Coliseu de Roma

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Coliseu de Roma

O Coliseu de Roma era, na época de sua construção, um anfiteatro oval de quatro níveis. Suas arquibancadas de mármore tinham capacidade para 45 mil pessoas.

Denominado anfiteatro Flávio, era conhecido como o Coliseu pelo fato de sua proximidade com a colossal estátua de Nero. Os gladiadores lutavam na arena e, segundo a história relata, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões.

Mundialmente conhecido, o Coliseu, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído no ano 80 d.C., durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga.

A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.

Construído em 72 d.C., sobre o lago da casa de Nero, a Domus Aurea, ficou conhecido como Colosseo porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador que incendiou Roma. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso.

Depois de 1.500 anos o Coliseu voltou a viver. Por um breve período – de 19 de julho a 6 de agosto – o monumento que se tornou símbolo do império romano e da cidade eterna, foi palco de espetáculos.

Eventos que nada têm a ver com os cruéis e violentos jogos da época do império para os quais o anfiteatro Flávio, verdadeiro nome do Coliseu, foi construído.

Sobre os escombros do maior anfiteatro do mundo antigo foi construído um novo palco para encenar peças de Sófocles. Édipo Rei, Antígone e Édipo em Colono foram montadas por companhias da Grécia, do Irã e de Israel, respectivamente em língua original com livreto em italiano.

O palco, feito de pranchas de madeira resistente e indeformável, como era originalmente, medindo 400 metros quadrados – menos de um quarto da superfície total – foi construído sobre parte do que resta dos subterrâneos para que houvesse a possibilidade de se ter ao menos em parte uma idéia de como era o local.

A reconstrução foi feita na parte leste, do lado oposto da bilheteria, zona que pode resistir melhor ao impacto. Para maior segurança, a base é reforçada, aproveitando as paredes da época romana antiga e integrando os espaços vazios com argamassa.

Por esse lado entrava o desfile que abria os jogos, inventados para distrair os romanos das dificuldades e para os imperadores ganharem o apoio da massa. Eram cavalos, tigres, leões, girafas, gladiadores, caçadores e músicos que paravam diante do camarote do imperador que dava início à “festa”.

O Coliseu tinha capacidade para 60 mil espectadores. Agora foi permitida, no máximo, a entrada de 700 pessoas para cada espetáculo, isso para proteger o monumento que está sendo submetido a uma longa e lenta restauração para reforçar a sua estrutura.

A imagem que se tem agora, entrando no imponente anfiteatro de 56 metros de altura, no entanto, não dá uma idéia clara de como era o local. O que resta da fachada externa equivale a cerca de dois quintos do monumento que é sustentado nas extremidades por duas muralhas construídas em 1800.

É preciso usar a imaginação para conseguir visualizar a arena, as arquibancadas e o subterrâneo cheio de corredores, porões e uma rede de canais que podiam transformar a parte central numa área para batalhas. Lá ficavam os animais, as armas e os instrumentos usados durante os espetáculos.

Um meio adotado para eliminar a associação do local com morte é a campanha das Nações Unidas contra a pena capital. Durante este ano, toda vez que, em qualquer parte do mundo, um condenado à morte for poupado, as luzes do Coliseu ficarão acesas por 48 horas.

Fonte: www.virtual.epm.br

Coliseu de Roma

Localização

Localizado a leste do Fórum Romano, o enorme anfiteatro de pedra conhecido como o Coliseu foi encomendado por volta do ano 70-72 pelo imperador Vespasiano da dinastia dos Flávios como um presente para o povo romano.

Em 80 dC, o filho de Vespasiano Tito abriu o Coliseu-oficialmente conhecido como Anfiteatro Flaviano, com 100 dias de jogos, incluindo combates de gladiadores e lutas selvagens animais.

Depois de quatro séculos de uso ativo, o magnífico cenário caiu no esquecimento, e até o século 18 foi utilizado como fonte de materiais de construção.

