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Arborização Urbana – O que é
A urbanização é caracterizada principalmente por mudanças no uso do solo e conversão de áreas naturais em ambientes construídos, bem como por uma série de impactos, como a perda de biodiversidade, que interferem no bom funcionamento das redes ecológicas.
As árvores trazem benefícios reais para nossas cidades, saúde e bem-estar.
Os efeitos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos. Estamos experimentando invernos mais quentes e úmidos e verões mais quentes e secos, criando temperaturas mais altas em nossas cidades.
Plantar uma variedade de espécies de árvores aumenta a diversidade estrutural e funcional nas florestas e nas ruas das cidades, além de aumentar a resistência a pragas e doenças.
Os benefícios e limites da arborização urbana
Muitas das principais cidades do mundo implementaram programas de plantio de árvores com base nos supostos benefícios ambientais e sociais das florestas urbanas.
Estudos recentes têm testado cada vez mais esses pressupostos e fornecem evidências empíricas para as contribuições dos programas de arborização, bem como sua viabilidade e limites, para solucionar ou mitigar questões ambientais e sociais urbanas. Propomos que as evidências atuais apoiam o resfriamento local, a absorção de águas pluviais e os benefícios para a saúde das árvores urbanas para os moradores locais. No entanto, o potencial das árvores urbanas para mitigar consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar em uma ampla gama de locais e condições ambientais é limitado. Consequentemente, as árvores urbanas parecem ser mais promissoras para estratégias de adaptação ao clima e à poluição do que estratégias de mitigação. Em grande parte, isso se deve a restrições de espaço que limitam a extensão das copas das árvores urbanas em relação à magnitude atual das emissões. Os impactos ambientais e de saúde mais promissores das árvores urbanas são aqueles que podem ser realizados com o plantio de árvores bem administrado e intervenções de projeto localizadas no local em escala municipal. O plantio de árvores nessas escalas tem benefícios documentados sobre o clima e a saúde locais, que podem ser maximizados por meio de projetos de locais direcionados, seguidos de monitoramento, manejo adaptativo e estudos de dinâmicas eco evolutivas de longo prazo.
Construindo cidades mais verdes: nove benefícios das árvores urbanas
Arborização Urbana
Pela primeira vez na história, mais de 50% da população mundial agora vive em vilas e cidades. Em 2050, espera-se que esse número aumente para 66%. A mudança das áreas rurais para as urbanas, principalmente na África e na Ásia, deve-se à pobreza e a fatores socioeconômicos relacionados.
Na maioria das vezes, a rápida expansão das cidades ocorre sem qualquer estratégia de planejamento do uso do solo e a pressão humana resultante tem efeitos altamente prejudiciais nas florestas, paisagens e áreas verdes dentro e ao redor das cidades. Os impactos ambientais da urbanização são muitas vezes intensificados pelas mudanças climáticas e incluem o aumento da poluição, a diminuição da disponibilidade de alimentos e recursos, bem como o aumento da pobreza e a frequência de eventos climáticos extremos.
A arborização urbana pode ajudar a mitigar alguns dos impactos negativos e consequências sociais da urbanização e, assim, tornar as cidades mais resilientes a essas mudanças.
Aqui estão nove maneiras pelas quais as árvores e florestas urbanas contribuem para tornar as cidades socioeconômica e ambientalmente mais sustentáveis:
As árvores podem contribuir para o aumento da segurança alimentar e nutricional local, fornecendo alimentos como frutas, nozes e folhas para consumo humano e forragem. Sua madeira, por sua vez, pode ser usada para cozinhar e aquecer.
As árvores desempenham um papel importante no aumento da biodiversidade urbana, proporcionando às plantas e animais um habitat, alimento e proteção favoráveis.
Uma árvore madura pode absorver até 150 kg de CO2 por ano. Como resultado, as árvores desempenham um papel importante na mitigação das mudanças climáticas. Especialmente em cidades com altos níveis de poluição, as árvores podem melhorar a qualidade do ar, tornando as cidades lugares mais saudáveis para se viver.
A colocação estratégica de árvores nas cidades pode ajudar a resfriar o ar entre 2 e 8 graus Celsius, reduzindo assim o efeito da “ilha de calor” urbana e ajudando as comunidades urbanas a se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas.
Grandes árvores são excelentes filtros para poluentes urbanos e partículas finas. Eles absorvem gases poluentes (como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, ozônio e óxidos de enxofre) e filtram partículas finas, como poeira, sujeira ou fumaça do ar, prendendo-as nas folhas e na casca.
