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Nascimento: 3 de fevereiro de 1809, Hamburgo, Alemanha.
Falecimento: 4 de novembro de 1847, Leipzig, Alemanha.
Felix Mendelssohn – Compositor
Mendelssohn
Compositor romântico alemão, pianista e maestro Felix Mendelssohn escreveu Overture para Sonho de uma Noite de Verão e fundou o Conservatório de Leipzig of Music. Ele desenvolveu uma abordagem clássica de base para composição musical com harmonias românticas frescas e expressividade.
Felix Mendelssohn nasceu em 03 de fevereiro de 1809, em Hamburgo, Alemanha.
Aos 9 anos, ele fez sua primeira aparição pública em Berlim. Em 1819, ele entrou para a academia de música Singakademie e começou a compor de forma ininterrupta.
Com dezessete anos, compôs uma abertura baseado em “A Midsummer Night’s Dream” de Shakespeare, obtendo bastante êxito, tanto que depois de alguns anos, compôs mais música semelhante, resultando em uma coleção (suite) de peças, conhecidas como música incidental, e o Scherzo de “A Midsummer Night’s Dream” é típico do estilo deste compositor.
Mendelssohn foi influenciado pela natureza como foi a maioria dos compositores do período. Um dos resultados dessa influência foi a peça “Fingal’s Cave Overture”, também conhecida como “The Hebrides” que descreve as cavernas antigas e a costa rochosa varrida pelos ventos da Escócia.
Mendelssohn também fez muitas viagens que influenciaram duas das suas cinco sinfonias, a Sinfonia N. 3 em lá menor, conhecida como “Scotch’s Symphony”, e a mais popular, a Sinfonia N. 4 em Lá maior, também conhecida como “Sinfonia Italiana”, que incorpora melodias e danças que Mendelssohn ouviu quando viajou pela Itália.
Mendelssohn fundou o Conservatório de Leipzig of Music em 1843.
Ele morreu em 4 de Novembro de 1847, em Leipzig, com a idade de trinta e oito.
Jakob Ludwig Felix Mendelssohn-Bartholdy
Mendelssohn
Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy, geralmente conhecido em países de língua Inglês, como Felix Mendelssohn foi um compositor alemão, pianista, organista e maestro do início Romântico período.
Nasceu em 3 de fevereiro de 1809 em Hamburgo, Alemanha. Morreu em Leipzig, em 4 de novembro de 1847.
Foi um dos maiores compositores românticos alemães, de alto nível cultural e moral.
Depois de ter sido o compositor mais festejado da época, sobretudo na Inglaterra, caiu em desprezo porque a crítica via nele um discípulo do classicismo com, apenas, feições externas de romantismo e devido, também, ao anti-semitismo dos wagnerianos. Durante o nazismo, suas obras foram banidas do repertório alemão.
Sua linguagem musical é inconfundivelmente pessoal. Um eclético.
Como regente, em 1829 ressuscitou o então esquecido Bach, regendo em Berlim a Paixão Segundo São Mateus. Resgatou também músicas de Handel, Haydn e Mozart.
Foi o primeiro maestro a dispensar a antiga tradição de interromper uma sinfonia entre seus movimentos, para apresentar canções e solos instrumentais; ele fazia questão de que as obras fossem executadas completas.
OBRA
Abertura Sonho de uma Noite de Verão (1816)
Abertura A Gruta de Fingal (As Hébridas), Opus 26 (1830)
Sinfonia nº 4 (Italiana), Opus 90 (1833)
Concerto para violino nº 2, Opus 64 (1844).
Felix Mendelssohn – Música
Mendelssohn
Um eclético. Além de compositor, ele era também pintor, escritor, esportista –praticava natação, esgrima e equitação- e, segundo consta, era exímio dançarino.
Homem refinado, poliglota, membro de uma rica família de banqueiros e intelectuais judeus convertida ao cristianismo, Felix Mendelssohn mostrou-se um talento precoce.
Com apenas 17 anos, compôs uma unânime obra-prima: a abertura para Sonho de uma noite de verão (A Midsummer Night’s Dream), baseada na obra de William Shakespeare.
Um ano antes, compusera um octeto para cordas.
Aos 20 anos, já havia composto uma boa quantidade de cantatas, sinfonias, óperas, quartetos e concertos.
Nascido em Hamburgo, na Alemanha, em 3 de fevereiro de 1809, foi idolatrado como gênio por seus contemporâneos germânicos. Sua música, porém, foi banida do país durante o nazismo.
Era neto do filósofo judeu Moses Mendelssohn e, desde cedo, teve uma educação esmerada. Vivendo em um ambiente culturalmente sofisticado, em meio abastado, recebeu da mãe as primeiras lições de piano e, aos 9 anos, publicou uma tradução de Andria, obra clássica de Terêncio, célebre poeta da Roma antiga.
Na mesma época, já apresentava seus primeiros concertos e, aos 12 anos, chegou a tocar especialmente para o poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe.