Apesar de dois terços do Coliseu original foi destruído ao longo do tempo, o anfiteatro continua a ser um destino turístico popular, bem como um símbolo de Roma e sua história longa, tumultuada.

O Coliseu de Roma

O Coliseu de Roma, ou Coliseu, originalmente conhecido como o Anfiteatro Flaviano, foi encomendado em 72 dC pelo imperador Vespasiano. Foi concluída por seu filho, Tito, em 80, com melhorias posteriores por Domiciano.

O Coliseu está localizado a leste do Fórum Romano e foi construído a um design prático, com suas 80 entradas em arco permitindo fácil acesso a 55 mil espectadores, que estavam sentados de acordo com a classificação. O Coliseu é enorme, uma elipse 188m de comprimento e 156 de largura. Originalmente 240 mastros foram anexados ao mísulas de pedra no quarto nível.

História

Mundialmente conhecido, o Coliseu, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.

Os assentos eram de mármore e a escadaria ou arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a meaniana, setor destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ficava no podium e era ladeada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as bases de sustentação da grade de cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Suas arquibancadas tinham capacidade para 80 mil pessoas.

O Coliseu de Roma foi construído sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador.

Conta a história que os gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso e símbolo do Império Romano e da cidade eterna.

Fonte: www.history.com

Coliseu de Roma

O Coliseu outrora conhecido como Anfiteatro de Flávio, deve seu nome à expressão do latim Coliseum, devido ao colossus de Nero que ficava perto a edifícação.

É uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico, era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe.

Os combates entre gladiadores, entre estes e feras ou mesmo combates navais, inseridos no vasto movimento propagandístico romano, concedia uma especial relevância às características essenciais da cultura romana, dos valores morais greco-romanos instituídos e do verdadeiro “tesouro” composto pelas lendas e mitos desta civilização.

Antigamente o Coliseu era “inundado” para treinos de batalhas navais; pois a arena dispunha de um excelente sistema de drenagem, a ponto de quando o sistema estava fechado, devido ao acúmulo de água da chuva, era possível até praticar batalhas navais no interior do Coliseu!

Daí podemos avaliar o grande conhecimento em arquitetura que os romanos possuíam.

Assim, sob a influência dos modelos apresentados, a forma de ver o mundo e de, basicamente, ser das pessoas que compunham o Império alteram-se.

O Coliseu era portanto, e sobretudo, um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII “De temporibus liber”, “Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo”.

Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.

A construção do Coliseu, nome geralmente dado ao anfiteatro flaviano entre o Palatino e o Caelius, foi iniciado por Vespasiano, no ano 70 da nossa Era, e finalizado pelo seu filho, Domitianus.

O edifício será inaugurado por Titus, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois.

Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de quarenta e cinco mil espectadores, constando com três andares.

Quando do reinado de Severus Alexander e Gordianus III, é ampliado com um quarto andar, podendo conter cerca de noventa mil espectadores.

A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.

O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III.

Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.

Hoje em dia o Coliseu é associado aos martírios de cristãos.

Mas essa tese só surgiu na literatura do século XV (na realidade a morte dos martíres foi em prisões).

Apesar de, muito provavelmente, o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o papa Bento XIV consagrou-o, no século XVII, à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado.

Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

Fonte: www.moo.pt

Coliseu de Roma

Coliseu de Roma
Vista lateral do Coliseu – detalhe em maquete da antiga Roma

“Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e se acabará o mundo”.

A profecia do monge inglês Venerável Beda dá a medida do significado que teve para Roma o anfiteatro Flávio, ou Coliseu (Colosseo em italiano), nome que alude a suas proporções grandiosas.

O Coliseu ergue-se no lugar antes ocupado pela Domus Aurea, residência do imperador Nero.

Sua construção foi iniciada por Vespasianus por volta do ano 70 da era cristã.

Titus inaugurou-o em 80 e a obra foi concluída poucos anos depois, na época de Domitianus.

A grandiosidade desse monumento testemunha o poderio e o esplendor de Roma na época dos Flávios, família a que pertenciam esses imperadores.