Pesquisas mostram que morar próximo a espaços verdes urbanos e ter acesso a eles pode melhorar a saúde física e mental, por exemplo, diminuindo a pressão alta e o estresse. Isso, por sua vez, contribui para o bem-estar das comunidades urbanas.
As árvores maduras regulam o fluxo de água e desempenham um papel fundamental na prevenção de inundações e na redução do risco de desastres naturais. Uma árvore perene madura, por exemplo, pode interceptar mais de 15.000 litros de água por ano.
As árvores também ajudam a reduzir as emissões de carbono, ajudando a economizar energia. Por exemplo, a colocação correta de árvores ao redor de edifícios pode reduzir a necessidade de ar condicionado em 30% e reduzir as contas de aquecimento no inverno em 20-50%.
O planejamento de paisagens urbanas com árvores pode aumentar o valor da propriedade em até 20% e atrair turismo e negócios.
Uma cidade com infraestrutura verde bem planejada e bem gerenciada se torna mais resiliente, sustentável e equitativa em termos de nutrição e segurança alimentar, alívio da pobreza, melhoria dos meios de subsistência, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, redução do risco de desastres e conservação dos ecossistemas. Ao longo de sua vida, as árvores podem, assim, fornecer um pacote de benefícios de duas a três vezes mais do que o investimento feito no plantio e cuidado delas.
P L A N T E U M A Á R V O R E
Na época do descobrimento do Brasil, a Mata Atlântica possuía 1.085.544 quilômetros quadrados de área; hoje, restam apenas 5% da mata original.
As árvores têm papel fundamental na questão do aquecimento do planeta, o chamado efeito estufa, na medida em que depende delas a redução de gás carbônico da atmosfera. Portanto, uma maneira de lutar contra isso é plantar uma árvore, o que pode ser muito mais simples do que você imagina.
Você sabia?
Há dez mil anos atrás, antes de haver agricultura, mais de 60 milhões de quilômetros quadrados de área do planeta eram revestidos de florestas.
Atualmente, mal temos 30 milhões de quilômetros quadrados onde ainda existem árvores. Só entre os anos 50 e 90 deste século, 40% de superfície de florestas da Terra foi devastada, o que equivale a pouco menos de dois Brasis.
A arborização urbana é caracterizada principalmente pela plantação de arvores de porte em praças, parques, nas calçadas de vias públicas e nas alamedas.
Constitui hoje em dia uma das mais relevantes atividades da gestão urbana, devendo fazer parte dos planos, projetos e programas urbanísticos das cidades.
Todo o complexo arbóreo de uma cidade quer seja plantado ou natural, compõe em termos globais a sua área verde.
Arborização de vias públicas e áreas verdes
Costumam-se excluir a arborização ao longo das vias públicas como integrante de sua área verde, por se considerar acessória e ter objetivos distintos, já que as áreas verdes são destinadas principalmente à recreação e ao lazer e aquela tem a finalidade estética, de ornamentação e sombreamento (José Afonso da Silva.
Direito Urbanístico Brasileiro, 2. ed. São Paulo. Malheiros, 1997, pg247-248). Isto se deve também ao fato de que a legislação de uso e parcelamento do solo (Lei 6766/79) obrigar aos loteamentos apenas a destinar uma área verde para praças, silenciando-se sobre arborização das ruas. Outros ainda afirmam que falta de permeabilidade em vista das calçadas, descaracteriza esta forma de arborização como área verde.
Se analisarmos apenas pelas suas finalidades principais, são distintas, mas se analisarmos do ponto de vista ambiental, podemos concluir que as árvores existentes ao logo das vias públicas não podem ser excluídas do complexo de áreas verdes da cidade, pois apesar de estarem dispostas de forma linear ou paralela, constituem-se muitas vezes em uma massa verde contínua, propiciando praticamente os mesmos efeitos das áreas consideradas como verdes das praças e parques.
Ademais, normalmente estas árvores estão protegidas pela legislação municipal contra cortes, de forma que sua localização acaba sendo perene, fortalecendo o entendimento de que compõem efetivamente a massa verde urbana, uma vez que exercem inúmeras funções como: higiênica, paisagística, estética, plástica, de valorização da qualidade de vida local, de valorização econômica das propriedades ao entorno etc.
