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Niels Bohr – Quem foi
Nascimento: 7 de outubro de 1885, Copenhague, Dinamarca.
Falecimento: 18 de novembro de 1962, Copenhague, Dinamarca.
Niels Bohr – Vida
Niels Bohr foi um físico ganhador do Prêmio Nobel e humanitária cujas teorias revolucionárias sobre as estruturas atômicas ajudou a moldar a investigação em todo o mundo.
Nascido em 7 de Outubro de 1885, em Copenhaga, Dinamarca, Niels Bohr passou a se tornar um físico realizado que veio com uma teoria revolucionária sobre as estruturas atômicas e emissão de radiação.
Ele ganhou o Prêmio Nobel de Física 1922 por suas idéias e anos mais tarde, depois de trabalhar no Projeto Manhattan, nos Estados Unidos, chamada para aplicações responsáveis e pacíficos da energia atômica em todo o mundo.
Em 1907 foi premiado pela Sociedade Científica da Dinamarca.
Em 1911, doutorou-se pela Universidade de Copenhague.
Estudou na Inglaterra, primeiro em Cambridge com Joseph Thomson; depois em Manchester, com Ernest Rutherford.
De volta à Dinamarca, foi nomeado em 1916 professor de Física da Universidade de Copenhague, e em 1920 foi eleito diretor do recém-criado Instituto de Física Teórica, que se tornou, na época, um centro mundial de estudos de Física Atômica.
Em 1913, causou uma revolução no estudo da estrutura atômica, ao aplicar a Mecânica Quântica na explicação do movimento dos elétrons, como mencionados acima.
Por seus trabalhos, Bohr recebeu em 1922 o Prêmio Nobel de Física.
Na década de 30, suas teorias contribuíram para o desenvolvimento dos estudos da fissão nuclear, que levaram, mais tarde, à construção das bombas e reatores atômicos.
Em 1943, mudou-se para os Estados Unidos devido á Segunda Guerra Mundial.
Em 1945 voltou à Dinamarca, reassumindo a direção do Instituto de Física Teórica de Copenhague, cargo eu ocupou até sua morte em 18 de novembro de 1962.
Nos últimos anos de sua vida lutou pelo uso pacífico da energia atômica.
Em sua homenagem, os cientistas soviéticos propuseram dar ao elemento químico 105 o nome “nielsbório”.
Niels Bohr – Teoria
Niels Bohr transformou completamente a nossa visão do átomo e do mundo.
Percebendo que a física clássica falhar catastroficamente quando as coisas são um átomo de tamanho ou menor, ele reformou o átomo de modo elétrons ocupada ‘permitido’ órbitas em torno do núcleo, enquanto todas as outras órbitas foram proibidos. Ao fazê-lo, ele fundou a mecânica quântica.
Mais tarde, como o principal arquiteto da interpretação de Copenhague da mecânica quântica, que ele ajudou a remodelar completamente a nossa compreensão de como a natureza funciona à escala atômica.
Niels Henrik David Bohr nasceu no dia 7 de Outubro de 1885, em Copenhaga. Niels Bohr é filho de Christian Bohr e Ellen Adler Bohr. Christian Bohr, professor de fisiologia na Universidade de Copenhaga, tornou-se famoso devido ao seu trabalho sobre os aspectos físicos e químicos da respiração.
Niels Bohr tinha dois irmãos: Jenny e Harald.
Niels, assim como o seu irmão Harald Bohr ( que se viria a tornar um famoso matemático ), cresceu num ambiente favorável ao desenvolvimento das suas capacidades, pois o seu pai era um importante fisiólogo e foi responsável pelo despertar do interesse de Niels pela física, e a sua mãe descendia de uma família que se destacou no campo da educação.
Em 1903, Niels matriculou-se na Escola Secundária de Gammelholm. Mais tarde, Bohr entrou para a Universidade de Copenhaga, onde foi influenciado pelo Professor Christiansen, um físico profundamente original e altamente dotado, e acabou o seu mestrado em física em 1909 e o seu doutoramento em 1911.
Quando ainda era estudante, um anúncio, da Academia de Ciências de Copenhaga, de um prêmio para quem resolvesse um determinado problema científico levou-o a realizar uma investigação teórica e experimental sobre a tensão da superfície provocada pela oscilação de jatos fluídos. Este trabalho, levado a cabo no laboratório do seu pai, ganhou o prêmio ( a medalha de ouro ) e foi publicado em “Transactions of the Royal Society”, em 1908.