O edifício inicial, de três andares, comportava mais de cinqüenta mil espectadores.

Dois séculos depois, sua capacidade foi ampliada para quase noventa mil, quando os imperadores Severus Alexander e Gordianus III acrescentaram um quarto pavimento.

O Coliseu foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros).

Sua planta é elíptica e os eixos medem aproximadamente 190 por 155m.

A fachada se compõe de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento.

Os assentos são de mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici ou pórticos, para a plebe e as mulheres.

A tribuna imperial ou pulvinar ficava no podium e era ladeada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.

Por cima dos muros ainda se podem ver as mísulas que sustentavam o velarium, grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores.

Coliseu de Roma
Coliseu com 524m de circunferência e até 90 mil pessoas
(detalhe em maquete da antiga Roma)

A arena do Coliseu foi cenário de espetáculos cruéis, como lutas de gladiadores ou de feras.

Nos subterrâneos ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.

O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos romanos até o tempo do imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo desse século, foi restaurado na época de Valentinianus III.

Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza.

Nos séculos XV e XVI foi diversas vezes saqueado e perdeu grande parte dos materiais nobres de que tinha sido construído.

Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado.

Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento em ruínas foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

O grupo formado pelo Coliseu e pelo vizinho arco de Constantinus I, ao lado das ruínas do forum imperial, é um dos conjuntos arquitetônicos mais evocativos da antiga Roma.

Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br

Coliseu de Roma

Coliseu, o símbolo de Roma – Nada se compara com a emoção de vê-lo pessoalmente

Coliseu de Roma

Num dos lugares mais conhecidos do mundo, vê-mo-lo desde pequenos em fotos, caricaturas, filmes, documentários, mas se são como eu verão que o Coliseu de Roma pessoalmente até parece algo irreal.

Há alguns anos tive a oportunidade de visitar Itália e por conseguinte, Roma. Depois de visitar os principais destaques da cidade, chegou o momento de visitar o Coliseu. Apanhámos o metro que nos deixava precisamente em frente ao monumento.

Enquanto seguíamos caminho já me tinha esquecido de tudo que íamos visitar o Coliseu. Estávamos a conversar muito tranquilamente quando no momento de sairmos para o exterior pude ter a impressão mais incrível que podia esperar. Aí estava ele, imenso e impressionante, o Coliseu!

Dei um grito de emoção e posso assegura-vos que não fui a única. Junto a mím vinham umas jovens, se não me engano alemãs, que ao estarem perante um verdadeiro testemunho da história não deixaram de fazer uma expressão de assombro que valia mais que mil palavras.

Ao entrarmos no Coliseu e imaginarmos tudo o que ali se passou, pessoas que expunham a vida para divertimento das massas. Alguns obrigados eram escravos e prisioneiros; outros por gosto pela adrenalina e outros para serem admirados.

Estava eu ali numa das zonas do Coliseu e interpelava-me quanto sangue se havia derramado naquela arena…pareceu-me até ouvir o estrondo de uma multidão à minha volta aplaudindo ou vaiando o seu competidor e perguntava-me se o deixariam viver ou dar-lhe-íam o golpe final.

Nesse momento regresso a mim e existem uma série de sentimentos juntos pelo que foi uma maravilha da antiguidade e um cemitério de muitas almas, algumas delas inocentes. Mas o que nunca poderei esquecer foi a emoção de estar cara a cara com um testemunho da história.

Fonte: www.queroaitalia.com

Coliseu de Roma

O Coliseu de Roma

Depois dos grandes espetáculos das corridas de bigas do Império Romano que eram até mesmo mais perigosas do que as corridas de Fórmula 1, chega a vez dos fortes combates entre gladiadores, feras e outros no Coliseu de Roma – Itália.

Uma das cidades com maior importância na história mundial, sendo um dos símbolos da civilização européia, que segundo a tradição, foi fundada por um dos irmãos gêmeos (Rômulo e Remo), “Rômulo” conhecido como o “Pai da Pátria” em 753 a.C..

