Voltaire

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Nascimento: 21 de novembro de 1694, Paris, França.

Morte: 30 de maio de 1778, Paris, França.

Voltaire
Voltaire

O autor Voltaire escreveu a novela satírica Cândido e, apesar da controvérsia durante sua vida, é amplamente considerado um dos maiores escritores iluministas da França.

Nascido em 21 de Novembro de 1694, em Paris, França, Voltaire foi exilado para Tulle em 1715.

Dois anos mais tarde, em 1717, Voltaire voltou para Paris, apenas para ser preso e exilado para a Bastilha por um ano.

Voltaire foi enviado para a Bastilha novamente em 1726, antes de ser enviado para a Inglaterra.

Em 1733, Voltaire fugiu para Lorena, e em 1759, ele escreveu a novela satírica Cândido.

Em 1778, Voltaire retornou a Paris, onde morreu durante o sono em 30 de Maio de 1778, em Paris, França.

As obras de Voltaire são divididas em quatro categorias: poesia, peças teatrais, obras históricas e obras filosóficas.

Entre a primeira das peças mais conhecidas de Voltaire é a tragédia de Édipo, que foi realizada pela primeira vez em 1718.

Voltaire – Escritor

Voltaire
Voltaire

Francois Marie Arouet (pseudônimo Voltaire) nasceu em 21 de novembro de 1694, em Paris.

Iinteligência, sagacidade e estilo de Voltaire fez dele um dos maiores escritores e filósofos da França.

Voltaire era a personificação do Iluminismo no século 18.

Um dos principais escritores da língua francesa.

O mais importante nome da literatura clássica francesa, Voltaire, cujo nome verdadeiro François-Marie Arount, representou para a palavra escrita o que Leonardo da Vinci significou para a arte e engenharia.

Voltaire tanto escreveu ficção como não-ficção num estilo espirituoso, porém polido, e também foi respeitado como filósofo e cientista, além de ensinar literatura para Frederico, o Grande.

Nascido em Paris, numa respeitável família de classe média, Voltaire também escreveu e leu muita poesia. Suas sátiras deliciavam as pessoas, mas irritavam quem pertencia aos círculos acadêmicos oficiais.

Para escapar à hostilidade dos franceses, em 1726 Voltaire viajou para a Inglaterra, onde se tornou amigo, c também recebeu muita influência, do poeta Alexander Pope (1688-1744) e do poeta satirista Jonathan Swift (1667-1745) e do filósofo John Locke (1632-1704).

Adquiriu influência na língua inglesa e, quando retornou a Paris. em 1729, apresentou aos franceses as obras de William Shakespeare.

Nessa época, sua carreira literária começou a prosperar e suas obras de ficção, como A Henríada (1730) e Zaíra (1732), tornaram-se populares.

Já as satíricas Cartas Filosóficas (1734) atraíram a ira dos acadêmicos que ele havia atacado.

Entre 1734 e 1749 Voltaire viajou por toda Europa, mas passou boa parte do tempo com Émilie du Chatêlet (1706-1749), matemática e cientista newtoniana, num laboratório que haviam construído em Cirey.

Em 1738, seu Elementos da Filosofia de Newton foi publicado na Holanda, onde ele se tornou amigo de Frederico, o Grande.

Depois da morte de madame du Chatêlet, Voltaire aceitou o convite de Frederico para ir à sua corte em Potsdam, onde se tornou mentor literário do imperador.

Mas, depois, os dois homens romperam um com o outro e Voltaire mudou para Les Delices, sua residência próxima a Genebra. Foi lá que ele escreveu Cândido (1759), sua maior obra de ficção, e muitas outras obras históricas e filosóficas, entre elas o Dicionário Filosófico (1764).

Quando retornou a Paris em 1778, ele participou de tantas celebrações e homenagens que chegou à exaustão, fator que pode ter contribuído para sua morte.

Escritor muito popular em sua época, ele é lembrado como o primeiro grande historiador francês, além do mais respeitado escritor de sua língua.

Voltaire – Poeta

Voltaire
Voltaire

O poeta francês, um dramaturgo, historiador e filósofo Voltaire era um inimigo franco e agressivo de todas as injustiças mas especialmente da intolerância religiosa (a recusa de aceitar ou respeitar as diferenças).

Nascido em Paris, em 21 de novembro de 1694, falecido em 30 de maio de 1778, foi o pensador mais influente do período do iluminismo francês.

Em sua época, foi considerado um dos maiores poetas e dramaturgos de seu tempo.

Hoje, a figura de Voltaire é mais relacionada aos seus ensaios e seus contos.

O nome Voltaire, na verdade, foi por ele adotado após a passagem pela prisão na Bastilha durante um ano, por sua vez ocorrida devido a alguns versos satíricos dos quais foi acusado de ser autor.

A tragédia Édipo (Oedipe) abriu passagem para sua incursão no meio intelectual, tendo sido escrita no período de sua detenção na Bastilha.