Apesar da enorme diferença de idade –Goethe então tinha 72 anos–, os dois teriam ficado grandes amigos. Mais tarde, na Universidade de Berlim, seria aluno do filósofo Georg Friedrich Hegel, ao mesmo tempo que estudava desenho e pintura na Escola de Belas Artes.
Quando completou integralmente seus estudos acadêmicos, Mendelssohn recebeu a permissão do pai, o banqueiro milionário Abraham Mendelssohn, para, enfim, dedicar-se em tempo integral à música, sua maior paixão. Também com a devida autorização e o financiamento paterno, empreendeu uma série de longas viagens pela Europa, com o objetivo de ampliar ainda mais seu universo cultural e musical. Esteve, por exemplo, na Inglaterra, Irlanda, Áustria, Itália e França.
Pelo caminho, fez amizades com vários compositores, a exemplo de Chopin, Liszt e Berlioz.
Ao conhecê-lo, Berlioz escreveu: “O que ouvi dele me entusiasmou, estou fortemente convencido de que é um dos maiores talentos musicais de nosso tempo e é também uma dessas almas cândidas que raras vezes encontramos”.
Já o poeta Heine o trataria como um “segundo Mozart”: “Excetuando-se o jovem Mendelssohn, que é um segundo Mozart –e sobre isso todos os músicos estão de acordo– não conheço nenhum outro músico genial em Berlim”, disse Heine.
Além do mérito de sua própria obra, Mendelssohn também foi responsável pela redescoberta de outro gênio da música universal. Em 1829, regeu em Berlim a Paixão Segundo São Mateus, do então esquecido Johann Sebastian Bach, cuja obra havia conhecido por meio de seu professor de piano, Karl Friedich Zelter. A partitura de Bach, que não era levada ao público desde a morte do compositor, ocorrida quase um século antes, fora-lhe presenteada pela tia-avó, Sara Levy.
O amor de Mendelssohn pela música barroca de Bach levaria o amigo Berlioz a comentar: “O único defeito de Mendelssohn é que ele ama demasiadamente os mortos”.
Mendelssohn era também admirador de Handel, de quem recebeu notória influência. Além disso, foi um dos primeiros músicos a valorizar os últimos quartetos de cordas compostos por Beethoven, composições consideradas um tanto quanto herméticas naquele tempo.
Em 1837, Mendelssohn casou-se com Cécile Jeanrenaud, filha de um clérigo da igreja francesa, com quem teve cinco filhos.
Em 1843, fundou o prestigioso Conservatório de Música de Leipzig, onde junto com outros mestres, como Robert Schumman, dava aulas de composição e piano. Quatro anos mais tarde, sua irmã, Fanny Mendelssohn, também compositora, morreu subitamente.
Ao receber a notícia, em Frankfurt, Mendelssohn passou mal e desmaiou. Os médicos diagnosticam uma trombose cerebral.
A partir de então, sua saúde nunca mais seria a mesma. Vítima de violentas e sistemáticas crises nervosas, viajou para uma temporada de repouso na Suíça. O tratamento não deu muito resultado. Quando retornou de lá, sem condições de trabalhar, pediu demissão do Conservatório de Leipzig. Em 4 de novembro de 1847, com apenas 38 anos, morreu em meio a um ataque de apoplexia (perda temporária da função cerebral).
Curiosidades
Música para noivas
Uma das obras mais conhecidas de Félix Mendelssohn é, sem dúvida, a “Marcha Nupcial”, composta em 1842, incluída na obra “Sonho de uma Noite de Verão” e, até hoje, presença obrigatória no início e no final das cerimónias de casamento em todo o mundo.
“Sinfonias de turista”
Algumas das melhores sinfonias compostas por Mendelssohn foram inspiradas pelas muitas viagens que fez pelo continente europeu. Quando morou em Roma, por exemplo, em 1833, compôs a sua “Sinfonia em lá maior”, que ficou conhecida como “Sinfonia Italiana”. Em 1842, na Escócia, compôs a “Sinfonia em lá menor” ou “Sinfonia Escocesa”. Por causa disso, há quem chame a essas obras “sinfonias de turista”.
No palácio real, sentiu-se em casa
Conta-se que ao tocar especialmente para a Rainha Victória, em Londres, no ano de 1842, Mendelssohn surpreendeu a realeza da Inglaterra ao tocar, ao piano, com a mão direita o hino austríaco e, com a esquerda, o britânico.
Na saída, o milionário Mendelssohn comentou, sobre a residência oficial de Sua Majestade: “A única casa realmente bonita e confortável de Londres é o Palácio de Buckingham”.
Mudança de nome
A conversão da abastada família judia Mendelssohn ao cristianismo, mais precisamente ao luteranismo, foi necessária para que seus membros pudessem ser aceites no meio da alta burguesia alemã. Com a conversão, muitos da família passaram a adoptar o sobrenome Bartholdy, cristão, em lugar do tradicional Mendelssohn, judeu.