Alguns autores acreditam que Roma foi fundada pelos Etruscos, mas na opinião dominante, a cidade teria sido fundada pelas próprias populações do Lácio.

Coliseu de Roma
Anfiteatro Flávio – Coliseu de Roma – Coliseum

Roma teria se originado de um forte construído por latinos e sabinos no monte Capitolino, às margens do rio Tibre. Conserva até hoje inúmeras ruínas e monumentos na parte da cidade antiga.

A cidade tem cerca de 3,6 milhões de habitantes. Entre esses antigos monumentos encontra-se o anfiteatro Flaviano, conhecido como o Coliseu (Coliseum em Latim) uma exceção entre os anfiteatros da época pelo seu volume e relevo arquitetônico, sua construção teria sido iniciada por Vespasiano no ano 70 d.C. e finalizada pelos seus filhos Domiciano e Tito, e em 80 d.C. inaugurada.

O Coliseu com mais de 50 metros de altura, cobria uma área elipsóide com 188 x 156 metros, três andares, que mais tarde com o reinado de Severus Alexander e Gordianus III foi ampliado com um quarto andar, sendo capaz de suportar de 70 a 90 mil espectadores.

Foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e corintias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

Período ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.

Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passadeira superior de madeira, para o caso de algum acidente.

Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do Imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo deste mesmo século, foi alvo de um extensivo restauro na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transforma-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.

Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

A imponência desse monumento testemunha o verdadeiro poder e esplendor de Roma na época dos Flávios. Em Fevereiro de 2004 foi lançada uma reportagem na BBC BRASIL.Com, com os planos da Prefeitura de Roma de remodelar a região antiga da cidade para dar uma “melhor perspectiva do visual da Roma Antiga”, os planos previam a reconstrução das partes que faltam da muralha exterior do Coliseu, o que causou muitos protestos na Itália.

Muitos acadêmicos dizem estar “indignados” com a idéia de transformar o centro de Roma no que eles temem que se torne um “parque temático de arqueologia”.

Coliseu de Roma
Anfiteatro Flávio – Coliseu de Roma – Coliseum – Interior

Roma teria se originado de um forte construído por latinos e sabinos no monte Capitolino, às margens do rio Tibre. Conserva até hoje inúmeras ruínas e monumentos na parte da cidade antiga.

A cidade tem cerca de 3,6 milhões de habitantes. Entre esses antigos monumentos encontra-se o anfiteatro Flaviano, conhecido como o Coliseu (Coliseum em Latim) uma exceção entre os anfiteatros da época pelo seu volume e relevo arquitetônico, sua construção teria sido iniciada por Vespasiano no ano 70 d.C. e finalizada pelos seus filhos Domiciano e Tito, e em 80 d.C. inaugurada.

O Coliseu com mais de 50 metros de altura, cobria uma área elipsóide com 188 x 156 metros, três andares, que mais tarde com o reinado de Severus Alexander e Gordianus III foi ampliado com um quarto andar, sendo capaz de suportar de 70 a 90 mil espectadores.

Foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e corintias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

Os assentos são em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.

Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passadeira superior de madeira, para o caso de algum acidente.

Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do Imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo deste mesmo século, foi alvo de um extensivo restauro na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transforma-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.

Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

A imponência desse monumento testemunha o verdadeiro poder e esplendor de Roma na época dos Flávios. Em Fevereiro de 2004 foi lançada uma reportagem na BBC BRASIL.Com, com os planos da Prefeitura de Roma de remodelar a região antiga da cidade para dar uma “melhor perspectiva do visual da Roma Antiga”, os planos previam a reconstrução das partes que faltam da muralha exterior do Coliseu, o que causou muitos protestos na Itália.

Muitos acadêmicos dizem estar “indignados” com a idéia de transformar o centro de Roma no que eles temem que se torne um “parque temático de arqueologia”.

