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Ainda na década de 1950, a maioria dos sons no planeta Terra provavelmente ainda era de origem natural, e não derivada de fontes tecnológicas. Hoje, no entanto, o oposto parece ser verdade. A poluição sonora, às vezes chamada de poluição ambiental, são sons humanos ou de máquinas que são criados, que perturbam o ambiente natural e a sociedade em geral.
Carros, caminhões, cortadores de grama, sopradores de folhas, motosserras, furadeiras elétricas, televisão, rádio, videogames, computadores e assim por diante somam-se a uma lista quase interminável de causadores de ruído na vida moderna. Além disso, o mundo continua ficando mais barulhento. O ruído – que pode ser definido como ondas sonoras indesejadas que não estavam presentes no espectro eletromagnético pré-moderno – é uma das formas mais comuns de poluição, que pode facilmente prejudicar a audição e a saúde geral de pessoas e animais.
Poluição Sonora – Definição
A poluição sonora é geralmente definida como a exposição regular a níveis elevados de som que podem levar a efeitos adversos em humanos ou outros organismos vivos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, níveis de som inferiores a 70 dB não são prejudiciais aos organismos vivos, independentemente da duração ou da consistência da exposição.
A exposição por mais de 8 horas a ruído constante além de 85 dB pode ser perigosa.
Se você trabalha 8 horas por dia próximo a uma estrada ou rodovia movimentada, é muito provável que esteja exposto à poluição sonora do tráfego em torno de 85dB.
Poluição Sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por puro ou conjugação de sons, admitíeis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem.
O som é a parte fundamental das atividades dos seres vivos e dos elementos da natureza.
A poluição sonora é algo que está sempre presente na vida de quem vive na cidade grande.
Cada um tem um significado específico conforme as espécies de seres vivos que os emitem ou que conseguem percebê-los.
Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes de sua ação de transformação dos elementos naturais. estar da coletividade.
Somente depois que o homem se tornou gregário e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.
O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, até que no afã do prosseguir, melhorando as condições de vida do Ser Humano, a indústria em desenvolvimento constante, trouxe consigo o ruído intensivo e nocivo, intoxicando-nos aos poucos, lesando-nos lenta, constante e irreversivelmente.
Há cerca de 2500 anos a humanidade conhece os efeitos prejudiciais do ruído à saúde. Existem textos relatando a surdez dos moradores que viviam próximos às cataratas do Rio Nilo, no antigo Egito.
O desenvolvimento da indústria e o surgimento dos grandes centros urbanos acabou com o silêncio de boa parte do planeta.
O primeiro decreto que se conhece para a proteção humana contra o ruído no Brasil, é de 6 de maio de 1824, no qual se proíba o “ruído permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade”, estabelecendo multas que iam de 8 mil réis a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 açoites, quando o infrator era escravo.
A poluição sonora difere bastante da poluição do ar e da água quanto aos seguintes aspectos:
a) O ruído é produzido em toda parte e, portanto, não é fácil controla-lo na fonte como ocorre na poluição do ar e da água;
b) Embora o ruído produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo que outras modalidades de poluição, diferencia-se por não deixar resíduo no ambiente tão logo seja interrompido;
c) Diferindo da poluição do ar e da água, o ruído é apenas percebido nas proximidades da fonte;
d) Não há interesse maior pelo ruído nem motivação para combate-lo; o povo é mais capaz de reclamar e exigir ação política acerca da poluição do ar e da água do que a respeito do ruído;
e) O ruído, ao que parece, não tem mais efeitos genéricos, como acontece com certas formas de poluição do ar e da água, a exemplo da poluição radioativa.
Entretanto o incomodo, a frustração, a agressão ao aparelho auditivo e o cansaço geral causados pela poluição sonora podem afetar as futuras gerações.
Poluição Sonora – O que é
Embora a poluição sonora não seja poluição no sentido tradicional da palavra, ela pode ter efeitos negativos semelhantes nas pessoas e no mundo.
É criado por ruídos desagradáveis de qualquer origem: humana, animal ou máquina. Esses ruídos preenchem áreas específicas com som e causam muitos efeitos na saúde e no comportamento.
Essa forma de poluição não produz o mesmo tipo de substância física que a poluição industrial ou ambiental, mas é igualmente prevalente em todo o mundo e pode ser tão prejudicial quanto.
Carros podem ser uma forma de poluição sonora
A poluição sonora, embora alguns possam vê-la como qualquer ruído irritante ou incômodo, geralmente descreve qualquer som que perturba a vida e o comportamento humano ou animal.
Esse tipo de poluição é comum entre muitos tipos diferentes de máquinas de grande porte. Frequentemente, o transporte está associado a essa poluição e geralmente a produz por meio de motores a jato, ruídos de trens, automóveis e alarmes de carros.