Uma outra obra que merece ser citada é o conto Cândido, escrito em 1759.

Já em seus escritos filosóficos, as obras que devem ser citadas são o Tratado de Metafísica (Traite de Metaphysique), de 1734, e o Dicionário Filosófico (Dictionaire Philosophique), de 1764.

Seu pensamento foi calcado nas bases do racionalismo, instrumento com o qual procurava pregar a reforma social sem a destruição do regime já estabelecido.

Muito de sua luta dirigia-se contra a Igreja e, na atualidade, alguns chegam a considerar Voltaire como um predecessor do anti-semitismo moderno, dadas seus pensamentos acerca dos judeus, tidos por ele como fanáticos supersticiosos. No entanto, ele se opôs à perseguição a estes povos. Colaborou ainda com um dos enciclopedistas mais radicais, Diderot.

Pensamentos de Voltaire

Os preconceitos, meu amigo, são os reis do vulgo.
O supérfluo é uma coisa extremamente necessária.
A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.
Só fui à falência duas vezes. A primeira, quando perdi uma causa. A segunda, quando a ganhei.
A falsa ciência cria os ateus, a verdadeira, faz o homem prostrar-se diante da divindade.
Se você reunir cinco sábios para tomar uma decisão, todos eles se tornarão medíocres.
A alma é uma fogueira que convém alimentar, e que se apaga dado que não se aumente.
O interesse que tenho em acreditar numa coisa não é prova da existência dessa coisa.
Só se servem do pensamento para autorizar as suas injustiças e só empregam as palavras para disfarçar os pensamentos.
Façam o que fizerem, destruam a infâmia e amem aqueles que vos amam.
Sufoca-se o espírito da criança com conhecimentos inúteis.
Dissimular:
virtude de rei e de camareira.
Fazer batota ao jogo e não ganhar, só de um tolo.
Fiz um pouco de bem; é a minha melhor obra.
Mais vale arriscarmo-nos a salvar um culpado do que a condenar um inocente.
Quando o populacho se põe a refletir, tudo está perdido.
O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis.
Não é a nossa condição, mas a têmpera da nossa alma que nos torna felizes.
Quando se viaja de passagem, tomam-se os abusos pelas leis do país.
Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram.
Só os trabalhadores é que sabem qual é o preço do tempo; sempre dele se fazem pagar.
Ai dos feitores de traduções literárias que, ao traduzir cada palavra, enfraquecem o sentido! Este é bem o caso em que se pode dizer que a letra mata e o espírito vivifica.
De todas as doenças do espírito humano, a fúria de dominar é a mais terrível.
Cada ciência, cada estudo, tem o seu próprio e ininteligível calão, que apenas parece ter sido inventado para evitar as aproximações.
Quando mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer.
Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade uma velhice insípida:
trabalhar é viver.

Voltaire – Vida

Voltaire
Voltaire

Voltaire foi uma das figuras imponentes do Iluminismo europeu, e o primeiro escritor a alcançar, em sua vida, o que hoje chamaríamos o status de uma celebridade, ele gostava de um público que se estendeu a Europa e as Ilhas Britânicas, e estendido para o Novo Mundo .

Através das 2.000 obras que publicou, ele exerceu um nível até então inigualável de influência sobre a opinião pública.

Inimigo mortal da intolerância, o irreverente filósofo francês ressurge numa biografia que mostra como ele foi capaz de usar a opinião pública contra as injustiças da velha França.

Nas comemorações do centenário da morte de Voltaire, em 30 de maio de 1878, o poeta, escritor e político Victor Hugo declarou, diante da platéia reunida no Théâtre de la Gaîté, em Paris: “Hoje, há 100 anos, um homem morria. Ele morria imortal”.

Essa imortalidade atribuída ao célebre filósofo – e, em vida, perseguida pelo próprio Voltaire – se traduz nos títulos pelos quais até hoje ele é conhecido: pai-fundador da Revolução Francesa, apóstolo da tolerância, crítico do fanatismo religioso e defensor dos oprimidos.

Mas Voltaire não foi apenas isso. “O homem é devorado pela ambição. Seu orgulho e seu temperamento rancoroso podem conduzi-lo aos piores excessos e às piores injustiças. Todas as suas retratações, simulações e adulações aos poderosos não são ditadas por nobres sentimentos”, escreve o historiador francês Pierre Milza na recém-lançada biografia Voltaire. Mas, para o autor, esses defeitos são mínimos perto do combate do filósofo a serviço da razão, da verdade e dos direitos humanos.

