transportado pneumaticamente até lavador, onde com adição de água é feito o enxágue, saindo diretamente para o secador.

O material é retirado do secador por um transporte pneumático indo para o silo, passa por um detector de metais não ferrosos(ideal), de onde é retirado e colocado em big-bag’s (sacolas de aproximadamente 1m3) estando pronto para ser enviado à industria de transformação.

Capacidade: A capacidade das linhas de lavagem de PET, podem variar de 100 a 1500 kg/h.

Consumo de Água: Consumo médio de água = ~ 4m3/h.

Consumo de Energia: O consumo médio de energia =~ 120 KW.

Área do Galpão:

Área para instalação da linha.
Um galpão com uma área de 1000m2
Área mínima de estoque 1000m2

Linhas de moagem, lavagem e descontaminação de PET

As linhas de moagem, lavagem e descontaminação de PET começaram a ser comercializadas no Brasil em meados de 1995.

O grande “boom” deste mercado começou a ocorrer em meados de 1999, época em que aumentou em muito o número de linhas de lavagem e descontaminação de PET.

Assim como no caso dos outros plásticos o PET é coletado na sua grande maioria junto a sucateiros, que normalmente por falta de uma política adequada aos resíduos ainda os retiram de lixões.

Como qualquer material, as condições de obtenção do material que se pretende moer e lavar, influência muito na qualidade final do produto.

Existem também as chamadas “reverse vending machines”, que são máquinas onde pode-se depositar as garrafas PET vazias trocando-as por cupons que dão direito a um determinado valor.

As RVM’s são consideradas uma grande promessa no mercado de coleta de materiais pois podem ser colocadas em postos de gasolina, supermercados, shopping center’s, etc.

O grande problema da reciclagem do PET ainda reside na coleta incipiente do material.

Segundo a ABEPET – Associação Brasileira dos Fabricantes de Embalagem de PET, que congrega também os recicladores, a reciclagem tem alcançado índices muito satisfatórios dada as dificuldades apresentadas.

De acordo com informações divulgadas pela ABEPET o Brasil reciclou em 1999 50 mil toneladas de PET, contra as 40 mil de 1998.

Porém ainda estamos longe de resolver o problema do descarte adequado deste material.

A associação através de uma série de iniciativas busca insistentemente equacionar este problema, ajudando a promover a coleta e desenvolver projetos que beneficiem a reciclagem do PET.

Apresentamos a seguir uma linha básica de reciclagem de PET, bem como a descrição do processo; e o esquema apresentado serve como modelo nas principais recicladoras espalhadas pelo País.

É certo que alguns fogem deste Layout e acabaram adequando os seus processos em função da qualidade do material recebido.

Ao material obtido após este processo damos o nome de “flake”, são pequenos flocos de PET que posteriormente serão reutilizados na cadeia de transformação.

Segundo dados da ABEPET, os produtos obtidos a partir do PET em flakes e percentual de aplicação de materiais reciclados estão assim divididos:

41% (fibra de Poliéster)
16% (não tecidos)
15% (cordas)
10% (resina insaturada)

Esquema de funcionamento básico de uma unidade de moagem, lavagem e descontaminação de PET:

1- O PET chega em fardos que são desfeitos e depositados na esteira de entrada
2- Passa por uma peneira rotativa, normalmente com utilização de água. (separa pedras e outras sujeiras menores)
3- Passa por uma esteira de separação, onde é feita uma inspeção visual.
4- Em seguida é feita a primeira moagem no material de onde é extraído, para em seguida passar aos tanques..
5- Nos tanques separam-se os rótulos e tampas; e o material passa por uma descontaminação.
6- É feita uma segunda moagem passando o material por um lavador e secador, em seguida passando para o silo de onde é retirado em “big-bags”, estando pronto para ser granulado ou enviado para outras indústrias.

O preço das linhas de lavagem e moagem de PET varia de fabricante para fabricante principalmente em função do processo adotado por cada um.

Na hora de desenvolver seu projeto atente para estes detalhes e procure visitar os clientes de cada fabricante.

O acabamento, espessura do material, robustez, qualidade dos periféricos também faz diferença no projeto pois determinam o tempo de vida útil do equipamento.

Esteja atento a todos estes detalhes.

As linhas de PET são caras em função da quantidade de equipamentos que oferecem.

A primeira vista podem parecer exageradas, porém sem estes equipamentos as linhas oferecerão pouca ou quase nenhuma flexibilidade, além de comprometer a qualidade do material.

O PET já é considerado um “commodity” sendo principais fatores de competitividade, produtividade e preço.

