PUBLICIDADE
Nascimento: 05 de abril de 1934, Maquela do Zombo, Angola.
Falecimento: 07 de fevereiro de 1989, Lisboa , Portugal.
Mário António – Vida
Mário António
Erudito, contista e poeta cujos trabalhos concentrou-se alternadamente em culturas angolanas e portuguesas.
Um poeta do amor pessoal e protesto social em seus primeiros anos, Mário António em seus poemas posteriores freqüentemente apresentava retratos verbais de humor, lugares e experiências.
Mário António completou seus estudos primários e secundários em Luanda.
Depois de passar 11 anos como funcionário civil pública na capital angolana, mudou-se para Lisboa em 1965.
Ele visitou e fez palestras nos Estados Unidos em 1979.
Mário António argumentou em seus ensaios que o colonialismo Português produziram um crioulo, ou misto, a cultura em Angola em que as atitudes europeias e africanas, valores e perspectivas foram compartilhados por brancos e negros, bem como mulatos.
Ele era um contribuinte prolífico para jornais e revistas em Angola e Portugal.
Seus principais volumes de poesia incluem Amor: poesias (1960; “Amor: Poemas”), 100 Poemas (1963), e Rosto de Europa (1968; “Cara da Europa”).
Em meados da década de 1980, ele foi o autor de mais de 20 trabalhos em Português, incluindo os poemas, várias coleções de histórias, ensaios culturais e literários em 19 e do século 20-Angola, e traduções.
Mário António – Biografia
Mário António Fernandes de Oliveira, fez os estudos primários e liceais em Angola e Viveu em Portugal desde 1963.
Licenciado em Ciências Sociais e Políticas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e doutorado em literaturas africanas de língua portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa.
Foi considerado dissidente pelo MPLA e menosprezado pelo regime angolano.
Enquanto ensaísta crítico, Mário António estudou, aprofundadamente, a literatura angolana, bem como as próprias estruturas histórico-sociais de Angola, ou não fosse licenciado em Ciências Sociais e Políticas e Doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
Quanto à sua poesia, poder-se-á dizer que Mário António começa por utilizar, inteligentemente, os modelos brasileiros (muito usados na época, até mesmo pela proximidade dos temas, sentimentos e realidades entre Angola e o Brasil), recorrendo também a linhas literárias europeias.
Entrando mais concretamente na temática da sua produção poética, pode dizer-se que esta está amplamente marcada pela temática da infância em que dominam os valores africanos da religiosidade e da fraternidade.
A sua poética está efetivamente marcada por esta “saudade” de um passado real: “saudade” do mundo da infância, em que as relações puras eram possíveis.
Em todas as fases poéticas de Mário António verificamos a permanente oposição entre dois campos distintos – campos esses que marcam a própria vida angolana: de um lado temos a cidade da infância, o tempo de todas as possibilidades, o local da união, o sítio e o tempo mágico em que o homem dependia apenas dos fenómenos da natureza e guiava os seus passos pelos astros; do outro lado, a camada do cimento, as grandes construções que destruíam o espaço amplo e livre do antigamente, a sociedade mesclada: brancos, negros e mestiços.
Sua obra foi, injustamente, relegada à segundo plano.
Morreu em Portugal em 1989, país onde morou desde 1963.
Obra poética
Poesias, 1956, Lisboa, e. a.
Poemas & Canto Miúdo, 1961, Sá da Bandeira, Coleção Imbondeiro;
Chingufo, 1962, Lisboa, AGU;
100 Poemas, 1963, Luanda, Ed. ABC;
Era Tempo de Poesia, 1966, Sá da Bandeira, Coleção Imbondeiro;
Rosto de Europa, 1968, Braga, Ed. Pax;
Coração Transplantado, 1970, Braga, Ed. Pax;
Afonso, o Africano, 1980, Braga, Ed. Pax;
50 Anos – 50 Poemas, 1988, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda;
Obra Poética (inclui todos os livros anteriores), 1999, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Fonte: www.britannica.com/betogomes.sites.uol.com.br/br.geocities.com
Redes Sociais