O desproporcional crescimento da população urbana do mundo pode provocar uma grande perda de muitas formas de vida, alertam especialistas em mudança climática e biodiversidade. Há quase 200 anos, Londres era a única cidade do mundo com uma população superior a um milhão de habitantes. Hoje, são mais de 400 cidades. Embora estas ocupem apenas 2% da superfície do planeta, seus habitantes respondem por, pelo menos, 75% do consumo de recursos, incluída uma enorme quantidade de combustíveis fósseis, segundo o informe da ONU intitulado Perspectivas de População no Mundo.
A mudança climática é um dos principais responsáveis pela enorme perda de biodiversidade na Terra, segundo especialistas.
As mudanças em longo prazo nas temperaturas médias podem alterar drasticamente os habitat onde convivem numerosas espécies vegetais e animais. Hoje, com mais de 3,2 bilhões de pessoas, pela primeira vez a população urbana do mundo excede a das áreas rurais. Desde seu surgimento na Terra, os seres humanos nunca destruíram tantos habitats como nos últimos 50 anos, segundo o informe
Avaliação de Ecossistemas do Milênio, da Organização das Nações Unidas.
O estudo mostra que antes da era industrial quase 47% da superfície terrestre estava coberta de florestas. Hoje, restam apenas 10%. Consumindo recursos naturais a um ritmo que supera o de sua regeneração.
Vivemos além dos meios e da capacidade de nosso planeta, disse Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade biológica da ONU. O informe de 2007, que envolveu mais de 1.300 cientistas de 85 países, indica que a cada ano cerca de 10 milhões de hectares de florestas do mundo são perdidos pela aplicação de insustentáveis mecanismos de desenvolvimento econômico.
Grande parte das florestas do mundo estão localizadas em regiões tropicais, de grande biodiversidade. Nessas florestas, que cobrem apenas 7% da superfície do planeta, desenvolveram-se cerca de 80% das espécies vegetais e animais, segundo o informe. Além de causar erosão costeira e reduzir a produtividade agrícola, o aquecimento global também terminará matando muitas espécies nas próximas décadas, alerta o estudo. Especialistas em biodiversidade advertem que as espécies vegetais e animais agora desaparecem a um ritmo entre cem e mil vezes superior ao da extinção natural.
As estatísticas sobre a perda de biodiversidade sugerem que, pelo menos, 20% das espécies de pássaros já desapareceram completamente e que 23% dos mamíferos, 25% das coníferas, 32% dos anfíbios e 52% das cícadas (família de plantas perenes semelhantes às palmeiras, mas sem parentesco) continuam seriamente ameaçadas de extinção.
Djoghlaf e os cientistas envolvidos no informe concordam que a perda de biodiversidade do planeta exige uma ação urgente.
De outro modo, em meados deste século aproximadamente um quinto das espécies vegetais do mundo podem estar condenadas.
No contexto do Convênio da ONU sobre Diversidade Biológica, assinado por 188 países, se requer que os governos deem determinados passos que reduziriam significativamente a perda de biodiversidade até 2010.
Mas várias nações pobres ficam muito atrasadas na execução de planos para reverter a perda de espécies, devido, em parte, ao rápido crescimento da urbanização não planejada.
Vários destes países em desenvolvimento também são os mais ricos em termos de biodiversidade.
Por exemplo, milhares de pobres rurais na Índia se mudam a cada dia para grandes cidades onde as políticas de proteção ambiental são insuficientes. Embora se radiquem nas urbes em busca de uma vida melhor, muitos pobres acabam vivendo em favelas, sem acesso à água segura ou saneamento. Além disso, sua demanda por alimentos e energia se soma à já elevada dos que moram nas cidades quando chegam.
Se a tendência não for revertida nos próximos anos, é provável que até 2050, 700 milhões de pobres rurais tenham se mudado para as cidades da Índia, segundo estudos das Nações Unidas.
Com 45 mil espécies vegetais e quase 90 mil de animais, a Índia é considerada um dos países mais megadiversos do mundo.
Os especialistas dizem que o crescimento continuado de sua população urbana poderia levar a uma enorme perda de biodiversidade. Até agora, o país não conseguiu mostrar esforços sérios de planejamento para enfrentar o impacto ambiental da urbanização. Djoghlaf assinalou que na China, Indonésia e África do Sul três países megadiversos em desenvolvimento os planejadores urbanos tampouco conseguiram incorporar medidas de preservação ambiental.