Bohr continuou as suas investigações e a sua tese de doutoramento incidiu sobre as propriedades dos metais com a ajuda da teoria dos eletrões que ainda hoje é um clássico no campo da física.
Nesta pesquisa Bohr confrontou-se com as implicações da teoria quântica de Planck.
No Outono de 1911, Bohr mudou-se para Cambridge, onde trabalhou no Laboratório Cavendish sob a orientação de J. J. Thomson.
Na Primavera de 1912, Niels Bohr passou a trabalhar no Laboratório do Professor Rutherford, em Manchester.
Neste laboratório, Bohr realizou um trabalho sobre a absorção de raios alpha, que foi publicado na “Philosophical Magazine”, em 1913.
Entretanto, Bohr passou a dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo, baseando-se na descoberta do núcleo atômico, realizada por Rutherford.
No mesmo ano, Bohr casou com Margrethe Norlund, com quem viria a ter seis filhos.
Quando regressou à Dinamarca em 1913, Bohr procurou estender ao modelo atômico proposto por Rutherford os conceitos quânticos de Planck.
Bohr acreditava que, utilizando a teoria quântica de Planck, seria possível criar um novo modelo atômico, capaz de explicar a forma como os eletrões absorvem e emitem energia radiante.
Esses fenômenos eram particularmente visíveis na análise dos espectros luminosos produzidos pelos diferentes elementos. Ao contrário do produzido pela luz solar, esses espectros apresentam linhas de luz com localizações específicas, separadas por áreas escuras. Nenhuma teoria conseguira até então explicar a causa dessa distribuição.
Em 1913, Bohr, estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico. Bohr concluiu que o eletrão do átomo não emitia radiações enquanto permanecesse na mesma órbita, emitindo-as apenas quando se desloca de um nível de maior energia (órbita mais distante do núcleo) para outro de menor energia (órbita menos distante).
A teoria quântica permitiu-lhe formular essa concepção de modo mais preciso: as órbitas não se localizariam a quaisquer distâncias do núcleo, pelo contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis, cada uma delas correspondendo a um nível bem definido de energia do eletrão. A transição de uma órbita para a outra seria feita por saltos pois, ao absorver energia, o eletrão saltaria para uma órbita mais externa e, ao emiti-la, passaria para outra mais interna. Cada uma dessas emissões aparece no espectro como uma linha luminosa bem localizada.
A teoria de Bohr, que foi sucessivamente enriquecida, representou um passo decisivo no conhecimento do átomo. Assim, a teoria de Bohr permitiu a elaboração da mecânica quântica partindo de uma sólida base experimental.
A publicação da teoria sobre a constituição do átomo teve uma enorme repercussão no mundo científico. Com apenas 28 anos de idade, Bohr era um físico famoso com uma brilhante carreira.
De 1914 a 1916 foi professor de Física Teórica na Universidade de Victoria, em Manchester. Mais tarde, voltou para Copenhaga, onde foi nomeado diretor do Instituto de Física Teórica em 1920.
Em 1922, a sua contribuição foi internacionalmente reconhecida quando recebeu o Prêmio Nobel da Física.
No mesmo ano, Bohr escreveu o livro “The Theory of Spectra and Atomic Constitution”, cuja segunda edição foi publicada em 1924.
Com o objetivo de comparar os resultados obtidos por meio da mecânica quântica com os resultados que, com o mesmo sistema, se obteriam na mecânica clássica, Bohr enunciou o princípio da correspondência. Segundo este princípio, a mecânica clássica representa o limite da mecânica quântica quando esta trata de fenômenos do mundo microscópico.
Bohr estudou ainda a interpretação da estrutura dos átomos complexos, a natureza das radiações X e as variações progressivas das propriedades químicas dos elementos.
Bohr dedicou-se também ao estudo do núcleo atômico. O modelo de núcleo em forma de “gota de água” revelou-se muito favorável para a interpretação do fenômeno da fissão do urânio, que abriu caminho para a utilização da energia nuclear.
Bohr descobriu que durante a fissão de um átomo de urânio desprendia-se uma enorme quantidade de energia e reparou então que se tratava de uma nova fonte energética de elevadíssimas potencialidades. Bohr, com a finalidade de aproveitar essa energia, foi até Princeton, na Filadélfia, onde se encontrou com Einstein e Fermi para discutir com estes o problema.