Milionário e superficial?
O fato de Mendelssohn ter nascido numa família rica e, por isso, nunca ter enfrentado qualquer dificuldade material para desenvolver a sua carreira de compositor, já foi alvo de críticos mais severas. Alguns deles consideravam que a ausência de obstáculos na vida pessoal teria-se refletido na obra de Mendelssohn, que seria autor de uma obra “fácil” e “superficial”. Este julgamento, contudo, não se sustenta hoje.
Mendelssohn é reconhecido como um dos grandes nomes da música do século XIX.
Contexto Histórico
Para muitos, Mendelssohn não é um romântico, como os seus contemporâneos, mas sim um epígono, ou seja, um mero continuador da geração anterior à sua, o Classicismo. O rótulo, no entanto, não lhe faz justiça. Ainda que a sua obra tenha dívidas evidentes para com a música vienense, a sua produção mais madura caracteriza-se justamente pelo equilíbrio entre a forma clássica e o colorido do Romantismo. Além do mais, a sua linguagem musical é extremamente pessoal.
Portanto, pode-se dizer que Mendelssohn se inspirou em sentimentos genuinamente românticos, muitas vezes baseadas em temas literários (característica do Romantismo musical), para compor obras com apurada qualidade formal, especialidade do Classicismo. A sua vida pessoal, cercada de confortos materiais e do ambiente intelectual sofisticado, não se prestaria mesmo aos arroubos e à mítica do estereótipo do artista romântico, tuberculoso, idealista, miserável e meio louco.
Sua música pode ser classificada como uma espécie de “Romantismo Semi-Clássico”. Uma das suas principais composições, o “Concerto para violino em mi menor”, opus 64, de 1844, é sem dúvida uma das mais melodiosas e sensíveis peças da música do século XIX.
No século XX, com a chegada do nazismo de Hitler ao poder, a música do judeu Mendelssohn foi banida das salas de concerto na Alemanha. O veto nazista, junto ao preconceito geral de que era um artista que conseguira tudo na vida sem ter feito o menor esforço, foi responsável pelo relativo esquecimento a que sua obra seria submetida durante muito tempo no seu país de origem. Esquecimento que, em certa medida, Mendelssohn experimentaria em todo o mundo.
Hoje, tais julgamentos não fazem o menor sentido. Apesar de algumas obras para piano terem caído, de fato, em desuso, outras obras são bastante executadas, como algumas das “Canções sem Palavras” ou as “Variações sérias”. Também a música de câmara tem estado presente no repertório.
Obras
Concertos
Concerto para violino e orquestra em mi menor, opus 64 (1845)
Concerto para piano e orquestra No 1 (1826)
Sinfonias
Sinfonia Italiana em lá maior (1833)
Sinfonia Escocesa em lá menor (1842)
Aberturas
As Hébridas (1833)
Sonhos de Uma Noite de Verão (1826)
Oratórios
Paulus (1835)
Elias (1846)
Felix Mendelssohn – Obras
Mendelssohn
Como se sabe foi um compositor romântico prolífico que, como Mozart, desde sua infância e adolescência já contava com peças musicais compostas de estruturas complexas como uma sinfonia.
De família judaica de posses em sua época (seu pai era banqueiro), Felix se converteu ao luteranismo. Isto fez com que seu interesse por oratórios e cantatas protestantes, em especial a música de J. S. Bach, se desenvolvesse a tal ponto que a Mendelssohndeve ser creditado o fato das obras de Bach terem se tornado conhecidas como são hoje em dia.
Foi ele quem regeu, em 1829, a primeira récita da Paixão Segundo São Mateus quase 80 anos depois da morte do compositor.
Estas experiências fizeram crescer em seu coração uma vontade imensa de trazer para a linguagem musical as histórias de personagens bíblicos.
Mendelssohn já havia composto “Paulus” que teve sua primeira apresentação em Dusseldorf (Alemanha) em 1836, e planejou compor uma obra sobre o apóstolo Pedro para acompanhar o primeiro.
Porém a diversidade, o drama e a grandiosidade dos acontecimentos da vida de Elias o tocaram profundamente. Estas características são transmitidas musicalmente por toda a obra de forma magistral. Desde sua premiére, no dia 26 de agosto de 1846, na cidade de Birmingham (Inglaterra), o “Elias” tomou o vulto de uma das mais ricas e dramáticas obras musicais da forma de Oratório, tendo sua popularidade superada somente pelo Messias de Handel.
Elias
De acordo com a Bíblia (I Reis 16), a nação israelita estava sob o domínio do Rei Acabe que, foi o pior dos reis perante os olhos de Deus.
A missão de Elias era resgatar o povo de volta dos caminhos do deus Baal para o Senhor Deus. O compositor, então começa a primeira parte do oratório com Elias, como figura central, profetizando seca por sobre a terra por três anos e meio.