Fonte: www.misteriosantigos.com

Coliseu de Roma

Coliseu de Roma

Maior e mais famoso símbolo do Império Romano, o Coliseu era um enorme anfiteatro reservado para combates entre gladiadores ou opondo esses guerreiros contra animais selvagens. Suntuoso, era mais confortável do que muitos estádios modernos.

Sua construção foi iniciada no ano 72 d.C., por ordem do imperador Flávio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no local de um antigo palácio de Nero, seu antecessor no comando do império.

As obras levaram oito anos para serem concluídas e, quando tudo ficou pronto, Roma já era governada por Tito, filho de Vespasiano. Para homenagear seu pai, Tito batizou a construção de “Anfiteatro Flaviano”.

Alguns historiadores especulam que o nome Coliseu só apareceria centenas de anos depois, talvez no século 11, e teria surgido inspirado no Colosso de Nero, uma estátua de bronze de 35 metros de altura, que ficava ao lado do anfiteatro.

Os primeiros combates disputados para comemorar a conclusão do Coliseu duraram cerca de 100 dias e se estima que, só nesse período, centenas de gladiadores e cerca de 5 mil animais ferozes tombaram mortos em sua arena de 85 por 53 metros. Os jogos levavam o público ao delírio.

Suas arquibancadas, construídas a partir de 3 metros do solo, acomodavam mais de 50 mil pessoas.

Um camarote bem próximo à arena era destinado ao imperador de Roma, que era reverenciado pelos gladiadores antes dos espetáculos com uma saudação que se tornaria famosa: “Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam”.

O anfiteatro, o primeiro permanente erguido em Roma, funcionou como o principal palco de lutas da cidade até o ano 404, quando o imperador Flávio Honório proibiu definitivamente os combates entre gladiadores.

Depois disso, o Coliseu teve diversos usos. Chegou a ser empregado como cenário para simulações de batalhas navais, ocasiões em que a área ocupada pela arena era alagada.

Durante a Idade Média, o mármore e o bronze de sua estrutura foram sendo saqueados aos poucos e usados para ornamentar igrejas e monumentos católicos. Peças de mármore do anfiteatro foram empregadas até na construção da famosa Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Já no século 11, quando Roma era dominada por uma família de barões, o Coliseu foi transformado em uma fortaleza, abrigando membros de uma família nobre, os Frangipane, que usaram a edificação para proteger-se em suas batalhas contra grupos rivais.

Hoje, apesar de estar em ruínas – e até sob a ameaça de desabamento – o Coliseu ainda guarda sua majestade. Localizado bem no centro da capital italiana, rodeado por avenidas, ele é considerado o principal sítio arqueológico da cidade e recebe, anualmente, mais de 3 milhões de visitantes, que circulam dentro dele para sentir um pouco o clima do mais grandioso anfiteatro da Antiguidade.

O anfiteatro resistente…

Construção sobreviveu ao tempo, a saques e grandes terremotos

1 – Reforma constante: As primeiras escavações arqueológicas no Coliseu aconteceram no final do século 18. A partir daí, diversas restaurações foram feitas para preservá-lo. A última terminou em 2000, após recuperar a face externa dos arcos de mármore
2 – Arena gigante: O Coliseu tem 48,5 metros de altura, o equivalente a um prédio de 12 a 15 andares. Com forma elíptica, ele mede 189 metros no maior de seus eixos e 156 metros no menor. Ninguém sabe ao certo qual arquiteto o projetou
3 – Corredores preservados: Entre as ruínas ainda dá para identificar os corredores que levavam às arquibancadas. Eles foram projetados para criar acessos exclusivos para as diferentes classes sociais da época. Amplos, permitiam que os 50 mil espectadores ocupassem ou deixassem seus lugares em poucos minutos
4 – Material de primeira: Mais de 100 mil metros cúbicos de mármore travertino (de cor clara) foram usados na construção do estádio, principalmente no revestimento da fachada exterior. Mas esse material foi pilhado ao longo dos séculos, restando pouco dele no Coliseu. Tijolos, blocos de tufa (uma espécie de pedra vulcânica) e concreto também ajudaram a erguer o anfiteatro
5 – Ameaça natural: Desde a sua construção, no século 1, vários terremotos destruíram o Coliseu. Os historiadores estimam que o primeiro grande tremor aconteceu entre os anos 523 e 526. Na primeira metade do século 9, outro terremoto destruiu as colunas do piso superior e, em 1231, um forte abalo derrubou parte da fachada externa
6 – Labirinto de ruínas: O subsolo do Coliseu só foi escavado há pouco mais de um século. Ele ficava abaixo da arena de lutas e tinha uma cobertura de madeira sobre a qual era despejada areia. Nessa intricada rede de corredores, salas, elevadores e jaulas ficavam os gladiadores e as feras antes de entrarem em cena.

