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27 de Março
É de praxe afirmar que o teatro começou na Grécia. Mas, antes mesmo dos gregos, sabe-se que aconteciam manifestações teatrais na China antiga: os seguidores de Buda expressavam seus sentimentos religiosos através do teatro. Também nos tempos pré-helênicos – século dezenove antes de Cristo -, os habitantes da ilha de Creta, na Grécia, louvavam seus deuses com representações cênicas.
Se formos um pouco mais longe ainda e entendermos o teatro como a imitação de uma ação, encontraremos já no homem primitivo o ato de imitar (como forma de representar as forças da natureza, forças essas que não compreendia e entendia como deuses).
Aliás, tanto as expressões religiosas quanto o drama (e drama entendido aqui como ação imitativa) têm por objetivo provocar a consciência, a renovação das forças do homem para encarar o mundo. No drama, isso representaria uma experiência de desabafo e, nas práticas religiosas, de esclarecimento da vida.
Teatro Grego e Medieval
Na Grécia clássica, as encenações teatrais faziam parte de uma festa religiosa. E cresceu a partir das celebrações dedicadas a Dyonisos (o Baco dos romanos, deus do vinho).
Tanto que o teatro mesmo, o local da encenação, era sempre num lugar consagrado a esse deus, geralmente colado num declive de colina escavado, em formato semicircular, de frente para o mar ou para as montanhas.
O teatro medieval, por sua vez, tinha como objetivo a salvação das almas dos fiéis.
É a partir do Renascimento que os temas profanos começam a imperar, passando depois pelo movimento romântico, realista, naturalista, simbolista, expressionista, surrealista, existencialista, até os tempos atuais.
Quem quer ser ator?
A atriz Tônia Carrero diz que, para ser ator, só talento não basta, é preciso, acima de tudo, ser persistente, perseverante. Para quem pensa seguir o caminho das pedras – das Artes Cênicas -, deve saber desde já que vai ter de mostrar nas provas do vestibular se possui mesmo dom para a coisa. Há um exame de aptidão.
Uma vez no curso, com duração de quatro anos, o aluno terá mais aulas práticas do que teóricas. Técnica vocal, expressão corporal, interpretação dramática e caracterização cênica fazem parte da grade curricular.
Depois, poderá atuar no teatro, em casas noturnas, na TV (comerciais ou novelas), em eventos temáticos. Mas deve estar preparado para a concorrência com os atores sem formação universitária.
Outras áreas de atuação, além do trabalho de ator propriamente dito são:
como cenógrafo, organizando o espaço cênico
como diretor, orientando os atores
como dramaturgo, escrevendo peças, seriados e telenovelas
como dublador, substituindo a fala de personagens de filmes estrangeiros
como produtor, cuidando da parte financeira e contratando mão-de-obra
como teórico, escrevendo livros didáticos ou crítica teatral
Como encontrar trabalho
As cooperativas teatrais, como a Cooperativa Paulista de Teatro, têm se mostrado um caminho facilitador para o ator iniciante. Elas costumam ser consultadas por agências de publicidade que buscam profissionais para atuarem em comercais de TV. Os comerciais, por sua vez, se apresentam como uma vitrine, um trampolim. Muitos atores de novelas começaram suas carreiras fazendo comercial para televisão.
O mercado de dublagem vem crescendo muito. Nessa área, os atores precisam ter registro profissional e algum curso em escolas especializadas (a maioria no eixo Rio-São Paulo). Com o aumento da TV por assinatura, a procura pelo dublador praticamente dobrou.
As oportunidades de se atuar em teatro vem aumentando fora desse eixo. Uma prova disso é a seleção promovida todo ano, em Salvador, pela Fundação Cultural e o Sindicato dos Artistas. Os grupos de teatro escolhidos recebem incentivo financeiro para montar seus espetáculos.
Fonte: www.ibge.gov.br
27 de Março
Quem não gosta de teatro?
De assistir às peças e de participar delas também? Pois é, hoje se comemora o Dia do Teatro, uma arte muito antiga, que nasceu da necessidade de comunicação entre os homens, porque, desde o tempo das cavernas, os homens imitavam os animais para contar sobre suas caçadas.
Mais tarde, as encenações foram usadas para louvar os deuses. E foram os gregos que inventaram o teatro como o conhecemos, com atores e espaços especiais para as peças serem encenadas. Os atores gregos usavam máscaras para representar os papéis femininos, porque, antigamente, as mulheres não podiam atuar.
Hoje em dia, temos muitas formas de fazer teatro – como o teatro de bonecos, de sombras, as óperas, o teatro de rua, musicais e teatros em espaços alternativos. O importante é entrar no clima e contar a história com toda a emoção e a empolgação que uma peça merece.
Fonte: www.sartrecoc.com.br
Dia do Teatro
A data marca o início das temporadas internacionais no Teatro das Nações, em Paris. Sua comemoração foi estabelecida em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro, órgão ligado à Unesco.
O teatro originou-se nas danças ritualísticas das sociedades primitivas. Por volta do século V a.C., passou a representar lendas relativas a deuses e heróis, tendo florescido em diversas partes do mundo, como Índia, Egito, Grécia e China.
Iniciadas pelos jesuítas, durante o século XVI, as produções brasileiras ganharam impulso somente depois da Independência, em 1822. Então, seguiram-se a fase romântica, com foco na literatura cotidiana e histórica do país, e a realista, recheada de humor e sarcasmo na crítica à elite.
Nos anos 40, artistas do leste europeu refugiaram-se no país, introduzindo o método de Stanislávski no Rio de Janeiro. A montagem de Ziembinski para “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues, em 1943, transformou o papel do diretor de teatro no Brasil. As marcações, coreografias e o casamento entre iluminação e cenário originaram efeitos cênicos que se sobrepunham aos atores.
As questões sociais destacaram-se nas peças brasileiras a partir da década de 50, até que veio o regime militar (1964-1985) e apenas textos mais metafóricos conseguiram burlar a censura.
Após este período, o teatro sofreu influência do pós-modernismo, com ironias sofisticadas e concepções ousadas. Nos anos 90, as encenações mostraram tendências à visualidade e o retorno gradativo à palavra, por meio de montagens de textos clássicos.
Hoje o experimentalismo alcança sucesso de público e crítica, com espetáculos encenados em hospitais, cadeias, banheiros públicos, galpões e edifícios abandonados. A técnica circense também é adotada por vários grupos.
Fonte: www.ftd.com.br
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