Ocorre assim a abertura instrumental que, como descrevendo a seca sobre a terra, culmina na entrada grandiosa do coro cantando “Help Lord” como um clamor a Deus pedindo ajuda pelo período da seca. Sobre esta oração, dois sopranos lamentam a situação do povo.
Entram em cena também o Obadias, único servo temente a Deus que trabalhava na corte do Rei, que também faz um apelo para que o povo abandone seus ídolos e se volte para Deus; os anjos providenciados por Deus para servirem a Elias; a viúva de Sarepta que é indicada pelos anjos para acomodar Elias em sua casa.
Há uma cena impressionante entre a viúva, seu filho morto por enfermidade e Elias que pede a Deus que devolva a alma ao menino.
Este se torna o primeiro caso de ressurreição na história bíblica. Também ocorre a cena mais dramática de toda a obra quando Elias se vê sozinho contra 400 profetas de Baal, o Rei e o povo em um desafio para ver quem é o verdadeiro Deus. Nesta cena, Elias zomba com grande coragem dos profetas e faz com que caia fogo do céu, da parte de Deus. Ele assim, conclama aos do povo para que matem todos os profetas de Baal e que sigam ao Senhor Deus. Após esta vit´roria encerra-se a primeira parte com a volta das chuvas por sobre a terra de Israel.
Esta cena se desenvolve com o menino averiguando se há nuvens o céu, e finalmente, com a chuva caindo. Aqui o compositor desenvolve um pintura musical fantástica da chuva, através das cordas e do som grandioso do coro descrevendo o regozijo do povo com a valora da mesma. A segunda parte inicia com solo de soprano conclamando o povo de Israel para ouvir a voz de Deus.
O povo responde entusiasticamente através do coro. Elias, então profetiza punição do céus ao rei Acabe. Jezabel, a rainha má e idólatra que levou Acabe neste caminho fora do Senhor Deus, instiga o povo contra Elias novamente forçando a matá-lo. Obadias tanta preveni-lo do perigo vigente. Elias, então, se volta para Deus em uma ária extraordinária, pedindo que lhe seja tirada a vida.
Três anjos vêm confortá-lo pedindo que levante os olhos para Deus. Este trio belíssimo acontece a capela. Só mesmo a genialidade de um Mendelssohn consegue, na sequência, aludir a um versículo de salmos dizendo em coro “O que vigia Israel não dorme e nem dormitará”. Um anjo, então o manda para o monte Horebe, onde vai encontrar-se com Deus.
Porém Deus, descrito pelo coro e pela orquestra não está no vento, nem na chuva, nem no terremoto, mas no silêncio de uma brisa… Elias é, então, encorajado a voltar pelo bem dos que continuam fiéis a eus e dá graça a Ele pelas forças renovadas. O coro, então, descreve como suas palavras assemelham-se como tochas de fogo e descreve também a subida de Elias aos céus na carruagem de fogo.
O coro reafirma, assim, a grandiosidade do profeta Elias e o retorno da direção de Deus sobre a Terra. Por fim, há uma celebração a respeito da luz de Deus que agora emana sobre o seu povo.
Magnificat
Canto da Beata Virgem Maria
“Magnificat Anima Mea Dominum” – palavras com as quais Maria responde à saudação de Isabel em casa de Zacarias. Faz parte do ofício de Vésperas e é cantado como os salmos, em 8 modos eclesiásticos. Os polifonistas do século XVI (Gabrielli, Orlando di Lasso e Palestrina) compuseram Magnificat em grande número a várias vozes.
Bach, Mendelssohn e outros compuseram Magnificat em estilo de oratório com acompanhamento de orquestra.
Mendelssohn iniciou a composição do Magnificat no dia 19 de março e a terminou no dia 31 de maio; ao mesmo tempo ele trabalhava tanto na composição do concerto dedicado a sua irmã Fanny bem como de diversas outras peças.
Este acúmulo de tarefas inevitavelmente levou a erros e omissões nas partituras e complicações editorais. Zelter, com quemMendelssohn estudou e aprendeu a apreciar as obras de Bach e dos compositores clássicos de música sacra, mencionou o Magnificat com Goethe.
A partir de então Mendelssohn iria se encontrar com ele durante mais de duas semanas naquele ano.
O jovem compositor buscava uma chance de apresentar a obra na casa de Zelter em vez de levá-lo ao público na sua própria casa onde ele achava agoniante ouvir árias das sopranos.
É inevitável perceber a influência de Bach em suas obras, embora seja mais provável a do filho Carl Philip Emanuel, seu contemporâneo, do que do Bach pai. Zelter fez algumas correções nas partituras, que foram borradas ou ignoradas por Mendelssohn.
Mendelssohn tinha somente treze anos quando completara o Magnificat e o Gloria, ambos escritos para coro misto, solistas e orquestra. Há uma mistura extraordinária de influências musicais e uma escrita maravilhosa para as partes corais. Destaca-se aqui ainda a parte do baixo no fecit potentiam e a obra se conclui com um glorioso Sicut erat.