Outras formas de poluição sonora criadas por máquinas podem ser menos distintas ou menos desgastantes, mas igualmente enfadonhas. Isso inclui equipamento de escritório, maquinário de fábrica, trabalho de construção e sistemas de entretenimento. Essas fontes podem perturbar um bairro tranquilo, uma área metropolitana movimentada, um grande prédio comercial ou um pequeno prédio residencial.
Um cachorro latindo do lado de fora ou pessoas barulhentas dentro também são responsáveis pela poluição sonora em muitas circunstâncias.
Os efeitos da poluição sonora, bem como as causas, também são fundamentais em todo o mundo.
Prejudicial à saúde mental, o ruído pode produzir aborrecimento e irritação, e isso pode levar rapidamente à agressão.
Este ciclo de ruído pode em breve levar à violência, hipertensão, estresse, perda de sono, perda de audição e outros efeitos despercebidos.
A hipertensão arterial produzida pelo estresse da poluição sonora pode levar a efeitos cardiovasculares, mau humor e até mesmo reações prejudiciais como ataques cardíacos nos casos mais extremos.
Tanto os animais como os humanos são afetados pelo ruído.
Centros industriais localizados perto de habitats animais podem alterar drasticamente a vida dos animais.
O ruído associado a essas áreas, mesmo que não estejam à vista dos animais, pode causar o mesmo tipo de estresse que causa nos humanos.
Ruídos altos e maquinados podem assustar os animais, interromper o equilíbrio entre o predador e a presa e ter efeitos nos chamados e sinais de acasalamento.
A perda de audição, que é prejudicial aos humanos, pode fazer com que os animais percam a consciência natural de seu entorno. Isso pode levar ao aumento de mortes e diminuição do acasalamento, e acredita-se que leve algumas criaturas à extinção.
Poluição Sonora – Ruídos
Poluição Sonora
A noção de poluição sonora considera, em geral, todos os ruídos capazes de ocasionar uma perturbação passageira, mas, que repetidos durante um longo intervalo de tempo, podem ter uma grave repercussão na saúde, na qualidade vida e/ou sobre o funcionamento dos ecossistemas.
O ruído é a primeira fonte de queixas e uma das primeiras origens de conflitos no trabalho, entre vizinhos, entre coletividades e entre usuários de um mesmo ambiente. Do ultra-som ao infra-som, uma enorme gama de comprimento de ondas pode ser a origem de estresses, com consequências patológicas, segundo a intensidade e a duração de exposição ao ruído.
Os seus efeitos vão depender da sensibilidade das pessoas ou dos animais expostos.
As consequências sobre a saúde são variáveis e podem ser mais ou menos graves: irritabilidade, insônia, depressão e problemas de audição, que podem ir até a surdez passageira ou definitiva.
Em certos casos, a poluição sonora pode ser agravada também pela hipersensibilidade auditiva patológica de alguns indivíduos.
A poluição sonora pode ter múltiplas causas: fonte mecânica pontual (máquinas, usinas, etc.); fontes mecânicas móveis (provocada pela circulação dos carros, caminhões, trens, aviões, helicópteros, estradas de ferro, rodovias e aeroportos); manifestações e eventos públicos (festas, fogos de artifícios, festivais, concertos e locais públicos com grande frequência).
A poluição sonora pode ser agravada por falhas na isolação sonora dos prédios, na ausência de muros anti-ruídos, assim como o emprego de materiais que provocam a reverberação dos sons em certos ambientes fechados como, por exemplo, nos restaurantes. Aliás, observamos que os nossos restaurantes possuem um ruído mais acentuado do que os europeus. A poluição sonora pode ocasionar, por exemplo, perda da acuidade auditiva momentaneamente ou por um longo período.
As consequências no ecossistema podem provocar o afastamento de espécies animais, como ocorre nos grandes centros urbanos.
Os ruídos nas grandes metrópoles afastam as aves ocasionando o despovoamento dos pássaros e, em consequência, um desequilíbrio no ecossistema provocando um aumento de insetos em virtude da ausência de um dos seus predadores. As leis de diversos países impõem restrições sobre a intensidade sonora, cujos máximos podem depender das horas.
Poluição Sonora – Tipos
Poluição Sonora
A poluição sonora é um tipo de poluição tão onipresente na sociedade de hoje que muitas vezes nem percebemos mais:
Sons de tráfego de rua de carros, ônibus, pedestres, ambulâncias etc.
Construção soa como perfuração ou outra maquinaria pesada em operação
Aeroportos, com sons elevados constantes do tráfego aéreo, ou seja, aviões decolando ou pousando
Sons do local de trabalho, muitas vezes comuns em escritórios de espaço aberto
Música alta constante dentro ou perto de locais comerciais
Sons industriais como ventiladores, geradores, compressores, moinhos
Tráfego de estações de trem
Sons domésticos, desde a televisão à música tocando no aparelho de som ou no computador, aspiradores de pó, ventiladores e refrigeradores, máquinas de lavar, lava-louças, cortadores de grama etc.
Eventos envolvendo fogos de artifício, fogos de artifício, alto-falantes etc.