Sendo assim procure investir em equipamentos que tenham o máximo de automatização propiciando a maior produção possível.

A maioria das linhas está projetada para capacidades entre 500 e 600 kg por hora, que definem uma produção média de aproximadamente 100 toneladas/mês de material.

PET começa a demonstrar toda sua rentabilidade a partir de 100 toneladas/mês, e assim como o que acontece com linhas de revalorização de outros tipos de plásticos, o ideal é pensar em um negócio que preveja a granulação do material, que no caso do PET é mais cara ainda devido ao processo de secagem do material.

Dicas para quem quer montar um negócio como este:

Pesquisar na sua região em todos os órgãos governamentais ligados a área e indagar sobre programas de coleta de onde você possa comprar seu material
Desenvolver parcerias com Ong’s e Empresas privadas
Desenvolver canais de compra de material em outras regiões
Desenvolver seu próprio programa de coleta

Como acontece a reciclagem do PET

PET = Símbolo de Reciclagem

O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes:

1 – Reciclagem química

Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos.

2 – Reciclagem energética

O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos.

PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados.

3 – Reciclagem mecânica

Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:

RECUPERAÇÃO

Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas.

A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve.

REVALORIZAÇÃO

As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado. O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação.

TRANSFORMAÇÃO

Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo.

Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, inclusive novas garrafas para produtos não alimentícios.

A realidade da reciclagem

O índice de reciclagem pode ser muito melhorado e, para isso, todos devem contribuir: A federação, estados e municípios devem legislar em favor da reciclagem.

Hoje, 30% dos mais de 5 mil municípios brasileiros não contam com nenhum tipo de coleta e apenas cerca de 200 possuem um sistema de coleta seletiva.

Esse sistema proporciona material mais limpo, livre de contaminações, consequentemente, a sucata assim coletada tem maior valor.

Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas.

As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo sobre como proceder para o correto descarte das embalagens.

Desenvolver as tecnologias que permitam materiais mais fáceis de reciclar, inofensivos e inertes para proteção do meio ambiente e desenvolver os mercados para os produtos reciclados.

A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis, depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou doá-las para catadores e/ou entidades que as aceitem em doação.

O cidadão comum tem o dever de começar, em sua casa, o trabalho de separar o lixo dos materiais recicláveis.

Isso porque cada um de nós tem o trabalho de ir aos mercados para adquirir estes produtos. Cabe a nós, portanto, o primeiro passo para fazer com que os materiais sigam seu caminho de retorno para a indústria recicladora.

Propriedades e aplicações do PET

Reciclagem do PET

PET tem uma ampla gama de aplicações e é amplamente utilizado em muitos produtos que contêm plástico.

Como o PET é um termoplástico, dentro de uma determinada faixa de temperatura o polímero torna-se extremamente flexível, facilitando a moldagem em formas.

Isso ocorre entre a temperatura de transição vítrea e o ponto de fusão, que para o PET são 75oC e 255oC respectivamente. Uma vez resfriado, o PET retornará à forma sólida, tornando o polímero plástico extremamente útil para garrafas de bebidas. Também é quase totalmente impermeável.

Outros usos típicos do tereftalato de polietileno incluem:

Embalagens para alimentos (refeições para micro-ondas)
Filme fino
Células solares
Isolamento térmico
Fita adesiva
Fita magnética
Poliéster e produtos têxteis associados

As garrafas plásticas de bebidas geralmente são uma mistura de polímeros, normalmente uma mistura de PET e PP ou PVC. Existem vários métodos de separação que podem ser usados.

A reciclagem de PET ajudará a reduzir a dependência de petróleo e gás, reduzir os resíduos de aterros sanitários e reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

A importância da reciclagem

Reciclagem do PET

Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente é seu principal mote. Entretanto, o progresso das técnicas viabilizou muitas atividades industriais, tornando a reciclagem também uma alternativa de investimento e geração de trabalho e renda. Temos no Brasil um serviço social prestado pela reciclagem.

Normatizado pela ABNT, o triângulo da reciclagem é fundamental na hora de separar os vários tipos de plásticos para a viabilização econômica e industrial da reciclagem.

Cada tipo de plástico recebeu uma numeração específica e todas as embalagens plásticas devem ter o respectivo triângulo com a identificação.

As embalagens de PET são identificadas através do número 1. Na maioria das embalagens, o triângulo é aplicado em alto relevo na parte de baixo da mesma.

Para saber mais sobre os processos de coleta, reciclagem e aplicações para os produtos reciclados de PET.

Fonte: www.reciclaveis.com.br/www.petresin.org/www.plasticexpert.co.uk/www.petcore-europe.org/www.azocleantech.com

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