Felix Mendelssohn – Vida
Mendelssohn
Jacob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy nasceu em Hamburgo (Alemanha) a 3 de fevereiro de 1809. Neto do filósofo Moses Mendelssohn, pertencia à família de ricos banqueiros judeus, convertidos ao cristianismo.
Recebeu educação cuidadosa: além de piano e composição, estudou literatura e arte, dominando a expressão literária com a mesma facilidade com que dominou a música. Estudou em Berlim (1811), depois em Paris
Mendelssohn começou a dar concertos aos nove anos de idade! Por essa época publicou uma tradução da Adreana, de Terêncio e em 1821 esteve em Weimar, tocando na presença do poeta alemão, Goethe. Terminou diversas peças musicais, entre elas a abertura Sonhos de uma noite de verão (1826), e fez representar a ópera As bodas de Camacho.
De 1826 a 1828, Mendelssohn freqüentou a universidade de Berlim, e ao longo de sua trajetória acadêmica teve a possibilidade de ter mestres de grande prestígio, entre os quais se distinguiram nomes como o de Hegel, Carlos Hitter e Eduardo Gans.
Mendelssohn destacou-se em quase todas as disciplinas, exceto em matemática e física, e falava vários idiomas.
A fim de completar a sua formação estética, Mendelssohn estudou artes plásticas com João Gottlob Rösel, da Academia de Belas Artes de Berlim.
Mendelssohn pintou durante toda a sua vida, dominando a técnica da pintura e aquarela. Apresentava, ainda, destacado desempenho nos esportes e costumava praticar exercícios como a equitação e a natação. Também era, segundo diziam, um excelente dançarino.
Posteriormente, freqüentou a Academia de Canto de Berlim, onde aprendeu a arte da instrumentação e da regência de coral. Pode-se dizer que a precocidade e o destaque do jovem compositor em tudo ao que se propunha derivava, em parte, da excelente formação educacional e do ambiente em que vivia, no qual mantinha contato com importantes e influentes intelectuais. Ao finalizar seus estudos, seu pai aceitou que se dedicasse à música, a qual já havia se convertido no centro de suas atenções.
O trabalho que Mendelssohn realizou para recuperar a música anterior a seu tempo, foi comentado na historiografia da arte dos sons e centra-se, principalmente, em um marco histórico: no dia 11 de março de 1829 era representada em Berlim, apesar da hostilidade de boa parte dos membros dos círculos musicais, a Paixão segundo São Mateus, de J.S.Bach. Entre os presentes estava o seu mestre, Carlos Frederico Zelter, que foi o responsável por suscitar o interesse de seu aluno pelo barroco J.S.Bach, compositor que marcou o estilo das composições do jovem músico.
Montada e dirigida pelo próprio Mendelssohn, fazia exatamente 79 anos, ou seja, desde a morte do grande compositor barroco, que não se escutava essa obra-prima, a qual, a partir de então, foi redescoberta e voltou a ser incluída nos programas musicais do continente, junto às demais obras do catálogo bachiano.
As inquietudes de Mendelssohn fez com que empreendesse uma série de viagens, em sua grande maioria financiadas por seu pai, principalmente pela Inglaterra, Escócia (1829), Itália (1830-1831), França (1831) e Inglaterra outra vez (1832-1833), com a finalidade de ampliar seus conhecimentos culturais. Na Inglaterra, onde esteve em abril de 1829, em Londres, dirigiu-a e interpretou-a com grande êxito. No dia 29 de novembro desse mesmo ano, a Real Sociedade Filarmônica de Londres, admitiu-o entre seus membros.
Mendelssohn visitou, ainda, a Escócia e a Irlanda, antes de regressar a Berlim.
Desde esse momento, a Inglaterra converteu-se em um dos seus destinos prediletos, descrevendo Londres com estas palavras:‘(…) Sinfonia de fumaça e de pedra, é o monstro mais grandioso que se pode encontrar. Eu nunca tinha visto tanto contraste e tanta variedade’.
Ao regressar da viagem, rejeitou o cargo de professor que havia sido criado para ele em Berlim, e em maio de 1830 partiu novamente, nessa ocasião para a Itália, passando também por Weimar (onde voltou a ver pela última vez seu amigo Goethe), Munique e Viena.
Mendelssohn visitou em primeiro lugar as cidades de Veneza e Bolonha, e em outubro desse ano chegava à Florença. As impressões do jovem artista em relação aos seus primeiros contatos com a cultura mediterrânea foram intensas, e ficaram registradas na vasta correspondência que manteve com seus familiares.
Outra cidade que o impressionou foi Roma, onde residiu desde 1.º de novembro de 1830 até 10 de abril de 1831: ‘(…) E quando em meio a um deslumbrante e esplêndido luar e um céu turquesa escuro, encontrei-me em uma ponte com estátuas e ouvi alguém gritar ponte móvel, de repente tudo me pareceu um sonho’.