Mas o Brasil, que conta com mais de 56 mil espécies vegetais, tomou a dianteira no estabelecimento de novas tendências em planejamento urbano. As autoridades da cidade verde de Curitiba demonstraram que o planejamento urbano pode ser amigável com o meio ambiente. Os 1,8 milhões de habitantes da cidade consomem 23% menos combustível por pessoa do que a média nacional.
A cidade tem 16 parques, 14 bosques e cerca de mil áreas públicas verdes. Há pouco, Curitiba exibiu perante prefeitos de todo mundo sua contribuição para a agenda global sobre biodiversidade, em geral, e sobre planejamento urbano, em particular.
As cidades não são o problema, são a solução, disse aos participantes da reunião Jaime Lerner, um dos arquitetos envolvidos no planejamento da paisagem da cidade. Lerner afirmou que um manejo urbano pouco sólido não é o destino inevitável das cidades e que urbanização e ecologia podem coexistir. Mas acrescentou, isso requer uma participação cada vez mais ativa de todas as partes envolvidas, incluindo os setores público e privado, bem como os cidadãos comuns.
Alguns importantes especialistas ambientais sugerem que em muitas partes do mundo em desenvolvimento os políticos não conseguem planejar e executar políticas ambientais sólidas porque carecem de contato próximo com a comunidade científica.
Robert Watson, que dirigiu o Grupo Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC) de1996 a2002 e agora trabalha no Banco Mundial, considera improvável uma mudança drástica na elaboração de políticas ambientais, a menos que os especialistas em mudança climática e biodiversidade tomem a iniciativa de se aproximar dos governos.
Pelo bem do planeta, a comunidade científica que estuda a biodiversidade deve criar um modo de organização para recomendar aos governos maneiras de frear a potencialidade catastrófica perda de espécies, disse Watson. Mas Djoghlaf acredita que compartilhar a carga de responsabilidade também requer que políticos e administradores locais comecem a prestar muita atenção na preservação da biodiversidade, bem como em converter pensamentos em atos. As cidades determinarão o destino da biodiversidade que ficará em nosso planeta. A batalha pela vida será ganha ou perdida ali, assegurou.
Em algumas áreas, o desflorestamento aumenta a taxas assustadoras. Um americano médio usa o equivalente e sete árvores por ano; no total, são mais de 1,5 bilhões de árvores anualmente, apenas nos Estados Unidos.
A cada ano são destruídos 112 mil quilômetros quadrados de florestas tropicais; alguns países que até pouco tempo eram exportadores de madeira, como a Nigéria hoje se vê obrigados a importá-la.
No Estado do Paraná, nos últimos 2o anos, a cobertura vegetal nativa baixou de 83% para apenas 5%. Isso é um absurdo.
A interdependência entre árvores, vida animal e vida humana é fundamental: para viver necessitamos de oxigênio e eliminamos gás carbônico, e o oposto acontece com as árvores, ou seja: elas consumem gás carbônico e eliminam o oxigênio. Qualquer redução significativa da área de florestas afeta a atmosfera terrestre e, por extensão a todas as formas de vida.
Através do gás carbônico, as árvores neutralizam o efeito estufa. Só a queima de combustíveis fósseis lança 5,6 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera, e árvores são responsáveis pela absorção de 50% disso. Estima-se que cada árvore adulta consome, em média, cerca de 6 quilos de gás carbônico por ano. É importante dizer que, segundo os pesquisadores, as árvores urbanas consomem quinze vezes mais gás carbônico do que as rurais.
A perda de uma árvore reduz não apenas o consumo de gás carbônico presente na atmosfera, ma acrescenta mais gás carbônico ao ar que respiramos. Quando uma árvore morre naturalmente, esse gás que ficou acumulado é liberado de maneira muito lenta; porém quando a árvore é cortada ou queimada, a liberação do gás é súbita e rápida, o que torna a absorção pela atmosfera muito mais difícil.
Em termos planetários, a destruição de árvores é o fator responsável por 25% do total de gás carbônico presente no ar.
As árvores também afetam a temperatura local novamente, árvores urbanas mais do que rurais, pelo fato de oferecerem sombra e resfriarem certas áreas pela evaporação de água.
A existência de pequenos bosques urbanos pode significar, portanto, uma redução de até 12ºC na temperatura ambiente, o que implica em menos dispêndio de energia, por exemplo, com aparelhos de ar-condicionado.
