Anatomia Celular

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O que é Anatomia Celular?

As células são “blocos de construção” da vida: todas as coisas vivas, sejam plantas, animais, pessoas ou minúsculos organismos microscópicos, são compostas de células.

Apesar de uma célula ter apenas cerca de 10 micrômetros (um micrômetro = um milionésimo de um metro!), ainda há complexidade incrível dentro delas.

A membrana plasmática à sua volta da é semipermeável, o que significa que algumas substâncias são capazes de entrar e sair da célula, enquanto outras substâncias não possuem essa capacidade.

Além disso, as células vegetais, algumas bactérias e células de algas têm uma parede celular de proteção.

Apesar das células animais não terem uma parede celular, elas são protegidas por outras células, tais como glóbulos brancos que combatem doenças.

Dentro da célula existe um fluido gelatinoso chamado citoplasma que contém organelas de uma célula, estruturas especiais que executam funções específicas.

Algumas das principais organelas celulares são: os vacúolos, mitocôndrias, lisossomos, ribossomos, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi e núcleo da célula.

Pense nas organelas como sendo semelhante aos órgãos em seu corpo: o seu coração, fígado e cérebro são todos os órgãos, executando funções específicas para fazer seu trabalho.

A maioria destas organelas estão presentes nas células animais e vegetais.

O retículo endoplasmático (RE) é importante para a produção ou síntese de componentes celulares.

Retículo endoplasmático liso produz lipídios e proteínas da membrana, enquanto o Retículo endoplasmático rugoso (assim chamado porque ele contém ribossomos produtoras de proteína) produz todas as outras proteínas necessárias para a célula. Essas proteínas são modificadas pelo aparelho de Golgi, que também armazena e as empacota para a exportação a partir da célula. (Você pode pensar no aparelho de Golgi como um departamento de transporte na célula)

Os vacúolos são unidades de armazenamento principais da célula, segurando comida, água ou resíduos até que ele pode ser usado ou eliminado.

As mitocôndrias são as “potências” da célula, convertendo nutrientes em energia.

As células animais contêm lisossomas que são responsáveis por reações que quebram as proteínas, poli- e dissacáridos, e alguns lípidos.

Suas células brancas do sangue usam lisossomos para “comer” doença com enzimas digestivas.

O núcleo fornece os “cérebros” para esta operação – a célula seria incapaz de fazer qualquer coisa sem ele. O núcleo contém ácido desoxirribonucleico, ou DNA, que é o material genético de ácido ribonucleico. O Mensageiro, ou RNA, é também importante, como é faz uma cópia “negativa” (como o negativo de uma fotografia) do ADN e leva este informações fora do núcleo para os ribossomos.

Nos ribossomos, o RNA de transferência “traduz” o código do RNA mensageiro, permitindo que os ribossomos formem proteínas.

As células eucarióticas, que incluem células de animais e plantas, têm um núcleo fechado na membrana. As células procarióticas, tais como bactérias, não possuem uma membrana nuclear; o material genético é apenas aglutinado no centro da célula em vez disso.

Mitose é a reprodução assexuada (sem a união dos gametas masculino e feminino) que ocorre nas células. Há quatro fases para este processo.

Em termos muito simplificados, DNA replicado da célula separa-se em dois conjuntos de cromossomos idênticos durante a prófase; os cromossomos estão alinhados para o centro da célula durante a metáfase; os cromossomos duplicados separaram durante a anáfase; e na telófase, duas cópias idênticas – ou clones – são formados a partir do que foi uma célula “mãe”, cada um com um conjunto idêntico de cromossomos.

A reprodução sexual em células, ou a meiose, envolve mais etapas e é muito mais complexa, resultando numa nova combinação, única de material genético em vez de fazer uma cópia idêntica.

Anatomia Celular – Estrutura

Anatomia Celular
Anatomia Celular

Membrana

A membrana que envolve as células delimita o espaço ocupado pelos constituintes da célula, sua função principal é filtragem de substâncias requeridas pelo metabolismos celular . A permeabilidade proposta pela membrana não é apenas de ordem mecânica pois podemos observar que certas partículas de substâncias “grande” passam pela membrana e que outras de tamanho reduzido são rejeitadas. A membrana possui grande capacidade seletiva possibilitando apenas a passagem de substâncias “úteis”, buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas. As membranas também possuem diversas facetas e entre elas esta na capacidade de desenvolver vilos, aumentando assim, sua superfície de absorção.

