PUBLICIDADE
O termo reciclagem de lâmpadas refere-se à sua valorização como resíduo, isto é, recuperação dos materiais seus constituintes e a sua introdução na indústria ou nas próprias fábricas de lâmpadas.
O processo de reciclagem utilizado envolve basicamente duas fases:
a) Fase de trituração
As lâmpadas usadas são introduzidas em processadores especiais para trituração, sendo, então, os materiais constituintes separados mecânica e magneticamente, em cinco classes distintas:
Metal ferroso
Metal não-ferroso
Vidro
Pó de fósforo rico em Hg
Isolamento de baquelite
No início do processo, as lâmpadas são quebradas em pequenos fragmentos, por meio de um processador (triturador/moinho). Isto permite separar o pó de fósforo, contendo mercúrio, dos outros elementos constituintes.
As restantes partículas trituradas são, posteriormente, conduzidas a um ciclone por um sistema de exaustão, onde as partículas maiores, tais como vidro quebrado, terminais de alumínio e pinos de latão são separadas e expelidas do ciclone, por diferença gravítica e por processos electrostáticos.
O pó de fósforo e demais partículas são recolhidas em filtros no interior do ciclone. Posteriormente, por um mecanismo de polaridade inversa, a poeira é retirada deste filtro e transferida para uma unidade de destilação para recuperação do mercúrio.
O vidro recuperado, é testado e enviado para reciclagem. São feitos testes regulares por um laboratório acreditado para aferir as concentrações de mercúrio no vidro, bem como para satisfazer os requisitos da empresa receptora deste subproduto. A concentração média de mercúrio no vidro não excede 1 mg/kg. O vidro nesta circunstância pode ser reciclado, por exemplo, para a fabricação de produtos para aplicação não alimentar.
O alumínio e pinos de latão são enviados para reciclagem como sucata. A concentração média de mercúrio nestes materiais não excede o limite de 20 mg/kg. Se o teor de mercúrio nos metais for superior a 20 ppm, este será introduzido na destiladora por forma a recuperar o mercúrio presente.
O pó de fósforo é enviado para a unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser reutilizado. O pó de fósforo resultante pode ser reutilizado, por exemplo, na indústria de tintas. O único componente da lâmpada que não é reciclado são as pequenas partículas do isolamento de baquelite existente nas extremidades da lâmpada.
b) Fase de destilação de mercúrio
A fase subsequente neste processo de valorização é a recuperação do mercúrio contido no pó de fósforo das lâmpadas fluorescentes. A recuperação é obtida pelo processo de destilação, onde o material é aquecido até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio, 357 °C). O material vaporizado a partir deste processo é condensado e recolhido em recipientes especiais ou decantadores. As emissões difusas durante este processo são evitadas usando-se um sistema de operação sob pressão negativa.
A destiladora utiliza uma câmara de vácuo para o processo de destilação. Para se conseguir uma pureza de mercúrio da ordem de 99,99%, as partículas orgânicas são transportadas pelos gases durante a vaporização do mercúrio sendo conduzidas a uma câmara de combustão onde são oxidadas.
Fonte: www.ambicare.com
Reciclar Lâmpadas
Uma lâmpada fluorescente típica é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio, também à baixa pressão parcial.
O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A Tabela 1 relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa.
Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância emissora de elétrons, formam os eletrodos em cada uma das extremidades do tubo. Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada, os elétrons passam de um eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de arco voltaico ou descarga elétrica.
Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais, por sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de mercúrio e os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioleta atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível.
A lâmpada fluorescente mais usada é a de 40 watts (4 pés de comprimento = 1,22 m; diâmetro de 1.1/2″), embora outras de diferentes formas e tamanhos sejam também procuradas. O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.
Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio, níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e manganês (1 a 2%).
A quantidade desses componentes menores pode mudar ligeiramente, dependendo da cor da lâmpada. Uma lâmpada padrão de 40 watts possui cerca de 4 a 6 gramas de poeira fosforosa.
A vida útil de uma lâmpada de mercúrio é de 3 a 5 anos, ou um tempo de operação de, aproximadamente, 20.000 horas, sob condições normais de uso.
