Déjà vu

O que é Déjà vu?

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Déjà vu é uma expressão da língua francesa que significa já visto (literalmente). É uma reação psicológica, para por vezes tornar um local mais acolhedor, fazendo com que sejam transmitidas ideias de que já se teve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, etc.

É uma expressão também muito utilizada pela crítica artística, seja ela literária, cinematográfica, teatral ou musical, no sentido de que o objeto da crítica não trouxe nada de novo, nenhuma originalidade ao mundo artístico.

Déjà vué é um fenômeno conhecido pela psicologia. Há várias teorias sobre os mecanismos que levam a esse tipo de situação.

O cérebro possui vários tipos de memória. Esta é uma das explicações.

Memória imediata. Por exemplo: a pessoa repete o número do telefone dito e após alguns minutos ela esquece.

Memória de curto prazo que dura algumas horas ou alguns dias.

Memória de longo prazo que dura meses e até anos.

O Déjà vué acontece quando há uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados na memória de longo a médio prazo sem passar pela memória imediata, dando a sensação de que o fato já aconteceu.

Déjà vu

O déjà vu, termo francês que significa já visto, é mais comum do que se imagina.

Pode ter acontecido com você. Sem mais nem menos, vem aquela sensação estranha de já ter visto ou vivido uma cena ou situação que, até onde sua memória alcança, é total e seguramente nova. Essa impressão, denominada déjà vu pelo pesquisador Emile Boirac, pode acontecer com qualquer um, principalmente quando estamos cansados, estressados ou fatigados.

Normalmente, ela vem acompanhada de uma forte emoção que pode despertar os mais diversos sentimentos, positivos ou negativos. Apesar de comum, já que dois terços da população experimentaram essa situação alguma vez, seu mecanismo de ação ainda não foi totalmente desvendado. Portanto, chovem teorias que tentam explicar o fenômeno, capaz de deixar muita gente intrigada e com a pulga atrás da orelha.

Para Li Li Mim, médico e professor de neurologia da Universidade de Campinas, os episódios de déjà vu são resultados de uma breve alteração no processamento da memória, que segue um circuito neuronal complexo – como se fosse uma rede de transmissão elétrica intrincada – ainda não totalmente conhecido.

Segundo ele, essa “pane” no processamento da memória pode ocorrer em casos de fadiga, hipoglicemia, privação do sono e também epilepsia. “As epilepsias do lobo temporal podem ter manifestações clínicas (crises) com sintomas de déjà vu”, exemplifica o especialista.

“Todo mundo está sujeito a esses episódios, que nada mais são do que um dos sinais de cansaço do sistema nervoso”, acrescenta o médico Arthur Guerra de Andrade, professor titular da disciplina de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC. De acordo com especialistas, pessoas com tendências progressistas estão mais sujeitas a essas experiências do que as conservadoras, da mesma forma que aquelas que viajam muito têm mais chances de viver tais sensações. Sem contar também que a probabilidade em jovens é maior do que em idosos.

Mil e uma teorias

Para Odair José Comin, psicólogo especializado em hipnose, o fenômeno pode estar ligado a uma memória que não foi codificada pelo cérebro de forma clara. “No caso de rever ou reviver novamente a situação, estamos falando de um fato real, mas que o cérebro não identifica como tal, pois temos apenas uma vaga lembrança”, esclarece o profissional, ao acrescentar que o déjà vu também pode estar associado a pseudo-memória, ou seja, memórias falsas que as pessoas vão criando no decorrer no tempo. Pode ser um sonho, uma história ou uma fantasia de infância que aceitamos como verdadeira com o passar dos anos.

Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br/www.portaldelphos.com.br

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