Diante da basílica de São Pedro, um impressionado Mendelssohn escreveria: ‘Uma grande obra da natureza, um bosque, um grande maciço ou algo semelhante, porque não posso aceitar a idéia de que seja obra de homens’.
Em outra carta, datada do dia 20 de dezembro, Mendelssohn mostrava-se completamente adaptado ao novo ritmo que impunha a seus habitantes a grande cidade meridional: ‘Há um sol intenso, um céu azul, um ar límpido. (…) É incrível a sensação que causa este ar, esta serenidade, e quando me levantei e vi reaparecer o sol, fiquei alegre em pensar que não faria nada. Todos saem para passear de um lado a outro, e desfruta-se da primavera em dezembro. A cada momento encontram-se amigos, depois separam-se, cada um segue sozinho e pode sonhar. (…) Os montes Sabinos estão cobertos pela neve, o brilho do sol é divino, o monte Albano apresenta-se como uma aparição de sonho. Nada parece distante aqui da Itália, pois todas as casas podem ser contadas sobre os montes com suas janelas e telhados’.
Em Roma, Mendelssohn conheceu Berlioz, com quem manteve uma boa amizade.
O compositor francês descreveria, assim, seu colega alemão: ‘É um jovem maravilhoso, seu talento como intérprete é tão grande como o seu gênio musical.
(…) Tudo o que ouvi dele me entusiasmou, estou fortemente convencido de que é um dos maiores talentos musicais de nosso tempo (…) e é também uma dessas almas cândidas que raras vezes encontramos’. Entre suas melhores composições dessa época estão A caverna de Fingal, o Concerto para piano em sol menor, a Sinfonia n.º 4 – Italiana e o oratório Paulus.
No final de 1831, Mendelssohn visitou novamente Paris, ocasião em que conheceu, entre outros compositores,Chopin, Meyerbeer e Liszt. Entretanto, o desprezo da Sociedade de Concertos em relação à sua Sinfonia n.º 5 – Reforma, e a epidemia de cólera que assolou a cidade fizeram com que o compositor abandonasse a cidade e se dirigisse a Londres, onde chegou no dia 23 de abril de 1832.
Cerca de um ano antes, em 28 de maio de 1831, uma carta enviada às suas irmãs Fanny e Rebeca refletia o apreço que o músico alemão sentia por essa cidade: ‘(…) Está escrito no céu que aquele lugar coberto por brumas foi e continua sendo a minha residência predileta. Meu coração bate forte quando penso nele’.
Em Londres Mendelssohn soube da morte de duas das personalidades que mais admiravam: Goethe, que havia falecido no dia 22 de março de 1832, e Carlos Zelter, um de seus professores, no dia 15 de maio.
Decidiu regressar a Berlim no mês de julho, permanecendo nessa cidade até 15 de janeiro de 1833, quando foi surpreendido por outra má notícia: a negativa quanto à sua aceitação para ocupar a vaga de Zelter na Academia de Berlim.
Depois de um primeiro contato promissor com a orquestra de Gewandhaus, de Leipzig, Mendelssohn decidiu aceitar a proposta na qual se converteria em diretor do festival do Reno. Posteriormente, viajou a Londres, ocasião em que se deu a estréia de sua Sinfonia n.º 4 – Italiana , no dia 13 de maio de 1833.
Pouco tempo depois, assinou um contrato de três anos para dirigir as atividades musicais em Düsseldorf.
Mendelssohn permaneceu nessa cidade até 1836, embora no outono de 1835 tivesse aceito a direção do Gewandhaus de Leipzig, começando a exercer suas funções à frente dessa instituição que, sob o seu comando, alcançou um grande prestígio. Em 1836, recebeu o título de doutor honoris causa, da universidade de Leipzig.
Em 1841, foi chamado à Berlim por Frederico Guilherme IV, rei da Prússia, o qual desejava fundar um grande conservatório.
Mendelssohn tornou-se o seu mestre de capela e, desde então, dividiu suas atividades entre Berlim e Leipzig. Ainda em 1841 recebeu do rei da Saxônia o título de diretor de orquestra.
Em 1843, Mendelssohn fundou e dirigiu uma das instituições mais destacadas em todo o continente: o Conservatório de Música de Leipzig. Nele, o músico ensinou composição e piano, junto a uma equipe de professores selecionada por ele e da qual também fazia parte o renomado compositor Schumann.
O Conservatório de Música de Leipzig alcançou um alto nível, em sua época inigualado por outro instituto em toda Alemanha. Mendelssoh viveu nessa cidade até 1845.
Em 1846 dirigiu em Birmingham, a primeira audição do seu oratório Elias, que foi triunfalmente recebido. De regresso dessa viagem, recebeu a notícia do falecimento de sua irmã Fanny, o que lhe causou forte abalo.
Mendelssohn veio a falecer poucos meses depois, a 4 de novembro de 1847, em Leipzig (Alemanha).
