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Cuiabá é a capital do estado brasileiro de Mato Grosso. Ele serve como o Centro Geográfico da América do Sul e forma a área metropolitana do estado, junto com a cidade vizinha de Várzea Grande.
A cidade foi fundada em 1719, durante a corrida do ouro, tem sido a capital do estado desde 1818. A cidade é um centro comercial para uma extensa área pecuária e agrícola. A capital é uma das cidades de mais rápido crescimento no Brasil, seguida pelo crescimento do agronegócio em Mato Grosso, apesar da recessão que está afetando as indústrias brasileiras.
Cuiabá é o coração de uma área urbana que também inclui a segunda maior cidade do estado, Várzea Grande. As usinas termelétricas e hidrelétricas localizadas na área foram ampliadas desde a conclusão de um gasoduto de Bolívia em 2000. A cidade é sede da Universidade Federal de Mato Grosso e do maior estádio de futebol do estado, Arena Pantanal.
A cidade é uma mistura rica de influências européias, africanas e nativas americanas e numerosos museus refletem isso. Cuiabá também é notável por sua gastronomia, dança , música e artesanato. Conhecido como o “portão do sul da Amazônia” , Cuiabá experimenta um clima tropical quente e úmido.
História
Cuiabá foi fundada em 1 de janeiro de 1727 por Rodrigo César de Menezes, então o “capitão” da capitania de São Paulo no rescaldo da descoberta de minas de ouro. A igreja do Rosário construída na época no centro da pequena cidade marcou a localização de uma rica costura de ouro. No entanto, em 1746 grande parte da cidade foi destruída por um terremoto.
Foi dado o status de município em 1818 e se tornou a capital do estado em 1835.
A partir do final do século XVIII, até a época da Guerra do Paraguai (1864-1870), a cidade permaneceu pequena e estava em declínio. A guerra, no entanto, trouxe algumas infra-estruturas e um breve período de crescimento econômico, com Cuiabá fornecendo açúcar, alimentos e madeira às tropas brasileiras.
Após a guerra, a cidade foi mais uma vez esquecida pelo resto do país, de tal forma que o governo imperial e depois os governos republicanos do Brasil costumavam usá-lo como um local de exílio para políticos problemáticos. O isolamento permitiu preservar muitos dos mais antigos modos de vida brasileiros até o século XX.
A partir de 1930, o isolamento foi diminuído, com a construção de estradas e, mais tarde, com o advento da aviação. A cidade tornou-se uma cidade e cresceu bastante rapidamente a partir de 1960, após o estabelecimento da recém-construída capital brasileira em Brasília.
Nas décadas de 1970 e 1980, o ritmo de crescimento continuaria aumentando à medida que a agricultura se comercializasse, usando as estradas para transportar soja e arroz produzido no estado para serem vendidos no exterior. O crescimento foi tal que, de 1960 a 1980, a pequena cidade de 50 mil habitantes cresceu em um gigante, com mais de um quarto de milhão de habitantes (incluindo os da área circundante e das cidades).
Desde 1990, a taxa de crescimento populacional diminuiu, já que outras cidades do estado começaram a atrair mais imigração do que a capital. O turismo emergiu como uma fonte de renda e as questões ambientais tornaram-se uma preocupação pela primeira vez.
Cultura
Existe uma cultura local muito rica baseada em influências portuguesas, africanas e ameríndias. Cuiabá é o lar de uma interessante cozinha indígena (nativa americana) influenciada, danças nativas, artesanato e música.
Uma interessante mistura no Centro-Oeste brasileiro
Pegue a cultura dos pantaneiros, adicione um pouquinho de costumes paraguaios, bolivianos e indígenas e mexa bem, no alegre rítmo do rasqueado, dança típica da região. Junte agora uma boa quantia de história de grandes fazendeiros e seus escravos, de bandeirantes em busca de ouro e de cidades praticamente abandonadas no passado. Salpique com muita beleza natural, tranquilidade e um clima deliciosamente quente. Essa é mais ou menos a receita que resultou no que hoje é a capital do Mato Grosso, Cuiabá.
Pantanal Mato Grossense
Cuiabá consegue ser uma capital de estado sem perder o seu charme. Só pra se ter uma idéia, a cidade faz divisa com a chapada dos Guimarães e suas belas cachoeiras, com o Pantanal e toda sua rica fauna e flora, com o cerrado do interior do Brasil, e com a Amazônia, que dispensa qualquer tipo de comentário.
Seu povoamento se deu pelos bandeirantes, que iam para a região em busca de ouro, levando consigo seus escravos, além dos muitos imigrantes de países vizinhos ajudaram a colonizar a cidade, o que faz com que a diversidade do seu povo seja muito grandiosa.
Para entender melhor a história da cidade, visite a Fundação Cultural, que conta com 4 museus: o Museu de História Natural, o de Antropologia, o de Arte Sacra e o Museu Histórico, além de um ateliê livre.
Outros 2 bons museus são o Museu Rondon e o Museu de Pedras Ramis Bucair, que tem belos acervos de trabalhos indígenas e pedras das mais diversas, incluindo um meteorito e um fóssil de dinoussauro, respectivamente.
Já a cultura, o misticísmo e a fé do povo podem ser observados na Catedral Metropolitana, na Igreja de São Gonçalo, do Rosário, de Nossa Senhora do Bom Despacho, e na de Nossa Sra. Auxiliadora. Todas tem uma história muito interessante para contar sobre sua construção, ou mesmo sobre as peças e obras que elas abrigam.
A cidade também é ótima para as compras: de artesanato indígena à doces típicos e licores caseiros. Além de tudo isso, os fãs de comidas regionais sairão muito satisfeitos com os deliciosos pratos servidos nos restaurantes, a grande maioria à base dos peixes da região, como a piraputanga.
Não se pode esquecer das interessantes danças típicas, como o Rasqueado, o Cururu e o Siriri, que apesar de já não tão presentes no dia-a-dia dos moradores, nunca são esquecidas, bem como todas as outras tradições e costumes desse belo povo que mora no Coração da América do Sul.
Fonte: en.wikipedia.org/www.stw.tur.br
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