Se Voltaire morreu imortal, ele veio ao mundo em toda a sua mortalidade. “Eu nasci morto”, disse ele sobre seus difíceis primeiros dias. Para contrariar os que lhe deram, em 1694, não mais do que uma semana de vida, fez questão de usar toda sua verve e engajamento até a velhice. Conta-se que, aos 3 anos de idade, François-Marie Arouet – que adotaria o famoso pseudônimo apenas em 1718 – sabia recitar de cor o poema anti-religioso “La Moïsade”, que circulava clandestinamente. Certamente trata-se de uma lenda, mas é verdade que o jovem Arouet foi cedo introduzido aos rudimentos da versificação por seu padrinho, o abade Châteauneuf.

No colégio Louis-le-Grand, o mais prestigiado dos estabelecimentos administrados pelos jesuítas franceses, o estudante descobriu a paixão pelo teatro. Graças a seu gosto pela poesia e a sua precoce aptidão em manejar o verbo e a rima, em pouco tempo o ambicioso e dedicado aluno afirmou sua superioridade sobre os demais colegas, representantes das grandes famílias da França. Ali já se revelava sua sede pela distinção, uma obsessão do filho de burgueses em busca de reconhecimento entre os nobres.

Ao término de sua vida escolar, em 1711, seu destino já estava decidido: a carreira em letras.

Mas seu gosto pela provocação lhe faria pagar caro. Por causa de versos satíricos contra a família real, o jovem aspirante a poeta amargou 11 meses na prisão da Bastilha. Após a libertação, o jovem autor obteve o perdão real e foi recebido por Philippe d’Orléans, regente responsável por sua detenção. Como prova de sinceridade, o nobre lhe propôs o pagamento de uma pensão alimentar.

Na resposta, a língua ferina de Voltaire não se conteve: “Eu agradeço Vossa Alteza por querer se encarregar de minha alimentação, mas eu vos suplico de não se encarregar mais de minha moradia”. Essa atitude irreverente acompanharia o filósofo em todos os seus embates – fossem eles pessoais ou universais.

Em pouco tempo, Voltaire tornou-se um escritor aclamado em toda a Europa. Mas o que os leitores atuais conhecem de sua produção literária?

À parte Cândido ou o Otimismo e Zadig ou o Destino (sua famosa resposta ao Discurso sobre a Origem e os Fundamentos de Desigualdade entre os Homens, de seu desafeto Jean­Jacques Rousseau), além de alguns trechos de ensaios históricos e filosóficos, quase nada, responde Pierre Milza. Mas por que uma obra tão vasta tem sido, em sua maior parte, ignorada?

Simples: não é o escritor de sucesso do século 18 que interessa aos contemporâneos, mas o defensor dos direitos humanos, o “amigo da humanidade”, o símbolo do Iluminismo.

Voltaire – Biografia

Voltaire
Voltaire

Francois Arouet, mais conhecido por seu pseudônimo Voltaire, era um gênio literário cujos escritos brilhante muitas vezes causada extrema controvérsia durante seu tempo.

Seus escritos prolíficos frequentemente atacados crenças filosóficas ou religiosas populares.

Muitos de seus trabalhos foram críticos das instituições políticas, resultando em sua acusação, incluindo prisão e exílio.

Suas obras frequentemente evocado reações semelhantes das massas que, em mais de uma ocasião, em mais de uma cidade, queimaram e destruíram seus livros.

Sua extrema crítica lhe rendeu inúmeros inimigos.

Ele criticou seu governo como sendo ineficazes, as pessoas comuns como ignorantes, a igreja como estático, e da aristocracia como corrupto e parasitário.

Ele tornou-se inimigos pessoais com a Igreja Católica Romana, o Governo francês, a Bíblia e as massas em geral.

Apesar disso, ele estava muito à frente dos tempos em sua cruzada pelos direitos civis.

Ele proclamou a importância da liberdade de religião, o direito a um julgamento justo, a separação de igreja e estado, bem como a liberdade de expressão.

Ele produziu escrevendo em quase todas as formas, incluindo mais de 21.000 cartas, 2.000 livros e panfletos, romances, ensaios, poesia, peças de teatro, obras históricas, e até mesmo trabalhos experimentais científicos.

Apesar de uma vida cheia de polêmica, hoje ele considerado um dos maiores escritores e filósofos da história.

Obras

Em 1717, ele escreveu seu famoso enquanto ‘Oedipe’ na prisão. Este trabalho incrível estabeleceu a sua reputação e estabeleceu seu pseudônimo Voltaire. O trabalho foi publicado após a sua libertação da prisão um ano depois e foi uma regravação de uma tragédia antiga. Este jogo tornou-se famoso tão rapidamente que foi realizada pela primeira vez na casa do ‘Duchesse du Maine “em Sceaux.

Voltaire faleceu em 30 de maio de 1778. Devido as suas críticas a religião foi negado oficialmente um enterro cristão

O coração e o cérebro deste famoso escritor foram retirados de seu corpo. Seu coração está no ‘Bibliotheque Nationale “em Paris e seu cérebro já se perdeu depois de ser leiloado.

Fonte: www.biography.com/www.meusestudos.com/members.fortunecity.com

 

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