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Cereja do Rio Grande – O que é
Cereja do Rio Grande é uma árvore decídua com uma coroa densa e oval. Pode crescer de 5 a 15 metros de altura. O bole cilíndrico pode ter 30 a 40 cm de diâmetro.
Abundantemente cultivada no Rio Grande do Sul por suas frutas comestíveis, também é cultivada como uma planta ornamental.
Esta linda árvore pequena tem folhas cerosas verde-brilhantes escuras muito atraentes e uma casca muito ornamental.
As flores brancas vistosas são seguidas por frutos do tamanho de cereja roxa profunda aproximadamente 3 semanas a partir do momento da floração.
A fruta é o substituto mais popular em climas mais quentes para a tradicional cereja Prunus. A fruta tem um sabor doce e suculento a cereja ingerida in natura ou pode ser colhida na maturidade, congelada para uso posterior ou utilizada em geleias, compotas e sumos. Esta árvore compacta é perfeita para pequenos pomares de quintal, pois é adequada para cultivo em contêineres, ainda produzindo uma abundância de frutas, mesmo quando mantida como um arbusto em vaso. Isso é vantajoso porque a árvore pode ser facilmente capturada durante a época de frutificação, pois essa árvore é a favorita dos pássaros.
A árvore é altamente ornamental, exigindo muito pouca atenção e poda para mantê-la com sua melhor aparência. Também pode ser usado para fazer uma cerca..
A árvore brasileira, membro da família Myrtaceae, pode atingir até 10 metros em seu ambiente de floresta tropical, mas na maioria das vezes atinge uma altura confortável de 4-5m.
Eles são moderadamente rápidos, preferindo a aplicação frequente, mas pequena e equilibrada de nutrientes e regando regularmente durante a floração e o desenvolvimento dos frutos, embora a própria árvore, se não espere qualidade dos frutos nos anos mais secos, é bastante tolerante à seca. A árvore pode tolerar temperaturas abaixo de zero grau.
Cereja do Rio Grande – Classificação
Nome científico: Eugenia involucrata
Nomes populares: Cerejeira-do-mato, araçá, araçázinho, cereja, cereja-do-mato,Cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-grande, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí, Ubajaí.
Sinônimos: Eugenia aggregata (Vell.) Kiaersk; Eugenia bracteata Vell; Eugenia calystegia (O.Berg) Nied; Eugenia pallescens Kiaersk.
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae.
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais
Clima: Subtropical.
Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros.
Tipo: Nativa, não endêmica do Brasil.
Descrição
Árvore até 9 m; ritidoma liso, acinzentado; râmulos cilíndricos, pubescentes com tricomas esbranquiçados a glabrescentes.
Folhas com pecíolos de 3-5 mm, glabros; lâminas 3-10,6(12,2) x 1,3-3,8(4,6) cm, elípticas ou obovadas a oblanceoladas, cartáceas a coriáceas, glabras, discolores; base atenuada a aguda; ápice agudo a levemente acuminado.
Flores solitárias, axilares ou em nós bracteados; pedúnculos 1,8-4,6 cm, glabros; bractéolas 10-15 mm, oblongas, glabras; sépalas 7-10 mm, oblongas, glabras (ARANTES, 2002, p. 8).
Cereja do Rio Grande – Característica
Cereja do Rio Grande é uma rara e bela árvore frutífera tropical nativa do Brasileira. Está relacionado com a Cereja do Suriname, Pitanga, Grumichama e Pitomba.
Cereja do Rio Grande produz pequenos frutos vermelhos-escuros a roxos que têm um sabor forte e doce de cereja.
Nativa do Brasil, a Cereja do Rio Grande pode ser comida in natura, usada em geléias e compotas, ou congelada.
Espécie muito semelhante a E. calycina uma vez que as duas espécies apresentam morfologia floral idêntica. A distinção entre elas se dá pelos caracteres vegetativos: E. involucrata apresenta porte arbóreo, as folhas são menores e cartáceas e, depois de secas, adquirem coloração amarelada na face abaxial.
Esta espécies ocorre sempre no interior de matas. E. calycina geralmente se apresenta como subarbustos ou arbustos de folhas maiores e coriáceas que, depois de secas, adquirem coloração amarronzada nas duas faces (ARANTES, 2002, p. 8).
Floração/frutificação
Floresce de agosto a setembro e frutifica de outubro a novembro.
O fruto amadurece no arbusto 3 semanas após a floração. É de vermelho a roxo profundo com cerca de 2,54 cm de diâmetro com um sabor de cereja doce. A fruta também pode ser usada para fazer geleia, compota ou sumo.
Hábitat
Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual.
Florestas semi-decíduas, favorecendo as formações mais abertas e secundárias, geralmente acima de 350 metros.
Prefere uma posição ensolarada.
Uma planta de crescimento lento.
A planta é bastante variável no tamanho e qualidade do seu fruto.
Propagação
Esta espécie é geralmente propagada por sementes. As sementes geralmente germinam em menos de um mês, mas podem levar 5 anos para serem produzidas.
As melhores seleções podem ser enxertadas com folheado ou reproduzidas por estacas, embora a enxertia tenha uma baixa taxa de sucesso.
Usos comestíveis
Frutas – cru e confeccionadas em gelatina.
Uma polpa espessa, carnuda e suculenta com um sabor muito agradável, doce ou subácida.
A fruta tem cerca de 3 cm de comprimento e 2 cm de largura.
A madeira é compacta, moderadamente pesada, elástica, de boa durabilidade natural. É usado para fazer alças de ferramentas e outros implementos agrícolas.
A madeira é usada para fazer carvão vegetal.
Valor nutricional
Poucos dados nutricionais estão disponíveis para a Cereja do Rio Grande. Estudos demonstraram que a fruta possui propriedades antioxidantes e antiinflamatórias.
Outros membros do gênero Eugenia contêm grandes quantidades de vitaminas A e C, vitaminas do complexo B, bem como uma pequena quantidade de ferro, magnésio e potássio.
Cereja do Rio Grande – Cultivo
As cerejas do Rio Grande são fáceis de cultivar, exigindo relativamente pouca manutenção para o crescimento de plantas saudáveis e produtivas.
O tamanho e a qualidade do fruto dependem em grande parte de uma nutrição adequada e de um suprimento adequado de água no momento do desenvolvimento do fruto.
As plantas devem receber água adequada em todos os momentos, mas especialmente durante a floração e o desenvolvimento dos frutos. A cereja do Rio Grande tem boa tolerância à seca.
A cereja do Rio Grande requer muito pouca poda para ser uma árvore atraente e raramente é podada para fazer uma sebe.
Cereja do Rio Grande – Fotos
Cereja do Rio Grande
Cereja do Rio Grande
Cereja do Rio Grande
Cereja do Rio Grande
Fonte: tropical.theferns.info//sites.google.com/www.gardeningknowhow.com/www.flowerpicturegallery.com
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