Constituição da membrana – Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem como por proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da membrana. Algumas proteínas estão associadas a glicídios, formando as glicoproteínas (associação de proteína com glicídios – açucares- protege a célula sobre possíveis agressões, retém enzimas, constituindo o glicocálix), que controlam a entrada e a saída de substâncias.

A membrana apresenta duas regiões distintas uma polar (carregada eletricamente) e uma apolar (não apresenta nenhuma carga elétrica).

Propriedades e constituição química

A membrana plasmática é invisível ao microscópio óptico comum, porém sua presença já havia sido proposta pelos citologistas muito antes do surgimento do microscópio eletrônico. Mesmo hoje ainda restam ser esclarecidas muitas dúvidas a seu respeito.

Estrutura

Atualmente o modelo mais aceito é o MODELO DO MOSAICO FLUIDO proposto por Singer e Nicholson. Segundo esse modelo, a membrana seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas à superfície da membrana, enquanto outras estão totalmente mergulhadas entre os fosfolipídios; atravessando a membrana de lado a lado. A flexibilidade da membrana é dada pelo movimento contínuo dos fosfolipídios; estes se deslocam sem perder o contato uns com os outros.

As moléculas de proteínas também têm movimento, podendo se deslocar pela membrana, sem direção.

Funções

A membrana plasmática contém e delimita o espaço da célula, mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas necessárias. Ela seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular, ajuda a locomoção e muito mais.

As diferenciações da membrana plasmática

Em algumas células, a membrana plasmática mostra modificações ligadas a uma especialização de função. Algumas dessas diferenciações são particularmente bem conhecidas nas células da superfície do intestino.

Microvilosidades

São dobras da membrana plasmática, na superfície da célula voltada para a cavidade do intestino. Calcula-se que cada célula possui em média 2.500 microvilosidades. Como conseqüência de sua existência, há um aumento apreciável da superfície da membrana em contato com o alimento.fig. FA

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Interdigitações Celulares

Desmossomos

São regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas células vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra. Fig FA

Interdigitações

Como os desmossomos também têm um papel importante na coesão de células vizinhas. fig FA

Retículo Endoplasmático

Funciona como sistema circulatório – atua como transportador e armazenador de substâncias.

Há dois tipos:

Retículo Endoplasmático Liso:

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Retículo Endoplasmático Liso – Onde há a produção de lipídios

Retículo Endoplasmático Rugoso:

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Retículo Endoplasmático Rugoso

Rugoso por ter aderido a sua superfície externa os ribossomos, local de produção de proteínas, as quais serão transportadas internamente para o Complexo de Golgi. Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.

Ribossomos

São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.

Mitocôndria

Organela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz mitocondrial. Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares. Apresenta forma de bastonete ou esférica. Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de autoduplicar-se. Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética (exp. Músculos das coxas) . Alguns cientista acreditam terem sido “procariontes” (bactérias) que passaram a viver simbioticamente no interior das células no início evolutivo da vida (células fornecendo açucares e outras substâncias e bactérias fornecendo energia.).

São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.

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Mitocondria microscopio

Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande número de produtos orgânicos.

Realiza a digestão intracelular. Apresenta-se de 3 formas: lisossomo primário que contém apenas enzimas digestivas em seu interior, lisossomo secundário ou vacúolo digestivo que resulta da fusão de um lisossomo primário e um fagossomo ou pinossomo e o lisossomo terciário ou residual que contém apenas sobras da digestão intracelular. É importante nos glóbulos brancos e de modo geral para a célula já que digere as partes desta (autofagia) que serão substituídas por outras mais novas, o que ocorre com freqüência em nossas células. Realiza também a autólise e histólise (destruição de um tecido) como o que pode ser observado na regressão da cauda dos girinos. originam-se no Complexo de Golgi.

Complexo de Golgi

São estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozoides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.

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Complexo de Golgi

Centríolos

Estruturas cilíndricas, geralmente encontradas aos pares. Dão origem a cílios e flagelos (menos os das bactérias), estando também relacionados com a reprodução celular – formando o fuso acromático que é observado durante a divisão celular. É uma estrutura muito pequena e de difícil observação ao M. Óptico, porém no M. Eletrônico apresenta-se em formação de 9 jogos de 3 microtúbulos dispostos em círculo, formando uma espécie de cilindro oco.

Peroxissomos

Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

Núcleo

Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

Núcleo – é o administrador da célula, tudo que ocorra em uma célula tem como origem informações gerada apartir dele. O núcleo é uma célula dentro da célula, revestido por uma membrana dupla. Em seu interior encontramos as cromatina, massa de cromossomos – suco nuclear e um nucléolo.

Fonte: www.hometrainingtools.com/www.consulteme.com.br

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