Quando, Senhora, quis Amor que amasse (1668)

Sonetos de Luís Vaz de Camões

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Quando, Senhora, quis Amor que amasse

essa grã perfeição e gentileza,

logo deu por sentença que a crueza

em vosso peito amor acrescentasse.

Determinou que nada me apartasse,

nem desfavor cruel, nem aspereza;

mas que em minha raríssima firmeza

vossa isenção cruel se executasse.

E, pois tendes aqui oferecida e

sta alma vossa a vosso sacrifício,

acabai de fartar vossa vontade.

Não lhe alargueis, Senhora, mais a vida;

acabará morrendo em seu oficio,

sua fé defendendo e lealdade

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

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