Mendelssohn é um compositor eclético, embora de linguagem muito pessoal. Inspirado por sentimentos românticos criou obras de altas qualidades formais, fiel ao Classicismo vienense. Homem fino e culto, sua música equilibrada reflete a falta de paixão de quem se fez na vida sem esforço.
Seu Concerto para piano n.º 1 em sol menor (1826) é obra tecnicamente difícil, mas já de valor. Ainda em 1826, com a idade de apenas 17 anos, compõe sua primeira obra-prima, a brilhante abertura Sonho de uma noite de verão. A obra é rica em efeitos atmosféricos e as melodias são de um lirismo encantador. A música incidental para a peça de Shakespeare e a famosa Marcha nupcial foram acrescentadas em 1842.
Entre as obras mais conhecidas de Mendelssohn encontram-se as várias coleções para piano das Canções sem palavras (1829-1845). São pequenas peças melodiosas, sentimentais ou espirituosas, e já foram muito tocadas pelos diletantes.
Dos lieder de Mendelssohn só um sobrevive: Nas asas do canto.
Um verão na Escócia inspira a abertura As Hébridas (1833), também denominada A caverna de Fingal. Já foi definida como “sinfonia de turista” a Sinfonia n.º 3 – Escocesa (1842), dedicada à rainha Vitória, obra notável pelo sombrio colorido nórdico.
Depois das Variações sérias (1841), para piano, escreveu Mendelssohn a sua obra-prima madura, o Concerto para violino em mi menor Op. 64 (1845), o mais melodioso e brilhante concerto violinístico. O Trio para piano em ré menor (1839) merece destaque pela energia sombria do primeiro movimento e a verve do scherzo, mas peca pelo sentimentalismo do movimento lento.
Como regente Mendelssohn teve o imenso mérito de ressuscitar J.S.Bach e criou o repertório histórico dos concertos sinfônicos de hoje, com base nas obras de Haydn, Mozart e Beethoven. Admirador de Händel, reflete sua influência nos oratórios Paulus (1835) e Elias (1846), que tiveram grande sucesso em Londres. Elias, principalmente, continua nos repertórios corais.
No Quarteto em fá maior Op. 80 (1847), Mendelssohn apresenta traços de influência dos últimos quartetos de Beethoven, sendo ele o primeiro a admirá-los devidamente.
Das sinfonias de Mendelssohn cumpre ainda citar a Sinfonia n.º 5 – Reforma (1829-1830) e sobretudo a Sinfonia n.º 4 – Italiana (1833). Criou também música para órgão e capela.
A obra de Mendelssohn, banida da Alemanha pelo nazismo, sobreviveu à hostilidade anti-semita dos wagnerianos. Suas composições, vivas e harmoniosas, foram incorporadas ao repertório internacional como representação máxima da elegância musical do século XIX. Somente das obras para piano muitas caíram no esquecimento.
Nem romântico, nem clássico, Mendelssohn seria mais apropriadamente definido como uma espécie de parnasiano avant la lettre. Sua obra combina a ortodoxia clássica e o colorido romântico, fórmula para epígonos desenvolvida pelos seus alunos do conservatório de Leipzig, que semearam o academismo no mundo inteiro.
Felix Mendelssohn – Pianista
Mendelssohn
Neto do filósofo judeu Moses Mendelssohn e filho dum abastado banqueiro de Hamburgo convertido ao protestantismo luterano,
Félix Mendelssohn-Bartholdy é uma das pricipais figuras do movimento romântico.
Podendo sentir-se tentado a fazer uma vida diletante que a fortuna da família lhe permitia, Mendelssohn preferiu dedicar a sua breve vida aos seus dons interpretativos e criativos.
Como pianista prodigioso, iniciou a sua carreira em Berlim com apenas 9 anos.
Mas não foi só precoce no seu talento de intérprete, pois aos 16 anos tinha já escrito Óperas, Concertos, Sinfonias, Cantatas e pequenas peças para Piano.
A atmosfera cultural que se vivia na casa da sua família em Berlim, foi decisiva na formação estética de Mendelssohn, uma vez que homens da cultura como Hegel, Humbolt e Friedrich Rosen frequentavam este círculo familiar onde se lia Jean Paul, Shakespeare e Goethe.
Mendelssohn sente necessidade de encontrar um idioma próprio como músico, dedicando-se durante 5 anos ao estudo e desenvolvimento da sua técnica compositorial, cujo amadureceimento é particularmente evidente nos últimos 10 anos da sua vida.
Sem recorrer às inovações harmónicas dos seus contemporâneos, sem a intensidade emotiva de um Wagner ou a exuberância de um Berlioz, Mendelssohn possuía o sentido da jovialidade espiritual, uma sensibilidade única para a diversão pura e um sentido de elegância harmoniosamente associado a um fervor romântico moderado.
Félix Mendelssohn foi o prodígio mais precoce que a música ocidental conheceu, batendo Mozart, ainda antes dos 20 anos, na composição de obras musicais de notável maturidade artística.