Em 1933, juntamente com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão, evidenciando o papel fundamental do urânio 235.
Estes estudos permitiram prever também a existência de um novo elemento, descoberto pouco depois: o plutônio.
Em 1934, publicou o livro “Atomic Theory and the Description of Nature”, que foi reeditado em 1961.
Em janeiro de 1937, Bohr participou na Quinta Conferência de Física Teórica, em Washington, na qual defendeu a interpretação de L. Meitner e Otto R. Frisch, também do Instituto de Copenhaga, para a fissão do urânio. Segundo esta interpretação, um núcleo atômico de massa instável era como uma gota de água que se rompe.
Três semanas depois, os fundamentos da teoria da “gota de água” foram publicados na revista “Physical Review”. A esta publicação seguiram-se muitas outras, todas relacionadas com o núcleo atômico e a disposição e características dos eletrões que giram em torno dele.
Um ano depois de se ter refugiado em Inglaterra, devido à ocupação nazi da Dinamarca, Bohr mudou-se para os Estados Unidos, onde ocupou o cargo de consultor do laboratório de energia atômica de Los Alamos.
Neste laboratório, alguns cientistas iniciavam a construção da bomba atômica.
Bohr, compreendendo a gravidade da situação e o perigo que essa bomba poderia representar para a humanidade, dirigiu-se a Churchill e Roosevelt, num apelo à sua responsabilidade de chefes de Estado, tentando evitar a construção da bomba atômica.
Mas a tentativa de Bohr foi em vão. Em julho de 1945 a primeira bomba atômica experimental explodiu em Alamogordo. Em Agosto desse mesmo ano, uma bomba atômica destruiu a cidade de Hiroshima. Três dias depois, uma segunda bomba foi lançada em Nagasáqui.
Em 1945, finda a II Guerra Mundial, Bohr regressou à Dinamarca, onde foi eleito presidente da Academia de Ciências. Bohr continuou a apoiar as vantagens da colaboração científica entre as nações e para isso foi promotor de congressos científicos organizados periodicamente na Europa e nos Estados Unidos.
Em 1950, Bohr escreveu a “Carta Aberta” às Nações Unidas em defesa da preservação da paz, por ele considerada como condição indispensável para a liberdade de pensamento e de pesquisa.
Em 1955, escreveu o livro “The Unity of Knowledge”.
Em 1957, Niels Bohr recebeu o Prêmio Átomos para a Paz. Ao mesmo tempo, o Instituto de Física Teórica, por ele dirigido desde 1920, afirmou-se como um dos principais centros intelectuais da Europa.
Bohr morreu a 18 de Novembro de 1962, vítima de uma trombose, aos 77 anos de idade.
Niels Bohr – Biografia
Arquitetado o plano, só falta esperar escurecer para pô-lo em prática. É a noite de 23 de setembro de 1943. Na cidade de Copenhague, mais uma vez o toque de recolher traz o silêncio forçado.
Mas a Resistência dinamarquesa – uma das mais bem organizadas da Europa – não cede. Continua sua incansável e perigosa missão de ajudar pessoas que procuram deixar o país ocupado pelas forças alemãs.
Nessa noite, um pequeno barco de pesca leva a bordo um clandestino excepcional, cuja permanência na Dinamarca poderia ser incalculavelmente vantajosa para os alemães.
Niels Bohr, um dos maiores cientistas europeus em questões nucleares, é levado até a Suécia, de onde embarca num avião que se dirige para a Inglaterra.
Como medida extrema de segurança – uma vez que o avião pode ser abatido pelos inimigos -, o cientista viaja numa cabina especial que em caso de perigo pode ser aberta para deixar seu ocupante cair de pára-quedas. E leva consigo uma garrafa para cerveja cheia com “água pesada” (uma vez em Londres, porém, verificaria que se havia equivocado, transportando por 900km, com todo o cuidado, uma garrafa para cerveja contendo. . . cerveja).
Bohr deixa seu país pelo receio de ser enviado a um centro de pesquisas nazista, onde deveria colaborar na construção de armamentos atômicos.
Nascido em Copenhague no dia 5 de outubro de 1885, Niels David Bohr formou-se em Física em 1911. Nesse mesmo ano transferiu-se para o Laboratório Cavendish, na Universidade de Cambridge.
Aí trabalhou com J. J. Thomson, com o objetivo de concluir a elaboração de sua tese sobre eletrônica.
