Se a Fortuna inquieta e mal olhada (166

Sonetos de Luís Vaz de Camões

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Se a Fortuna inquieta e mal olhada,

que a justa lei do Céu consigo infama,

a vida quieta, que ela mais desama,

me concedera, honesta e repousada;

pudera ser que a Musa, alevantada

com luz de mais ardente e viva flama.

fizera ao Tejo lá na pátria cama

adormecer co som da lira amada.

Porém, pois o destino trabalhoso,

que me escurece a Musa fraca e lassa,

louvor de tanto preço não sustenta;

a vossa de louvar-me pouco escassa,

outro sujeito busque valeroso,

tal qual em vós ao mundo se apresenta

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

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