…E o verdadeiro coliseu

No tempo dos jogos, o estádio tinha toldo retrátil, feras e gladiadores

1 – Tribuna vip: Uma entrada exclusiva dava acesso ao camarote destinado ao imperador romano e seus convidados. Essa tribuna especial ficava num ponto privilegiado do anfiteatro, bem próximo à arena. O prefeito de Roma também tinha direito a um camarote particular
2 – Fachada monumental: A fachada do anfiteatro impressionava pela riqueza de acabamento. Diferentes estilos de colunas ornavam os vários níveis de piso: as dóricas ficavam no térreo, as jônicas no primeiro andar e as coríntias no segundo. Cada um desses pisos tinha 80 arcos, com cerca de 7 metros de altura cada. A fachada ainda era decorada com centenas de estátuas de bronze
3 – Arena da morte: No início, os gladiadores que lutavam nos jogos eram soldados em treinamento. Com o tempo, escravos, criminosos ou prisioneiros de guerra assumiram esse papel. Eles se enfrentavam com lanças, espadas, tridentes, redes e escudos. Mais de 10 mil gladiadores morreram em três séculos de combates, duelando entre si ou enfrentando animais ferozes
4 – O caminho das feras: Os animais usados nos espetáculos – principalmente leões trazidos das colônias romanas na África – percorriam um intricado caminho do subsolo até a arena. Primeiro, eles eram levados para pequenas jaulas, que eram suspensas (num elevador rudimentar) até um corredor. De lá as feras subiam alguns lances de escada para, finalmente, surgirem na arena de combate pela abertura de um alçapão
5 – Polêmica cristã: Não há consenso entre os historiadores se o Coliseu foi usado para sacrifícios de cristãos quando estes eram perseguidos pelos romanos. Essa versão foi sustentada pela Igreja Católica, mas não há provas conclusivas de que os martírios de fato aconteceram no anfiteatro
6 – Proteção solar: As coberturas retráteis, que podem ser abertas ou fechadas, parecem coisas dos tempos modernos. Mas nos seus dias de glória o Coliseu já teve um sistema parecido. No topo do estádio, preso a 240 mastros, estendia-se um enorme toldo retrátil, que podia proteger os espectadores do sol. A arena, no entanto, nunca ficava sombreada
7 – Arquibancada dividida: As apresentações de luta no Coliseu eram gratuitas.As dezenas de milhares de espectadores se dividiam nas arquibancadas em cinco diferentes setores conforme sua posição social. Enquanto os senadores de Roma sentavam bem próximos da arena de combate, as pessoas de baixa renda, por exemplo, ficavam no último piso do estádio

Fonte: mundoestranho.abril.com.br

Coliseu de Roma

Coliseu de Roma
Coliseu de Roma

O Coliseu é uma das principais atrações da Itália. No passado era uma arena de “jogos”, usada na época do Império Romano.

Muitos destes jogos eram violentos combates mortais entre escravos e gladiadores.

A capacidade do Coliseu era de até 50.000 espectadores.

A construção iniciou-se em torno do ano 70 d.C e levou cerca de 10 anos para ser finalizada.

Fonte: hotel-turismo-guia.com

Coliseu de Roma

Fotos

Coliseu de Roma

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