No ano seguinte foi para Manchester, para trabalhar com E. Rutherford. Este, recém-chegado do Canadá, não escondeu sua admiração pelo jovem assistente, definindo-o como “o homem mais inteligente que já tenha conhecido”, sem saber que mais tarde Bohr seria o continuador de sua obra no estudo da interpretação da estrutura do átomo. Rutherford acabara de propor uma nova teoria “nuclear”, baseando-se em experiências sobre o espalhamento de partículas alfa.
Para Bohr, o encontro com Rutherford foi decisivo: daí por diante resolveu dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo. De fato, Rutherford descobrira que o átomo possui, no centro, um núcleo no qual se concentra praticamente toda sua massa. Os elétrons, descobertos por J. J. Thomson poucos anos antes, localizavam-se ao redor do núcleo. Não se sabia exatamente, porém, como esses elétrons se dispunham e quais suas relações com o núcleo.
Voltando à Dinamarca em 1913, Bohr procurou estender ao modelo atômico proposto por Rutherford os conceitos quânticos sugeridos por Plank, em 1900.
Bohr acreditava que, utilizando a teoria quântica de Planck, seria possível criar um novo modelo para descrever o átomo, capaz de explicar a maneira como os elétrons absorvem e emitem energia radiante.
Esses fenômenos eram particularmente visíveis na análise dos espectros luminosos produzidos pelos diferentes elementos. Ao contrário daquele produzido pela luz solar, esses espectros apresentam linhas de luz com localizações específicas, separadas por áreas escuras.
Nenhuma teoria conseguira até então explicar o porquê dessa distribuição
Estudando o átomo de hidrogênio, que é o mais simples de todos, Bohr conseguiu, em 1913, formular seu novo modelo.
Concluiu que o elétron desse átomo não emitia radiações enquanto permanecesse numa mesma órbita, mas somente ao se deslocar de um nível mais energético (órbita mais distante do núcleo) a outro de menor energia (órbita menos distante).
Modelo Atomico de Niels Bohr
A teoria quântica lhe permitiu formular essa concepção de modo mais preciso: as órbitas não se localizariam a quaisquer distâncias do núcleo; ao contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis, cada uma delas correspondendo a um nível bem definido de energia do elétron.
A transição de uma órbita a outra não seria gradativa, mas se faria por saltos: ao absorver energia, o elétron saltaria para uma órbita mais externa; ao emiti-la, passaria para outra mais interna.
Cada uma dessas emissões, de fato, aparece no espectro como uma linha luminosa bem localizada.
A teoria de Bohr, embora tenha sido sucessivamente enriquecida e em parte modificada, representou um passo decisivo no conhecimento do átomo, podendo ser comparada à introdução do sistema de Copérnico em contraposição ao de Ptolomeu. Embora em ambos os casos se tratasse de uma primeira aproximação, foi o aperfeiçoamento dessas hipóteses que possibilitou mais tarde a elaboração de teorias mais precisas.
Assim, graças a Copérnico foi possível compreender o mecanismo do universo em geral e do sistema solar em particular; quanto a Bohr, sua teoria permitiu a elaboração da mecânica quântica partindo de sólida base experimental.
A publicação da teoria sobre a constituição do átomo teve enorme repercussão no mundo científico. Com apenas 28 anos de idade, Bohr já conhecia a fama, prosseguindo sua brilhante carreira.
De 1914 a 1916 foi professor de Física Teórica em Manchester. Voltou depois para Copenhague, onde, em 1920, foi nomeado diretor do Instituto de Física Teórica. Finalmente, sua contribuição foi internacionalmente reconhecida quando recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1922, aos 37 anos de idade.
Sua produção científica prosseguia no ritmo incansável de sempre: com o fim de comparar os resultados obtidos por meio da mecânica quântica com os resultados que, com o mesmo sistema, se obteriam na mecânica clássica, Bohr enunciou o princípio da correspondência. De acordo com esse princípio, a mecânica clássica representa o limite da mecânica quântica quando esta trata de fenômenos do mundo microscópico.
Estudou a interpretação da estrutura dos átomos complexos, a natureza das radiações X e as variações progressivas das propriedades químicas dos elementos.
Bohr dedicou-se também ao estudo do núcleo atômico. O modelo de núcleo em forma de “gota de água”, que ele propôs independentemente de Frenkel, foi tratado quantitativamente.
