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O mercado para reciclagem
Em 1999, o Brasil consumiu 5,2 bilhões de embalagens Longa Vida.Sendo uma das mais modernas, preserva alimentos por muitos meses, alem de mantê-los fora do alcance de bactérias e outros microorganismos.
As caixas usadas para coisas como leite, suco, caldo, etc. são feitas com uma combinação de papelão, plástico e papel alumínio, o que é incrivelmente difícil de reciclar.
As embalagens Longa Vida também tem vantagens ambientais como facilidade no transporte: uma embalagem pesando menos de 30 gramas, armazena mais que um quilo de leite e não necessita de transporte refrigerado, evitando um maior consumo de óleo diesel, um recurso natural não renovável, alem de não necessitar de uma outra embalagem para proteção no transporte.
Papel: todo o papel utilizado na fabricação das embalagens Longa Vida é proveniente de florestas replantadas, certificadas por órgãos internacionais e, a embalagem é reciclável.
São três os processos possíveis para reciclagem das embalagens cartonadas:
1) Reciclagem das fibras – Feita em um equipamento semelhante a um liqüidificador gigante, o “hidrapulper”, as fibras são hidratadas com água, separando-se do alumínio/polietileno. Após processo de purificação, podem ser usadas para produção de papel kraft, papelão ondulado, embalagens para ovos, etc – essas três alternativas constituem mercados no País.
2) Prensagem – Depois de picadas, as embalagens são prensadas a altas temperaturas, produzindo chapas semelhantes à madeira, ideais para a produção de móveis e divisórias.
3) Incineração com recuperação de energia – O vapor gerado move uma turbina que produz energia elétrica a ser distribuída para a população.
Há pouca disponibilidade das embalagens Longa Vida no lixo urbano brasileiro. Atualmente, são recicladas as aparas e sobras da produção das embalagens cartonadas e material pós-consumo, derivados da coleta seletiva realizada em algumas cidades do País. Na fábrica da Tetra Pak de Monte Mor, no interior do Estado de São Paulo, o resíduo de polietileno é enviado para reciclagem, servindo de matéria-prima para a produção de uma série de itens de plástico (sacos, brinquedos, peças, etc.). Já o material laminado é reciclado integralmente para produção de papel – papel higiênico, papel toalha, papelão ondulado e embalagens de polpa moldada para ovos.
Quanto é reciclado?
10% foi a taxa de reciclagem de embalagens Longa Vida no Brasil em 1999 totalizando 14 mil toneladas.
Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera, aproximadamente, 650 quilos de papel kraft, economizando o corte de 20 árvores cultivadas em áreas de reflorestamento comercial.
Os resíduos são transformados em papel toalha, sacos industriais, solados de sapato, tapetes de carro e espaçadores de “pallets”.
No Brasil, é previsto o aumento da reciclagem dessas embalagens nos próximos anos devido, principalmente a expansão dos programas de coleta seletiva e o desenvolvimento de novos processos tecnológicos.
Nos EUA a taxa de reciclagem deste material é 25% e na Europa 23%.
Conhecendo o material
Embalagens longa Vida
A embalagem Longa Vida é composta de várias camadas de material – papel duplex (75%), polietileno de baixa densidade (20%) e alumínio (5%). Assim é criada uma barreira que impede a entrada de luz, ar, água e microorganismos nos alimentos e bebidas que envolve.
A embalagem cartonada ainda dispensa, por muitos meses, a refrigeração, processo atualmente apontado como o maior consumidor mundial de CFC (clorofluorcarbono). Com peso unitário baixo, a embalagem Longa Vida também exige menos quantidade de combustível para ser transportada, contribuindo para diminuir a emissão de gases poluentes que contribuem para o efeito estufa.
Qual o seu peso no lixo?
O volume das embalagens Longa Vida representa menos de 1% de todo o lixo doméstico brasileiro. Nos EUA, o material compõe 0,3% dos resíduos. A embalagem de 1 litro pesa 28g. principalmente a expansão dos programas de coleta seletiva e o desenvolvimento de novos processos tecnológicos. Nos EUA a taxa de reciclagem deste material é 25% e na Europa 23%.