Elemento | Concentração | Elemento | Concentração | Elemento | Concentração |
---|---|---|---|---|---|
Alumínio | 3.000 | Chumbo | 75 | Manganês | 4.400 |
Antimônio | 2.300 | Cobre | 70 | Mercúrio | 4.700 |
Bário | 610 | Cromo | 9 | Níquel | 130 |
Cádmio | 1.000 | Ferro | 1.900 | Sódio | 1.700 |
Cálcio | 170.000 | Magnésio | 1.000 | Zinco | 48 |
Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente
O Problema da Reciclagem das Lâmpadas
Em localidades onde existe a separação de resíduos recicláveis, é importante manter os produtos que contêm mercúrio separados do lixo comum. Tais produtos são, freqüentemente, classificados como resíduos perigosos se excederem o limite regulatório de toxicidade (0,2 mg.L-1).
Uma vez segregados e/ou separados, os resíduos mercuriais podem, então, ser tratados objetivando a recuperação do mercúrio neles contidos. As opções de aterramento e incinerações não são as mais recomendadas. Com a finalidade de minimizar o volume de mercúrio descarregado ao meio ambiente, a opção de reciclagem, com a conseqüente recuperação do mercúrio, é considerada a melhor solução. O principal argumento é que tecnologias comprovadamente bem sucedidas para esta finalidade já existem.
As principais empresas mundiais para reciclagem de mercúrio estão localizadas nos EUA, enquanto que os fabricantes de equipamentos estão localizados na Suécia e Alemanha. Esse último foi o precursor na fabricação de equipamentos para a desmercurização de lâmpadas fluorescentes, em meados da década de 80.
Processo de Reciclagem de Lâmpadas
O termo reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais constituintes e a sua introdução nas indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas. Existem vários sistemas de reciclagem em operação em diversos países da Europa, EUA, Japão e Brasil.
Um processo típico de reciclagem inclui desde um competente serviço de informação e esclarecimentos junto aos geradores de resíduos, explicitando como estes devem ser transportados para que não ocorra a quebra dos bulbos durante o seu transporte, até a garantia final de que o mercúrio seja removido dos componentes recicláveis e que os vapores de mercúrio serão contidos durante o processo de reciclagem. Analisadores portáteis devem monitorar a concentração de vapor de mercúrio no ambiente para assegurar a operação dentro dos limites de exposição ocupacional (0,05 mg.m~3, de acordo com a Occupational Safety and Health Administration -OSHA).
O processo de reciclagem mais usado e em operação em várias partes do mundo envolve basicamente duas fases:
a) Fase de esmagamento
As lâmpadas usadas são introduzidas em processadores especiais para esmagamento, quando, então, os materiais constituintes são separados por peneiramento, separação eletrostática e ciclonagem, em cinco classes distintas:
Terminais de alumínio
Pinos de latão;
Componentes ferro-metálicos;
Vidro,
Poeira fosforosa rica em Hg;
Isolamento baquelítico.
No início do processo, as lâmpadas são implodidas e/ou quebradas em pequenos fragmentos, por meio de um processador (britador e/ou moinho). Isto permite separar a poeira de fósforo contendo mercúrio dos outros elementos constituintes. As partículas esmagadas restantes são, posteriormente, conduzidas a um ciclone p r um sistema de exaustão, onde as partículas maiores, tais como vidro quebrado, terminais de alumínio e pinos de latão são separadas e ejetadas do ciclone e separadas por diferença gravimétrica e por processos eletrostáticos. A poeira fosforosa e demais particulados sãocoletados em um filtro no interior do ciclone. Posteriormente, por um mecanismo de pulso reverso, a poeira é retirada desse filtro e transferida para uma unidade de destilação para recuperação do mercúrio.
O vidro, em pedaços de 15 mm, é limpo, testado e enviado para reciclagem. A concentração média de mercúrio no vidro não deve exceder a 1,3mg/kg. O vidro nessa circunstância pode ser reciclado, por exemplo, para a fabricação de produtos para aplicação não alimentar. O alumínio e pinos de latão, depois de limpos, podem ser enviados para reciclagem em uma fundição. A concentração média de mercúrio nesses materiais não deve exceder o limite de 20 mg/kg. A poeira de fósforo é normalmente enviada a uma unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser reutilizado. A poeira fosforosa resultante pode ser reciclada e reutilizada, por exemplo, na indústria de tintas. O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento baquelítico existente nas extremidades da lâmpada.