O modelo revelou-se muito favorável para a interpretação do fenômeno da fissão do urânio, que abriu caminho para a utilização da energia nuclear. De fato, Bohr notou que durante a fissão de um átomo de urânio desprendia-se enorme quantidade de energia. Notou então que se tratava de uma nova fonte energética de elevadíssimas potencialidades.
Justamente com a finalidade de aproveitar essa energia, Bohr foi até Princeton (Filadélfia) para se encontrar com Einstein e Fermi e discutir com eles o problema.
Em 1933, juntamente com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão, evidenciando o papel fundamental do urânio 235.
Tais estudos permitiram prever também a existência de um novo elemento, descoberto pouco depois: o plutônio.
Em janeiro de 1937, em Washington, participou da V Conferência de Física Teórica, na qual defendeu a interpretação de L. Meitner e Otto R. Frisch, também do Instituto de Copenhague, para a fissão do urânio: que podia ser feita uma comparação grosseira entre um núcleo atômico de massa instável e uma gota de água que se rompe.
Apenas três semanas depois os fundamentos da teoria da “gota de água” foram publicados na revista “Physical Review”.
Essa publicação foi seguida por muitas outras, todas tratando da parte mais “íntima” dos sistemas atômicos: o núcleo e a disposição e características dos elétrons que giram em torno dele.
Um ano após ter-se refugiado na Inglaterra, Bohr transferiu-se para os Estados Unidos, ocupando o cargo de consultor do laboratório de energia atômica de Los Alamos, onde cientistas do mundo inteiro canalizavam todos os seus esforços na construção da bomba atômica.
Compreendendo a gravidade da situação e o perigo que essa bomba poderia representar para a humanidade, Bohr dirigiu-se a Churchili e Roosevelt, num apelo à sua responsabilidade de chefes de Estado, no sentido de evitar a construção da bomba.
Mas a tentativa de Bohr foi inútil. Em julho de 1945 a primeira bomba atômica experimental explodia em Alamogordo. Em agosto desse mesmo ano, uma bomba atômica destruía a cidade de Hiroxima, matando 66.000 pessoas e ferindo 69.000. Três dias depois, uma segunda bomba foi lançada em Nagasáqui.
Em 1945, finda a II Guerra Mundial, Bohr voltou à Dinamarca, sendo eleito presidente da Academia de Ciências.
Continuou apoiando as vantagens da colaboração científica entre as nações e para isso foi promotor de congressos científicos organizados periodicamente na Europa e nos Estados Unidos.
Em 1950 Bohr escreveu uma carta aberta às Nações Unidas em defesa da preservação da paz, por ele considerada como condição indispensável para a liberdade de pensamento e de pesquisa. Em 1957 recebeu o Prêmio Átomos para a Paz. Ao mesmo tempo, o Instituto de Física Teórica, por ele dirigido desde 1920, firmou-se como um dos principais centros intelectuais da Europa.
Bohr morreu em 1962, vítima de uma trombose, aos 77 anos de idade
Niels Bohr – Estrutura Atômica
Niels Bohr – 1913
Niels Henrik Bohr nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 7 de outubro de 1885.
Aos 22 anos de idade foi premiado pela Sociedade Científica da Dinamarca e, em 1911, doutorou-se pela Universidade de Copenhague.
Estudou na Inglaterra, primeiro com Joseph John Tomson, depois em Manchester, com Ernest Rutherford.
De volta à Dinamarca, foi nomeado em 1916 professor de física na mesma universidade onde se doutorou, e em 1920 foi eleito diretor do recém-criado Instituto de Física Teórica, um importante centro de estudos da física atômica na época.
Em 1923, causou uma revolução no estudo da estrutura atômica, ao aplicar a Mecânica Quântica na explicação do movimento dos elétrons.
Por seus trabalhos, bohr recebeu em 1922 o Prêmio Nobel de Física.
Na década de 30, suas teorias contribuíram para o desenvolvimento dos estudos da fissão nuclear, que levaram à construção das bombas e reatores atômicos.
E,m 1943, mudou-se para os estados Unidos, devido à Segunda Guerra Mundial. em 1945, voltou à Dinamarca para reasssumir a direção do Instituto de Física Teórica de Copenhague.
Nos últimos anos de sua vida, lutou pelo uso pacífico da energia atômica.
Em sua homenagem, os soviéticos propuseram o nome de Nielsbório para o elemento de número atômico 105.
Bohr faleceu em Copenhague, em 18 de novembro de 1962.