VALOR: No Brasil, em decorrência da queda do preço do papel nos últimos dois anos, a cotação média das fibras de papel contidas nessas embalagens é de R$ 50/t.
Sua história: As embalagens Longa Vida começaram a ser produzidas, inclusive no Brasil, no início dos anos 70, permitindo que alimentos líquidos como leite e sucos, semilíquidos como molhos de tomate e viscosos como maionese chegassem aos consumidores sem necessidade de refrigeração ou conservantes.
E as limitações ?
LAVAGEM: As embalagens cartonadas precisam ser lavadas após o consumo porque os restos de alimentos contidos nelas dificultam o reprocessamento do material. É importante saber…
REDUÇÃO DA FONTE DE GERAÇÃO: Estudos realizados na Alemanha mostram que as embalagens Longa Vida geram 60% menos volume em aterros sanitários em comparação com garrafas reutilizáveis – em relação às descartáveis, o volume é nove vezes menor. Para se ter uma ideia, 300 embalagens cartonadas de 1 litro, vazias e compactadas, ocupam o espaço equivalente a 11 litros.
COMPOSTAGEM: O papel existente nas embalagens cartonadas pode ser compostado para produção de humus utilizado em hortas e jardins.
INCINERAÇÃO: As embalagens Longa Vida têm poder calorífico de 21.000 BTUs por quilo. Isso significa que uma tonelada gera energia na forma de calor equivalente ao que é obtido com a queima de 5 metros cúbicos de lenha (50 árvores adultas) ou 500 quilos de óleo combustível. Além do vapor d água, a queima do resíduo produz gás carbônico e trióxido de alumínio na forma sólida, usado como agente floculante em tratamento de água ou como agente refratário em alto-fornos.
ATERRO: O material é estável e atóxico. Em aterros sanitários adequados, a camada de papel se decompõe lentamente.
O CICLO DA RECICLAGEM: VOLTANDO ÀS ORIGENS
A reciclagem da embalagem Longa Vida é feita por meio de alguns equipamentos: o “hidrapulper”, um purificador, células de flotação para tratamento das águas residuais, peneiras pressurizadas e baterias de cones purificadores.
O material é agitado com água no “hidrapulper” durante 30 minutos. Depois o líquido resultante é filtrado e lavado para a recuperação das fibras, usadas na produção de papel toalha, papel kraft, papelão ondulado, etc.
Os resíduos de alumínio e polietileno são queimados em caldeiras de biomassa, com filtros, para geração de vapor.
Em outro processo, o material resultante da reciclagem das fibras (plástico/alumínio), que corresponde a 25% da massa inicial da embalagem, deverá ser reprocessado em um forno de pirólise para recuperação do metal. O plástico existente servirá como combustível no mesmo forno de pirólise, reduzindo o consumo de gás natural necessário para a fusão do alumínio.
Transporte
A etapa de transporte é importante do ponto de vista ambiental, pois contribui para o aumento do consumo de combustível e emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Portanto é fundamental que as etapas de transporte sejam otimizadas para reduzir esses impactos ambientais.
As embalagens longa vida deixam as fábricas da Tetra Pak na forma de bobinas, eliminando qualquer acréscimo de volume que espaços vazios poderiam produzir. Desta forma, o transporte até a indústria alimentícia é otimizado se comparado com o transporte de embalagens rígidas vazias.
Após o envase, as embalagens possuem forma de caixas, que são facilmente dispostas uma ao lado da outra, colocadas dentro de caixas maiores, e empilhadas.
Como uma embalagem longa vida pesa apenas 28g, ela corresponde a 3% do peso e o produto a 97%. Assim, o transporte entre a indústria alimentícia e os pontos de distribuição ou consumo são otimizados, pois a maior parte corresponde ao transporte do produto e não da embalagem.