No que se refere à tecnologia para a reciclagem de lâmpadas, a de maior avanço tecnológico é apresentada pela empresa Mercury Recovery Technology – MRT, estabelecida em Karlskrona Suécia. O processador da MRT trabalha a seco, em sistema fechado, incorporado em um “container” de 20 pés de comprimento (6,10 m). Todo o sistema opera sob pressão negativa (vácuo) para evitar a fuga de mercúrio para o ambiente externo (emissões fugitivas).
b) Fase de destilação de mercúrio
A fase subseqüente nesse processo de reciclagem é a recuperação do mercúrio contido na poeira de fósforo. A recuperação é obtida pelo processo de reportagem, onde o material é aquecido até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio, 357° C). O material vaporizado a partir desse processo é condensado e coletado em recipientes especiais ou decantadores. O mercúrio assim obtido pode passar por nova destilação para se removerem impurezas. Emissões fugitivas durante esse processo podem ser evitadas usando-se um sistema de operação sob pressão negativa.
A MRT utiliza uma câmara de vácuo para o processo de destilação. Para se conseguir uma pureza de mercúrio da ordem de 99,99%, as partículas orgânicas carreadas pelos gases durante a vaporização do mercúrio são conduzidas a uma câmara de combustão onde são oxidadas.
Custos para Descontaminação de Lâmpadas
O custo para a reciclagem e a conseqüente descontaminação do gerador de resíduos depende do volume, distância e serviços específicos escolhidos pelo cliente.
Nos EUA, o custo para pequenos geradores de lâmpadas usadas varia de US$ 1.08 a US$2.00 por lâmpada. Para grandes geradores, o preço final é da ordem de US$0.36 por lâmpada de 4 pés, mais custos com frete e acondicionamento para transporte. No Brasil, uma tradicional empresa do ramo cobra pelos serviços de descontaminação valores de R$0,60 a R$0,70 por lâmpada. A esse preço, deve-se acrescentar os custos de frete (transporte), embalagem e seguro contra acidentes. O ônus envolvido no processo de reciclagem tem sido suportado, até o presente momento, pelas empresas e indústrias mais organizadas, que possuem um programa ambiental definido.
Os subprodutos reaultantes do processo de reciclagem, tais como vidro, alumínio, pinos de latão e mercúrio, possuem baixo valor agregado: R$20,00/tonelada para o vidro; R$900,00/tonelada para o alumínio; R$900,00/tonelada para o latão e R$0,04 a R$ 1, l2/grama para o mercúrio, dependendo do seu grau de pureza.
Fonte: members.tripod.com
Reciclar Lâmpadas
As lâmpadas incandescentes convencionais são produzidas de vidro e metal. Elas não contém materiais prejudiciais ao meio ambiente.
Na verdade, não há problema em se jogar as lâmpadas no lixo de casa. Porém, elas não devem ser jogadas em lixos para reciclagem de vidros, pois o tipo de vidro usado na produção de lâmpadas é diferente dos vidros convencionais.
As lâmpadas halógenas são preenchidas com uma pequena quantidade de gás halógeno mas, mesmo a quebra de muitas lâmpadas não oferece nenhum perigo às pessoas e ao meio ambiente. Portanto, podem ser jogadas no lixo de casa.
Lâmpadas fluorescentes tubulares, fluorescentes compactas e descarga da alta pressão contêm quantidades pequenas de mercúrio. Estas lâmpadas ao invés de serem jogadas em lixos específicos para vidros recicláveis ou em lixos de casa, devem ser enviadas para reciclagem apropriada.
As lâmpadas de sódio de baixa pressão também não precisam ser jogadas em locais especiais.
Quanto às embalagens, apesar de não possuírem materiais prejudiciais ao meio ambiente, elas possuem componentes recicláveis e, por isso, devem ser encaminhadas para reciclagem de papel.
100% Reciclável
Há muitas diferenças no design e nos materiais usados na produção dos vários tipos de lâmpadas. Até pouco tempo atrás era impossível prover a reciclagem completa da maioria das lâmpadas. Porém, recentemente, a OSRAM introduziu uma solução para este problema. Um novo conceito que permite a reciclagem de todas as lâmpadas inutilizadas durante o processo produtivo (por ex.: lâmpadas de sódio de alta pressão, lâmpadas de vapor de mercúrio e lâmpadas halógenas). Vidros, tubos quebrados e materiais refugados que não podem ser recuperados ou reintroduzidos na produção agora podem ser processados para virarem vidros ou frita (vidro já moído usado como esmalte para pisos e azulejos).