Niels Bohr – Teoria Quântica
Niels Bohr
Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague em 7 de outubro de 1885, filho de Cristian Bohr, Professor de Fisiologia na Universidade de Copenhague, e de Ellen.
Niels, junto com seu irmão mais jovem Harald (futuro Professor de Matemática), cresceram em uma atmosfera mais favorável ao desenvolvimento de sua genialidade – seu pai foi um eminente fisiólogo e foi responsável por despertar seu interesse em física enquanto ainda na escola, sua mãe veio de uma família distinta no campo da educação.
Depois de matricular se na Escola de Gramática de Gammelholm em 1903, ele entrou na Universidade de Copenhague onde caiu sob a direção do Professor C. Christiansen, um profundamente original e altamente dotado físico, e graduou-se como Mestre em Física em 1909 e graduou-se com o Doutorado em 1911.
Enquanto ainda estudante, o anúncio da Academia de Ciências em Copenhague de um prêmio para a solução de um certo problema científico, o incentivou a começar a estudar e fazer investigações experimentais e teóricas sobre tensão superficial por meio de oscilar jatos fluidos. Este trabalho, que executou no laboratório do seu pai e para que recebeu o prêmio oferecido (uma medalha de ouro), foi publicado nas Transações da Sociedade Real, 1908.
Estudos subsequentes de Bohr, porém, se tornaram cada vez mais teóricos, o trabalho de seu doutor tornou-se puramente teórico na explicação das propriedades dos metais com a ajuda da teoria do elétron.
Foi neste trabalho que Bohr foi primeiramente confrontado com as implicações de teoria quântica da radiação de Planck.
No outono de 1911 ele permaneceu em Cambridge, onde aproveitou para seguir com o seu trabalho experimental continuando no Laboratório de Cavendish sob a direção do Senhor J.J. Thomson, ao mesmo tempo em que ele procurou adquirir estudos teóricos.
Em 1912 ele trabalhava no laboratório do Professor Rutherford em Manchester, onde só naqueles anos com uma vida de intensas atividades científicas prevalecia como conseqüência das investigações fundamentais nos fenômenos radioativos.
Tendo executado um trabalho teórico na absorção de raios alfa que foi publicado na Revista Filosófica, 1913, ele legou para um estudo da estrutura a descoberta dos átomos em base ao núcleo atômico de Rutherford.
Introduzindo concepções obtidas emprestadas da Teoria quântica como estabelecido por Planck, que veio a ocupar gradualmente uma posição proeminente na ciência da física teórica, ele teve sucesso em trabalhar fora e apresentando um retrato da estrutura atômica, com melhorias mais tarde (principalmente como resultado das idéias de Heisenberg em 1925), serviu para elucidar as propriedades físicas e químicas dos elementos.
Em 1913-1914 Bohr reteve uma vaga de Licenciatura em Física na Universidade de Copenhague e em 1914-1916 um compromisso semelhante na Universidade de Victoria em Manchester. Em 1916 foi designado Professor de Física Teórica na Universidade de Copenhague, e em 1920 (até que sua morte) foi o coordenador do Instituto para Física Teórica, estabelecido naquela universidade.
O reconhecimento de seu trabalho na estrutura dOS átomos veio com o Prêmio Nobel de 1922. As atividades de Bohr em seu Instituto eram em 1930 cada vez mais dirigidas a pesquisa na constituição dos núcleos atômicos, e de suas transmutações e desintegrações. Em 1936 ele assinalou que em processos nucleares a pequenas regiões em que as interações acontecem, como também a força destas interações, justificou que os processos de transição são descritos mais em um modo clássico que no caso dos átomos (Cf. »Captura de nêutron e constituição nucleares«, Natureza, 137 (1936) 344).
Uma gota líquida iria, de acordo com esta visão, como um retrato muito bom do núcleo. Esta denominada teoria da gota permitiu a compreensão do mecanismo da fissão nuclear, quando a quebra do urânio foi descoberta por Hahn e Strassmann, em 1939, e formou a base dos importantes estudos teóricos neste campo (entre outros, por Frisch e Meitner).
Bohr contribuiu também para clarear os problemas encontrados em física quântica, em particular pelo desenvolvimento do conceito de complementaridade.
Por este meio ele podia mostrar profundamente as mudanças no campo da física afetavam as características fundamentais de nossa perspectiva científica e como conseqüência desta mudança de atitude alcançava além do âmbito da física atômica e dos domínios do conhecimento humano.