Aos 16 anos já tinha completado o seu magnifico Octeto de Cordas, Op. 20 e provado o seu virtuosismo no violino e piano.
Para além de músico completo, foi também um poeta talentoso, um poliglota e um filósofo, iluminando com um toque de excelência qualquer expressão artística à qual se pudesse dedicar durante o tempo suficiente.
Homem culto e viajado, recebeu uma sólida formação musical das mãos do eminente professor berlinense Carl Zelter, evoluindo rapidamente no sentido da valorização dos estímulos da imaginação romântica.
A sua atividade diversificada exerceu uma forte influência intelectual sobre a música do seu tempo, dedicando um verdadeiro culto à música de J. S. Bach (que ajudou a reabilitar) e de Händel e concretizando interpretações modelares das sinfonias de Beethoven e das óperas de Mozart.
Mendelssohn escreveu 5 sinfonias para grande orquestra ( a que se podem somar mais 12 obras de juventude, mas apenas para conjunto de cordas), entre as quais:
3ª ,Escocesa
4ª, Italiana
5ª, Reforma
Se encontram entre as mais tocadas.
Este fato não sugere, no entanto, qualquer demérito em relação às duas primeiras e inclusive, a 5ª Sinfonia não se instalou originalmente nos programas de concerto com a mesma facilidade das duas percedentes.
O rigor da construção musical caracteriza as obras sinfónicas de Mendelssohn, assim como o seu equilíbrio instrumental, a clareza do discurso, e a sua flexibilidade melódica.
Apesar de ligadas a um sentido métrico clássico ( no que Mendelssohn pode ser considerado como o último grande músico deste estilo), descobre-se no seu melodismo e nas suas harmonias uma grande sensibilidade que nas últimas obras para orquestra seria extremamente permeável às impressões visuais. Roy de Campos Rosado
Felix Mendelssohn – Biografia
Mendelssohn
Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) nasceu em Hamburgo em 3 de fevereiro.
Nascido em berço ilustre, sua vida transcorre fácil e triunfal. Sua educação é completa e rigorosa. Além de professores, sua família está repleta de figuras importantes nas letras, ciências, finanças, bem como nas artes.
Todo esse “cenário”, aliado ao seu indiscutível talento, lhe permitia, aos oito anos de idade, decifrar à primeira vista qualquer página musical, além de escrever impecavelmente uma peça de harmonia sobre um baixo dado. Estudou harmonia com Zalber, piano com Berger e recebeu lições de Cherubini.
Contudo, um de seus talentos e certamente um de seus “hobbies” prediletos lhe foi de extrema utilidade, conferindo à sua obra a leveza que lhe é peculiar : Mendelssohn era exímio pintor.
Com dezessete anos, compôs uma abertura baseado em A Midsummer Night s Dream de Shakespeare, obtendo bastante êxito, tanto que depois de alguns anos, compôs mais música semelhante, resultando em uma coleção (suite) de peças, conhecidas como música incidental, e o Scherzo de A Midsummer Night”s Dream é típico do estilo deste compositor.
Talvez não haja na história da música um compositor tão leve e pitoresco como Mendelssohn.
Dotado de uma elegância singular, foi sempre um músico meticuloso, pianista vibrante e um maestro audaz. Seu perfil musical contrasta com o romantismo da época em que viveu.
Mendelssohn é mais sentimento que paixão. São melodias límpidas e plenas do sentimento da natureza. Todas estas particularidades da personalidade do compositor encontraram suas bases na sua infância e no seu posterior desenvolvimento.
Mendelssohn foi influenciado pela natureza como foi a maioria dos compositores do período. Um dos resultados dessa influência foi a peça Fingal s Cave Overture, também conhecida como The Hebrides que descreve as cavernas antigas e a costa rochosa varrida pelos ventos da Escócia.
Fez muitas viagens que influenciaram duas das suas cinco sinfonias, a Sinfonia no. 3 em Lá Menor, conhecida como Scotch s Symphony, e a mais popular, a Sinfonia no. 4 em Lá Maior, também conhecida como Sinfonia Italiana, que incorpora melodias e danças que ouvira, em viagem pela Itália.
Através de sua influência, a Europa redescobriu a riqueza da música de Johann Sebastian Bach – com o célebre concerto onde regeu a Paixão Segundo São Matheus – e a de Beethoven, com apresentações modelares de suas sinfonias. Isto sem falar nas obras de Händel e Mozart.
A sua popularidade se deve exatamente ao fato de que Mendelssohn foi um músico cujas características técnicas eram essencialmente clássicas, mas com um profundo sentimento romântico; uma mistura cujo produto final era sempre o bom gosto e a sutileza.
Grande viajante, teve a alma aberta ao folclore, à natureza e aos costumes dos países que visitou. E sua música realmente reflete isso.
Mendelssohn faleceu em Leipzig, em 4 de novembro.
Fonte: www.biography.com/www.geocities.com/www.classicos.hpg.ig.com.br
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