Os conflitos geram poluição sonora por meio de explosões, tiros etc. As disfunções, neste caso, são provavelmente causadas pelo conflito e pela insegurança e menos pela poluição sonora em si, embora isso também agrave os níveis de estresse.
Efeitos do Ruído Sobre a Saúde
Buzinas de carro, vendedores ambulantes oferecendo seus produtos aos berros, lojas de discos com o som quase no último volume.
Os moradores das cidades grandes convivem diariamente com situações como essas e, na maioria das vezes, nem imaginam o quanto elas podem trazer de problemas à saúde.
Som e ruído
Poluição Sonora
Os níveis de pressão criados pelo som são medidos em decibéis (o termo decibel é uma homenagem feita a Alexander Graham Bell). O limite inferior de captação do som para os ouvidos humanos é de 1db.
O limiar da dor corresponde ao valor de 120db, sendo que 55db já pode ser considerado prejudicial à saúde.
Classifica-se como ruído “qualquer sensação sonora indesejável”, ou seja, qualquer som que, ao invandir o ambiente, cause sensações desagradáveis e prejudique a saúde daqueles que estão expostos a ele.
Vibrações fortes desgastam as células sensoriais dos ouvidos e elas se tornam incapazes de reação.
Uma das consequências mais comuns da exposição a níveis muito altos de ruído é a horrível sensação de zumbido intermitente. Logo que se começar a senti-lo, deve-se detectar a fonte para, na medida do possível, tentar evitá-la. A exposição contínua ao barulho causador do mal-estar pode fazer com que o zumbido aumente de volume e torne-se constante. Aos que, por algum motivo, são obrigados a ficar expostos a ruídos prejudiciais, aconselha-se usar protetores de ouvido.
Ruído e audição humana
O ouvido interno dos humanos (e outros vertebrados) contém uma estrutura em forma de caracol chamada cóclea que é revestida com milhares de pelos microscópicos. Quando as vibrações sonoras entram na cóclea, elas fazem com que os minúsculos pelos se movam para frente e para trás. Se fortes vibrações atingirem a cóclea, os pelos podem ser achatados e danificados.
O dano geralmente resulta em algum grau de perda auditiva.
O som é medido em decibéis (dB). Zero dB representa o som mais silencioso que um humano saudável pode ouvir. Cem dB equivalem a um ruído que é 10 bilhões de vezes mais intenso que um dB.
Uma breve exposição a mais de 110 dB pode danificar os ouvidos imediatamente; a exposição prolongada a mais de 85 dB pode danificar os ouvidos gradualmente.
O ruído nos centros urbanos
Infelizmente, controlar a poluição sonora não é tão simples. A natureza do ruído é diferente da dos detritos que infestam o ar e os rios de nossa cidade. Ele não deixa resíduos no meio ambiente, sua área de ação restringe-se às proximidades de sua fonte e, para piorar a situação, a população acostuma-se, achando que não há necessidade de combatê-lo.
O trânsito, nas grandes cidades, é o que mais contribui para o aumento dos índices de poluição sonora.
O escapamento enferrujado, alterações no cano da descarga, acelerações, freadas bruscas e buzinas intermitentes: tudo isso contribui para o stress urbano e, principalmente, para a perda progressiva da audição dos motoristas profissionais, as principais vítimas da poluição sonora.
Para se ter uma ideia, os níveis de ruído no trânsito da cidade de São Paulo atingem de 88 a 104db. A Lei Municipal do Silêncio exige um nível máximo de 55db, mas, mesmo assim, as áreas residenciais apresentam níveis que variam de 60 a 65db.
Os trabalhadores de grandes fábricas, principalmente os que operam em linhas de montagem, também encontram-se propensos a sofrer de problemas auditivos.
Em 1977, os Estados Unidos estabeleciam um ruído máximo de 90db para a duração diária de oito horas de trabalho. Como um quinto dos operários ficou sujeito à perda de audição, resolveu-se alterar esse valor para 80db.
Empresas que o desrespeitam são severamente multadas. A Constituição brasileira também prevê duras multas para estabelecimentos que desobedeçam esse limite.
Poluição Sonora – Consequências e Prevenção
A exposição a ruídos indesejáveis pode causar úlceras, enxaquecas, impotência, esterilidade, doenças dos rins e do fígado, perturbações gastro-intestinais, falta de resistência a doenças infecciosas, vertigem e muito stress. Aos primeiros sinais desses sintomas, procure tratamento médico.
Você também pode colaborar para a diminuição da poluição sonora.
Basta seguir algumas regrinhas básicas: não acelerar o carro quando estiver parado, evitar o uso da buzina, controlar o volume de seu aparelho de som, falar em tom moderado e regular, frequentemente, o motor de seu carro. Nossos ouvidos agradecem.
Fonte: br.geocities.com/www.ambienteemfoco.com.br/www.healtheuropa.eu/www.wisegeek.org/www.enaol.com/www.environmentalpollutioncenters.org
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