Para saber mais sobre arborização urbana veja abaixo algumas dicas que ajudarão você a plantar e cuidar de suas árvores:
Porte |
Nome popular |
Nome científico |
Forma |
Observações |
Pequenas | Pata-de-vaca | Bauhinia cupulata | arredondada | crescimento rápido, atraem pássaros |
Unha-de-vaca | Bauhinia blakeana | arredondada | crescimento rápido, atraem pássaros | |
Flamboyant-zinho | Caesalpinea pulcherrima | arredondada | crescimento rápido | |
Calistemon | Callistemon speciosus | irregular | bastante ornamental | |
Resedá | Largestroemia indica | arredondada | crescimento lento; bastante ornamental | |
Diadema | Stifftia crysantha | Piramidal | bastante ornamental | |
Médias | Caroba | Jacaranda macrantha | piramidal | folhas caducas; flores atraem avifauna |
Falsa-murta | Murraya paniculata | arredondada | crescimento lento; perfumada; frutos atraem avifauna | |
Tingui-preto | Dictyoloma vandellianum | arredondada | crescimento rápido | |
Ipê-amarelo | Tabebuia chysotricha | arredondada | folhas caducas | |
Barbatimão-falso | Cassia leptophylla | arredondada | bastante ornamental | |
Grandes | Agelim-doce | Andira fraxinifolia | arredondada | bastante resistente |
Sombreiro | Clitoria fairchildiana | arredondada | crescimento rápido; folhas caducas | |
Dedaleiro | Lafoensia pacari | arredondada | folhas caducas | |
Faveira | Pterodon emarginatus | irregular | folhas caducas; necessita pouca água | |
Pinanga | Koelreuteria paniculata | arredondada | bastante ornamental | |
Inadequadas | Flamboyant | Delonix regia | oblonga | raízes superficiais e grande diâmetro de copa |
Pinheiro | Pinus spp | colunar | atingem grandes dimensões e apresentam derrama natural | |
Araucária | Araucaria spp | colunar | atingem grandes dimensões e apresentam derrama natural | |
Figueira | Ficus spp | arredondada | atingem grandes dimensões; raízes superficiais | |
Falsa-seringueira | Ficus spp | arredondada | atingem grandes dimensões; raízes superficiais | |
Chapéu-de-sol | Terminalia catappa | oblonga | raízes superficiais; copa atinge grandes dimensões | |
Chorão | Salix babylobica | pendente | forma de copa inadequada para uso em vias públicas | |
Eucalipto | Eucalyptus spp | colunar | atingem grandes dimensões e apresentam derrama natural |
Quando plantamos uma árvore trazemos inúmeros benefícios, além das maravilhosas sombras, as árvores diminuem a poluição sonora, ajudam a regular a temperatura, liberam oxigênio na atmosfera aumentando a umidade do ar e consequentemente absorvendo gás carbônico, o principal vilão da camada de ozônio.
Mas os cuidados são proporcionais aos benefícios, ao decidir plantar uma árvore você deverá ficar atento a algumas regras, como conhecer a espécie escolhida e saber se ela se adaptara ao clima da região, se a espécie produz frutos ou qual a época de floração; tomar cuidado com redes elétricas e hidráulicas além da sinalização de trânsito e qual o tamanho que árvore atingira em sua fase adulta.
A ARBORIZAÇÃO É ESSENCIAL A QUALQUER PLANEJAMENTO URBANO E TEM FUNÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS COMO:
Propiciar sombra;
Purificar o ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos;
Melhoria do microclima da cidade, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas;
Amortecimento de ruídos.
Atrair aves;
Diminuir a poluição sonora; Redução na velocidade do vento;
Constituir fator estético e paisagístico;
Diminuir o impacto das chuvas;
Contribuir para o balanço hídrico, favorecendo infiltração da água no solo e provocando evapo-transpiração mais lenta
Valorizar a qualidade de vida local;
Assim como valoriza economicamente as propriedades ao entorno;
Em muitos casos, como redutos de espécies da fauna e flora local, até com espécies ameaçadas de extinção, as árvores e áreas verdes urbanas tornam-se espaços territoriais importantíssimos em termos preservacionistas, o que aumenta ainda mais sua importância para a coletividade, agregando-se aí também o fator ecológico, propiciando uma variedade maior de espécies, consequentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças;
Outra função importante da arborização que acompanha o sistema viário é seu préstimo como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Além disso, em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios.
Quem destrói ou danifica lesa ou maltrata, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedades privadas alheias, comete crime ambiental penalizado nos termos do art.49, da Lei 9.605/98.
Fonte: www.emerald.com/www.pierreambiental.com.br(Pierre Siríaco Martins)/www.treebuilders.eu
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