Quem quiser ver d’amor üa excelência (1598)

Sonetos de Luís Vaz de Camões

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Quem quiser ver d’Amor üa excelência

onde sua fineza mais se apura,

atente onde me põe minha ventura,

por ter de minha fé experiência.

Onde lembranças mata a longa ausência,

em temeroso mar, em guerra dura,

ali a saudade está segura,

quando mor risco corre a paciência.

Mas ponha me Fortuna e o duro Fado

em nojo, morte, dano e perdição,

ou em sublime e próspera ventura;

Ponha me, enfim, em baixo ou alto estado;

que até na dura morte me acharão

na língua o nome, n’alma a vista pura

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

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