Processo Produtivo
Uma das etapas mais importantes para analisar o ciclo de vida de uma embalagem é a sua produção, uma vez que os processos industriais, se não analisados e controlados, podem causar sérios impactos ambientais.
Para isto existe uma série de ações, como tratamento de efluentes, manuseio de resíduos sólidos, treinamento e educação, preparação e emergências, entre outras.
Para organizar estas ações a Tetra Pak possui o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001, implementado na fábrica de Monte Mor desde 1997 e na fábrica de Ponta Grossa, desde 2001.
Ao adotar e implementar esta norma, a Tetra Pak está se comprometendo com a melhoria contínua, com o desenvolvimento sustentável e com o atendimento às legislações vigentes, obtendo uma séria de benefícios econômicos e mercadológicos.
Com a implementação do conceito de Gestão Ambiental, vários projetos ambientais têm se intensificado, como a construção da Planta de Resíduos Sólidos, a Estação de Tratamento de Efluentes, o Sistema de Ultrafiltração para reciclagem de tintas, substituição de produtos químicos e projetos de educação ambiental em escolas, cooperativas de recicladores e apoios a prefeituras e a sociedade.
Os resultados obtidos são excelentes, como a redução na geração de resíduos, no consumo de água e energia, a destinação de 99% dos resíduos gerados na empresa para reciclagem, o emprego de tinta base água como solvente, incremento no número de municípios com coleta seletiva de lixo entre tantos outros.
Todos indicadores ambientais das fábricas, ações sociais, projetos ambientais e programas relacionados à coleta seletiva, reciclagem e educação ambiental que a Tetra Pak possui estão no Relatório Socioambiental, atualizado a cada dois anos.
Envase
Para atender a uma demanda cada vez maior e mais exigente, a cada nova máquina de envase produzida, a Tetra Pak busca melhorar a performance de seus equipamentos para reduzir cada vez mais consumos de água e energia.
Dessa forma, a empresa obteve melhorias em seus indicadores por meio dos trabalhos de eficiência energética, como a redução de perdas de energia, materiais e insumos e a melhoria da eficiência das máquinas.
Durante o processo de envase, uma preocupação é a destinação dos resíduos gerados no processo. A Tetra Pak tem dado suporte às indústria alimentícias na destinação de seus resíduos, em especial no envio de suas embalagens longa vida para reciclagem, sempre buscando a melhor alternativa, tanto do ponto de vista ambiental quanto do econômico. Neste sentido, tem desenvolvido equipamentos de desenvase e novas alternativas de mercado para aumentar a reciclagem.
As máquinas de desenvase foram desenvolvidas para extrair o alimento das embalagens e permitir a correta destinação tanto dos resíduos de alimentos quanto das embalagens descartadas.
Os restos de alimentos seguem o mesmo destino dos outros resíduos orgânicos das indústrias alimentícias e as embalagens vazias seguem para o mesmo processo de reciclagem das embalagens pós-consumo.
Consumo
Proteger adequadamente o alimento é uma vantagem ambiental que não deve ser desconsiderada no ciclo de vida da embalagem longa vida.
A excelência em proteção torna-se importante quando para-se para analisar o resíduo sólido municipal, ou seja, o lixo gerado no nosso dia-a-dia: no Brasil, entre 60 e 65% da composição deste resíduo é matéria orgânica, como alimentos estragados. Se todos os sistemas de embalagem protegessem tanto quanto uma longa vida, muito menos alimento estragaria e o resultado seria muito menos lixo e, por consequência, muito menos impacto no meio ambiente.
Além disso, produtos em embalagens longa vida podem ser armazenados fora da geladeira. Isto é importante pois refrigeradores consomem energia elétrica e, em alguns casos, também utilizam CFC como gás de refrigeração. Esse é um dos gases responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Coleta Seletiva
A implantação de sistemas para a coleta seletiva de lixo é uma das soluções para a administração do problema da destinação dos resíduos sólidos urbanos, o lixo gerado diariamente nas cidades.