Estas visões são discutidas em várias composições, escritas durante os anos 1933-1962. Eles estão disponíveis em ingleses, armazenadas em dois volumes com o título a Física do Átomo e Conhecimento e Composições Humanas, 1958-1962 em Física Atômica e Conhecimento Humanos, editado por John Wiley e Filhos, Nova Iorque e Londres, em 1958 e 1963, respectivamente.
No meio de numerosas escrituras do Professor Bohr (algumas 115 publicações), três aparecem registradas no idioma inglês: A Teoria do Espectro e Constituição Atômicas, Imprensa na Universidade de Cambridge, 1922/2nd. ed., 1924; Teoria atômica e a Descrição da Natureza, Imprensa da Universidade de Cambridge, 1934/reprint 1961; A Unidade do Conhecimento, Doubleday & Cia., Nova Iorque, 1955.
Durante a ocupação Nazista da Dinamarca na Segunda Guerra Mundial, Bohr escapou para a Suécia e desprendeu os últimos dois anos da guerra na Inglaterra e na América, onde ele se tornou sócio do Projeto de Energia Atômica. Nos anos posteriores, ele dedicou seu trabalho a aplicação pacífica da física atômica e aos problemas políticos surgidos do desenvolvimento de armas atômicas.
Em particular, ele defendeu um desenvolvimento aberto entre as nações. Suas visões foram especialmente em sua Carta Aberta as Nações Unidas, em 9 junho de 1950
Até o fim, a mente de Bohr permaneceu alerta como sempre; durante os seus últimos anos de vida ele mostrou interesse agudo nos novos desenvolvimentos da biologia molecular.
A formulação mais recente de seus pensamentos no problema da Vida aparece no seu artigo final (inacabado), publicado depois de sua morte: “Licht und Leben-noch einmal”, Naturwiss., 50 (1963) 72: (em inglês: “Revisão da Luz e da Vida”, Rotação de ICSU., 5 ( 1963) 194).
Niels Bohr foi Presidente da Real Academia Dinamarquesa de Ciências, do Comitê de Câncer Dinamarquês, e Presidente da Comissão de Energia Atômica Dinamarquesa.
Ele foi Membro Estrangeiro da Sociedade Real (Londres), da Instituição Real, e das Academias em Amsterdã, Berlim, Bolonha, Boston, Göttingen, Helsingfors, Budapeste, Munique, Oslo, Paris, Roma, Estocolmo, Uppsala, Viena, Washington, Harlem, Moscou, Trondhjem, Halle, Dublin, Liege, e Cracóvia.
Ele foi Doutor, honoris causa, das seguintes universidades, academias, e institutos: (1923-1939)-Cambridge, Liverpool, Manchester, Oxford, Copenhague, Edimburgo, Kiel, Providence, Califórnia, Oslo, Birmingham, Londres; (1945-1962) – Sorbonne (Paris), Princeton, Mc. Gill (Montreal), Glasgow, Aberdeen, Atenas, Lund, Nova Iorque, Basel, Aarhus, Macalester (St.Paul), Minnesota, Roosevek (Chicago, Ill.), Zagreb, Technion (Haifa), Bombay, Calcutta, Varsóvia, Bruxelas, Harvard, Cambridge (Mass.), e Rockefeller (Nova Iorque).
O professor Bohr casou-se, em 1912, com Margrethe Nørlund, que era uma companheira ideal. Eles tiveram seis filhos, dos quais perderam dois; os outros quatro fizeram carreiras distintas em várias profissões – Hans Henrik (médico), Erik (engenheiro químico), Aage (Ph.D., físico teórico, seguindo seu pai como Diretor no Instituto de Física Teórica), Ernest (advogado).
Em 1912, Bohr casou com Margrethe Nørlund em Copenhague. Eles tiveram seis filhos, um dos quais, Aage Bohr iria imitar seu pai, ganhando o Prêmio Nobel de Física.
Niels Bohr morreu aos 77 anos de insuficiência cardíaca súbita em sua casa, em Copenhaga, em 18 de novembro de 1962.
Suas cinzas foram enterradas no Cemitério Assistens de Copenhaga, perto do túmulo de seus pais e seu irmão Harald. As cinzas de Margrethe também foram enterrados lá quando ela morreu.
Niels Bohr
Niels Bohr
Fonte: www.biography.com/www.geocities.com/www.famousscientists.org/www.alexquimica.com
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