Reciclagem Embalagens
A OSRAM também implementa ações ambientais no desenvolvimento e produção de suas embalagens. No transporte de componentes entre os nossos fornecedores de matérias-primas utilizamos caixas e pallets em sistema vai-vém, reduzindo significativamente o uso de novos materiais para fins de embalagens. Já as embalagens para o varejo são fabricadas em 90% por papel ou cartucho reciclável. Papel bolha é usado somente quando estritamente necessário.
Fonte: br.osram.info
Reciclar Lâmpadas
Fluorescentes
No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.
Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.
Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.
“A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima”, explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.
O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.
Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. “Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais”, disse.
A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. “Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo”, afirma Araújo.
O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br
Reciclar Lâmpadas
Vivemos tempos de mudança, em que além das preocupações energéticas existe uma cada vez maior preocupação ambiental, a reciclagem de lâmpadas fluorescentes, compostas por mercúrio, um metal pesado e tóxico, é fundamental, tanto na questão ambiental por provocar a contaminação dos solos e dos lençóis de água do subsolo, além dos problemas que pode provocar para a saúde de quem o inala, podendo provocar problemas de audição, fala e visão.
Por todos estes motivos é de extrema importância colocar as lâmpadas usadas em recipientes especiais e posteriormente reciclar as lâmpadas fluorescentes.
Mas com materiais tão perigosos porquê continuar a usar lâmpadas fluorescentes?
Do ponto de vista ecológico a poupança energética conseguida com uma redução de energia necessária para gerar luz eléctrica através das lâmpadas fluorescentes ascende aos 70% em comparação ás lâmpadas incandescentes tradicionais. Tendo em conta os processos necessários para a produção de electricidade, como por exemplo a electricidade produzida por centrais a carvão, a poupança obtida pela utilização das lâmpadas fluorescentes em comparação com os perigos da utilização desse tipo de lâmpadas pende claramente a favor da utilização das mesmas.
Os perigos da utilização das lâmpadas fluorescentes podem ser praticamente anulados se todas as precauções forem tomadas quando chegar a hora de trocar uma lâmpada inutilizada. Após a sua remoção a lâmpada fluorescente deve ser colocada dentro de dois sacos de plástico e evitar que a lâmpada de quebre, caso se verifique uma quebra do vidro envolvente abra as janelas e portas para permitir que os vapores tóxicos se possam dispersar para o exterior. Nunca use o aspirador para limpar os detritos nem uma esfregona, irá espalhar o mercúrio. Não deite o mercúrio na sanita pois pode danificar as tubagens nem lave na máquina de lavar a roupa que tenha estado em contacto directo com o mercúrio pois pode danificar a máquina.
Processo de reciclagem das lâmpadas fluorescentes
Colocar as lâmpadas fluorescentes para reciclar garante que todos os seus constituintes sejam reutilizados, tanto os químicos no interior da lâmpada como todos os materiais que compõem o seu revestimento. No processo de reciclagem as lâmpadas são trituradas em máquinas preparadas para efeito, no início do processo as lâmpadas são partidas em pequenos pedaços, passando depois para a moagem, os compostos resultante do processo te trituração são sujeitos a uma separação de resíduos por via mecânica e electrostática. A separação permite tratar todos os materiais de forma distinta como o pó de fósforo que contêm o mercúrio os materiais ferrosos, os não ferrosos e o vidro.
Os materiais ferrosos como por exemplo o ferro vão para a siderurgia, os materiais não ferrosos como o latão e o alumínio são encaminhados para sucatas. O vidro que é recuperado e após um tratamento para retirar os resíduos de mercúrio segue para a indústria do vidrado e da cerâmica. No caso do pó de fósforo é para ser reutilizado na indústria das tintas para pintar. Por fim o mercúrio após separado serve para ser reutilizado em novas lâmpadas fluorescentes. O único componente no processo de reciclagem das lâmpadas fluorescentes que não é recuperado para posterior reutilização são os isolamentos de baquelite que se encontram nas extremidades das lâmpadas, como vimos todos os outros constituintes são reutilizados em outros fins ou para a produção de novas lâmpadas fluorescentes.
Fonte: lampadasfluorescentes.org
Redes Sociais