A coleta seletiva possibilita a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários ou usinas de tratamento de lixo orgânico, o desenvolvimento das indústrias de reciclagem, a diminuição da extração de recursos naturais, a redução do consumo de energia e da poluição, e ainda contribui para a limpeza da cidade, para a conscientização dos cidadãos a respeito do tema e gera empregos.
A coleta seletiva pode ser implantada tanto por iniciativa da prefeitura como pela organização de cooperativas de coleta de materiais recicláveis ou ainda por iniciativas pessoais, de associações ou de empresas. Ciente disso, a Tetra Pak procura apoiar estas diversas iniciativas que auxiliam na correta destinação dos materiais recicláveis, incluindo as embalagens longa vida tendo em vista o aumento das taxas de reciclagem.
O apoio a iniciativas de municípios que já implantaram a coleta seletiva é feita por apoio técnico e auxílio na educação da população com a distribuição de folhetos e materiais informativos visando o aumento da quantidade de materiais coletados.
Além disso, a Tetra Pak auxilia com informações técnicas sobre a reciclagem das embalagens longa vida e nos contatos iniciais destas iniciativas de coleta seletiva com as empresas recicladoras.
Depois de separado pela população, o material é encaminhado para centros de triagem, que fazem a separação entre os diversos tipos de materiais recicláveis, o enfardamento e o envio para os diversos recicladores.
Reciclagem
A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui diretamente para a conservação do meio ambiente.
Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários, a diminuição da extração de recursos naturais, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo.
Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado “hidrapulper”, semelhante a um liquidificador gigante.
Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak
O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros.
Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças decorativas e telhas.
Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção civil.
Em 2010 o índice de reciclagem de embalagens longa vida pós-consumo atingiu 24,5% do total de embalagens produzidas no Brasil.
Hoje este índice é limitado pela ausência de um número maior de programas de coleta seletiva no país. Para colaborar com a reciclagem das embalagens longa vida, pratique a coleta seletiva.
Como funciona a reciclagem de embalagem longa vida
Embalagens longa Vida
As casas possuem dois cestos de lixo: um para restos orgânicos, outro para recicláveis, como o papel, o vidro, os metais e o plástico. O óleo de cozinha não é mais derramado no ralo da pia, é armazenado em garrafinhas plásticas que, quando cheias, são levadas a postos de coleta em supermercados e outros estabelecimentos comerciais. As pilhas e baterias, comuns em eletrônicos e gadgets, também são levadas a postos de coleta especializados. O ciclo do consumo, aos poucos, vai se configurando em um verdadeiro ciclo.
Mas nem tudo são flores no processo de reciclagem, sobretudo quanto estamos falando em embalagens, a cada dia que passa mais sofisticadas e complexas. O caso mais emblemático é a embalagem longa vida (ou cartonada), um composto de plástico, alumínio e papel.
Você dispensaria uma embalagem longa vida no lixo de papel, plástico ou alumínio? E como reciclar um material tão complexo quanto este?
A embalagem cartonada (conhecida também por longa vida), criada na década de 1970, trouxe enormes benefícios à sociedade, que pode armazenar alimentos por um longo período de tempo sem que os mesmos apodrecessem. Benéfica do ponto de vista logístico foi adotada em larga escala para armazenar toda sorte de alimentos e bebidas imagináveis -, no entanto, tornou-se um grande problema ambiental: é um composto de papel, plástico e alumínio humanamente inseparável, o que impede sua reciclagem integral.
Verdade seja dita: o papel é facilmente extraído do composto, o problema está justamente na separação do plástico e o alumínio.
Os cientistas levaram décadas para, só então em 2007, descobrirem uma solução viável para a separação destes elementos: o plasma.
A reciclagem por plasma
A embalagem cartonada é utilizada em larga escala no Brasil. Até 2007, das cerca de 160 mil toneladas descartadas anualmente, apenas 25% eram direcionadas para um processo de reciclagem parcial, que separa o papel dos demais elementos (plástico e alumínio).
Fonte: www.reciclarepreciso.hpg.ig.com.br/www.tetrapak.com/www.culturaambientalnasescolas.com.br
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